sexta-feira, 16 de outubro de 2020

De Tal Maneira

 

"Pense em João 3:16.

O que me impressiona em Deus não é Ele ter amado. Afinal, Ele é amor e não se poderia esperar outra coisa dEle. “Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4:8).

Também não me impressiona Ele ter amado o mundo. Ele é misericórdia, compaixão, empatia, graça. O que esperar de alguém assim? Que Ele amasse só quem é amável? Claro que não, senão Ele estaria exercendo somente a justiça dos homens. “Se fizerem o bem aos que lhes fazem o bem, que recompensa terão? Até os pecadores fazem isso. […] Ele é bondoso até para os ingratos e maus. Sejam misericordiosos, como também é misericordioso o Pai de vocês” (Lc 6:33‭-‬36).

Não me impressiona, também, Deus ter dado seu Filho unigênito. Pois junte o amor e a misericórdia já mencionados e fica claro que alguém assim jamais hesitaria em dar o seu melhor pelos necessitados de salvação. “Em tudo tenho mostrado a vocês que, trabalhando assim, é preciso socorrer os necessitados e lembrar das palavras do próprio Senhor Jesus: ‘Mais bem-aventurado é dar do que receber’” (At 20:35).

Tampouco me surpreende Deus ter feito tudo isso para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Afinal, o Senhor nos criou para conviver com Ele, não para vivermos distantes. Ele nos formou para vê-lo face a face, não para nos ser invisível. Ele criou cada um de nós para a eternidade ao seu lado, sem sofrimento nem dor, e não para o fogo eterno, que não foi idealizado para nós, mas foi “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41).

Agora… sabe o que me emociona? O “de tal maneira”. Isso me impacta. Deus poderia nos amar. Poderia exercer misericórdia. Poderia dar seu melhor por nós. Poderia restabelecer nossa comunhão. Mas poderia ter feito isso de modo tranquilo, morno, manso, calmo, blasé. Mas, não. Ele amou “de tal maneira”. Em outras traduções da Bíblia, ele amou “tanto”.

Isso fala de intensidade. De um amor explosivo, transbordante, infinito, que é mais amplo do que todas as galáxias conhecidas e desconhecidas pelo homem. Um amor cuja dimensão é incompreensível e inalcançável pela nossa razão limitada. Um amor único, exclusivo, exemplar. Eu e você estávamos mortos em nossos delitos e pecados quando Deus nos amou de tal maneira, isto é, estávamos mortos, putrefactos, em decomposição, exalando um cheiro espiritual insuportável. E, ainda assim, ele nos abraçou, beijou e amou de tal maneira.

Inacreditável. Embora seja absolutamente impossível a um ser humano amar como Deus ama, é perfeitamente possível esforçar-se ao máximo para levar nosso amor à última consequência. Amar no limite de nossas capacidades. Mas saiba de algo: isso vai te custar muito caro, como custou a Deus. Amar às últimas consequências exigirá de mim e de você negar-se. Tomar a própria cruz. Chorar amargamente, por ter de suportar injustiças, maldades e não devolver mal com mal, abençoando quem nos persegue e orando por eles, “Porque, se vocês amam aqueles que os amam, que recompensa terão?” (Mt 5:46).

Que Deus nos ajude. Que Deus nos ajude a amar quem não é amável com um trilionésimo do amor com que Ele nos amou – e ama. De tal maneira. Que impressionante. Que extraordinário. De tal maneira. Diante disso, só me restam duas orações: “Obrigado!” e “Ajuda-me a amar!”.

Paz a todos vocês que estão em Cristo"

Artigo em Megaphone Adv

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Ele é digno?

 



Só para refletirmos!


terça-feira, 8 de setembro de 2020

Que tipo de herói procuramos?

 Tantas vezes vejo na televisão a apresentação dos heróis Marvel que senti necessidade de escrever isto

Como queremos os nossos heróis? Que heróis preferimos?

Vivemos numa época de tecnologia, ciência, progresso. Uma época em que o ideal é resolvermos os nossos problemas de uma forma autónoma, usando todos os meios que o desenvolvimento colocou ao nosso alcance, para não dependermos de ninguém. Temos programas de autoajuda, livros de autoajuda. Quer uns quer outros nos garantem que a força está em nós, que a luz brilha no nosso interior. Só precisamos procurar e usar.

Mas ainda assim, gostamos que algumas coisas sejam resolvidas por alguém que não nós. Coisas a que não conseguimos chegar, coisas a que temos receio de chegar, porque nos ultrapassam, porque nos assustam, porque achamos grandes demais para nós, mesmo quando achamos que encontrámos a nossa força e luz interiores.

E é nessa altura que procuramos heróis.

No mundo atual a maior parte das pessoas não acredita em mais nada além da vida que vive. Do dia a dia, mais ou menos agradável que se vive, até que um dia se morre. Mas ainda assim queremos vivê-lo em paz (?) em segurança (?) com alguma esperança (?). E para conseguirmos isso precisamos de quem nos garanta isso.

Temos as forças de segurança que nos protegem dos bandidos e os bombeiros que nos protegem dos assaltos da natureza (mesmo que manipulados pelo homem), mas há sempre um desejo mais profundo que estes não conseguem alcançar. E os heróis são-nos oferecidos de bandeja, nos anúncios de livros de banda desenhada ou de filmes. E embora sejamos racionais e científicos quantas vezes não damos por nós a desejar um herói desses, de verdade? Precisamos desses heróis que são mais fortes que tudo, mais poderosos que todos. Não é à toa que os heróis dos filmes e de banda desenhada estão cada vez mais sofisticados, mais fortes, mais poderosos, mais mágicos e, no entanto… mais próximos de ser homens e mulheres do que nunca. Alguns continuam a vir de planetas longínquos, pois o homem tem um fascínio pelo que é estranho e inacessível, mas são criados cada vez mais terrestres e humanos.

A maior parte dos heróis da Marvel (especialista em super heróis) vem de planetas longínquos, embora também os haja do planeta Terra. Os primeiros com capacidades que a sua raça lhes outorga, os segundos porque sofreram alguma alteração genética ou fazem uso de armas altamente sofisticadas desenvolvidas pela ciência. O importante é que eles cheguem onde nós, simples mortais, não chegamos. Esperamos que eles resolvam os nossos problemas. No entanto, desejamos que eles lidem nas suas próprias vidas, com problemas semelhantes aos nossos. Desejamos que eles sofram desilusões semelhantes às nossas. Desejamos que dentro de uma carapaça e capacidade super humana, eles sejam sofredores como nós. Temos um certo carinho por heróis sofredores que buscam qualquer coisa e ainda queremos que sejam simpáticos. Porque os queremos perto, semelhantes e acessíveis porque continuamos a recear o desconhecido e não nos sentimos próximo de quem não é igual a nós. E também, de preferência, os idealizamos imortais, para estarem continuamente ao nosso dispor.

Toda esta busca incessante do homem é resultado da sua origem. A humanidade não sabe, não quer saber ou nem aceita, mas no fundo busca algo mais do que o que esta vida lhe traz, porque a sua origem tem algo mais do que a vida aparenta.

Jesus Cristo não é herói mas reúne todas as condições que procuramos em um herói e muitas mais:

Veio de longe

João 1: 1,2 – No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.

Veio habitar na Terra como um de nós

João 1: 14 – E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Filipenses2:7 – Pelo contrário, privou-se do que era Seu e tomou a condição de escravo, tornando-se igual ao homem.

Vive para sempre

João 10:17-18 - Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.

João 20:9 - Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.

Romanos 7:24-25 - Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

Tem capacidade de chegar e fazer o que nós não conseguimos nem imaginar

Marcos 4:39-44 – E ele despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé? E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?

João 11:43,44 – E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.

Marcos 5:24-34 - E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue,
E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior;
Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste.
Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei.
E logo se lhe secou a fonte do seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.

Marcos 5:1-20 – Curou um homem que estava, havia anos atormentado por demónios, libertando-o do poder deles.

Identifica-se com os nossos problemas

Isaías 53:4, 5 – Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

E tem as nossas necessidades

Marcos 1:35 – E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.

É amoroso e acessível

Mateus 9:36 - E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.

Marcos 10:51 – E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista.

No entanto e embora o desconhecido exerça algum fascínio sobre nós, é o Temor desse desconhecido que nos faz afastar de Jesus. Não O buscamos para O conhecer o suficiente e depois não queremos as exigências que nos faz.

Queremos que os heróis que nós criamos ou procuramos “nos salvem” e nos deixem seguir na nossa vidinha, descansados. Jesus salva-nos e quer transformar-nos para recebermos as bênçãos que a Sua salvação nos traz.

Jesus é mais completo que qualquer herói que a nossa mente possa idealizar e é nosso. Deus deu Jesus à humanidade para nos salvar. Isso significa que temos de O aceitar como tal, ou a sua entrega não resulta na nossa vida.

Os heróis dos filmes e livros de quadradinhos estão à espreita para agir a favor de quem deles precisa e depois vão embora, até uma próxima necessidade.

Jesus agiu e age antes de nós percebermos que precisamos d’Ele e não vai embora, para não nos deixar de novo perdidos neste mundo.

Ele quer que tenhamos vida em abundância - João 10:10 – O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.

Quer que tenhamos a certeza da Sua salvação - João 3:16,17 – Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

E quer que descansemos nas Suas promessas, para não andarmos em constante aflição - Isaías 41:10 - Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.


E quer dar-nos a vida eterna que neste mundo pensamos que é apenas apanágio de heróis de ficção - João 11:25-26 - Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá


Jesus não é herói. Jesus é Deus. Jesus é a expressão exata de quem Deus é. Ele mostrou ter todo o poder de Deus com suas ações e várias vezes se identificou com Deus em suas palavras. Jesus é Emanuel, "Deus connosco". É o Deus que nos criou e nos deu a vida que buscamos a todo o custo preservar. Ele é O que plantou em nós o desejo de mais, para que O busquemos.

Mas temos que O buscar e aceitá-Lo como nosso Tudo e deixar que nos salve!

 



segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Restauro de livro #7,5

 Digo #7.5 porque de uma vez só, fiz restauro em duas bíblias.

Tinha as duas à mão, e já que preparava os acessórios e material para uma aproveitava para a outra.

Bíblias antigas e um pouco maltratadas, por várias razões, mas que no final ficaram com um aspeto mais digno, embora talvez não tão precioso quanto o original.

A primeira estava assim:






Ficou assim:



A segunda, mais antiga e vitima de um ataque canino há mais de trinta anos, estava assim:






E ficou assim:


Não ficam com o mesmo aspeto de idade, que lhes dão um ar solene, porque não tenho materiais adequados para fazer as capas, mas pelo menos, ficam decentes.





sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Centro de mesa ou toalha em patchwork

 Eu não disse que andei a arrumar as gavetas e na segunda fase, decidi que os bordados a ponto de cruz que lá andavam tinham que ser usados?

Pois bem. Destes quatro bordados que foram feitos na intenção de fazer quadros com as estações do ano, nasceu um centro de mesa ou uma toalha pequena.





Escolhi dois retalhos maiores que estavam na gaveta e joguei com eles para que o trabalho saisse minimamente interessante e combinado.




O forro é igual ao tecido florido e o remate ficou simples.



Tenho um cortador circular, mas raramente o uso porque acho que preciso de uma régua larga de patchowork para que a utilização seja eficaz. Por tanto, como costume, corto tudo à tesoura e acaba por não ficar nem esticado nem à esquadria (como devia ficar) depois do trabalho terminado.




quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Porta trecos

 Não sei se o nome está adequado para a peça que se segue. 

Na arrumação das gavetas do tal móvel dos trapos, encontrei alguns bordados de ponto cruz de há anos que por ali andam, sem nunca terem tido uso e outros que já tiveram um determinado uso e agora estão por ali quase abandonados.

Decidi que devia dar-lhes uso e este foi o primeiro.

Com parte de umas pernas de umas calças de ganga, resolvi fazer um porta trecos que també é comumente chamado de lixeira. Pode sim, usar-se para linhas e trapos quando se costura, ou papeis e outros restos de materiais quando se faz artesanato, mas também se pode usar para abrigar uma garrafa de água, se as usamos de litro e não as queremos à vista.

Esta boneca foi bordada pela minha filha há uns vinte anos quando ela achou que queria aprender a fazer ponto de cruz e lhe serviu de experiência e nada mais, nem nunca mais. Recortei um pesponto que tinha em volta, desfiei o quadrilé e cosi no tecido que serviria de forro interior.


Porque o bordado é bastante grande e eu queria que se visse a "perna" da calça, ficou uma peça alta.



Daí poder ser usada para alojar garrafas de água em cima das mesas ou secretárias.


Neste momento está na cómoda no meu quarto com todos os cabos e auscultadores que normalmente se usam e ainda tem o leque que anda sempre à mão.


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Mini mantas de retalhos

 Cheguei à conclusão, mais uma vez, que os retalhos não acabam. Nunca!

Eu não tinha feitro uma manta de quase 200x200cm para acabar com retalhos? Pois como é que quando decidi que ia arrumar as gavetas do meu móvel dos trapos e afins, descobri mais uns quantos (muitos!) retalhos.

Decidi fazer duas manta mini, para não misturar tecidos tão diferentes uns dos outros e isto foi o que saiu.









A próxima não está muito nítida, mas é apenas para mostrar o tecido que usei na parte de baixo, para as duas. Para aproveitar.



sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Que faz Deus quando o mundo morre aos poucos?

 

Apesar de tudo o que há por esse mundo fora, que conhecemos ou não, o certo é que ainda não estavamos recuperados da tragédia com um nome que se tornou demasiado conhecido desde há cinco meses a esta parte - Covid.19.

Na madrugada do dia 5, o mundo ultrapassou a marca dos 700 mil mortos provocados pelo Covid-19 desde o inicio da pandemia, com 18 milhões de casos confirmados. No dia 4 uma explosão  devastou  a área portuária de Beirute, capital do Líbano. A tragédia deixou mais de 100 mortos, 4 mil feridos e 100 desaparecidos, segundo estima a Cruz Vermelha Libanesa.


Ellen G. White, escritora norte americana alertou, há muitos anos atrás: "Tempos de perplexidade se acham diante de nós. O coração dos homens está desmaiando de terror das coisas que sobrevirão ao mundo" (Eventos Finais, p. 19).

E ante o terror do que nos assola, quantos de vós já se perguntaram: Onde está Deus nestas alturas? Que faz Deus quando o mundo morre aos poucos?

O mundo está a atingir o seu final, porque o sofrimento e a dor não podem durar para sempre. Mas enquanto sucedem e sofremos, Deus está atento e embora nos pareça, não nos abandona.
"Nossas aflições comovem a Deus, mas também O movem a revelar Seu propósito. Nem sempre veremos a evidência de Seu poder hoje ao enfrentarmos desastre, dor e morte. Podemos, ao contrário, apenas sentir Suas lágrimas. Não obstante, o Novo Testamento torna claros os propósitos de Deus. Por fim, Deus fará novas todas as coisas (Apocalipse 21:5)."

Podem ler todo o artigo AQUI



segunda-feira, 20 de julho de 2020

Os animais irão para o céu?

Cada vez mais me interessa uma certa mudança no tipo de publicações a fazer neste blogue.
Não abandonarei a vertente de artesanato que me levou a criá-lo, mas irei muito mais vezes amiúde colocar outras publicações.

Imagem retirada de: 


E mais uma vez, aproveito a publicação de um dos meus blogues de eleição, que faz todo o sentido (sempre) mas hoje em especial, 24 horas depois da calamidade que ocorreu no "abrigo" para animais  em Santo Tirso. Local que deveria ser de resgate e cuidado para animais abandonados e se revelou local de morte, por negligencia agravada.
Não direi mais nada sobre a notícia que corre todas as redes sociais e noticiários, mas partilharei parte da publicação do blogue MegaphoneAdv, onde porderão ler a publicação na totalidade.


Mesmo quem acredita e aceita o céu -  não na altura da morte o que é contra o escrito na Bíblia, mas quando Jesus voltar para buscar os remidos - muitas vezes se pergunta: E os nossos amigos de quatro patas? Afinal há muitos textos que falam da existência de animais na Nova Terra.

"Entramos, então, num campo cheio de todas as espécies de animais: o leão, o cordeiro, o leopardo, o lobo, todos juntos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompanharam" (Eventos Finais, p. 288). "Ali o homem será restaurado à sua perdida realeza, e a ordem inferior de seres de novo reconhecerá o seu domínio; os animais ferozes tornar-se-ão mansos e os ariscos, confiantes" (Visões do Céu, p. 149)"


A Bíblia não fala da ressurreição dos animais, nem nos garante que teremos o mesmo animalzinho de estimação, mas fala de tal forma do cuidado de um Deus amoroso, que sabendo que Ele é poderoso até para os recriar, podemos ficar descansados que Ele fará o que for melhor para a nossa felicidade, Seu objetivo principal.


“Lembrou-se Deus (aqui o termo indica o interesse de Deus e Sua graça em favor de alguém) de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca” (Gênesis 8:1). Ao orientar Noé a sair da arca, além de abençoar a raça humana o Senhor abençoou também os animais (Gênesis 8:15-17).

“Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo ou o seu jumento, lho conduzirás. Se vires prostrado debaixo da sua cerca o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo” (Êxodo 23:4 e 5).

“Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento” (Êxodo 23:12). Mesmo os animais devem ter o direito ao repouso sabático! (Conferir Êxodo 20:8-11).

“Tornou o Senhor: tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” (Jonas 4:10 e 11).


E também nos diz qual é a nossa responsabilidade para com os animais:

“o justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel” (Provérbios 12:10)

E um texto com uma explicação sobre o que o pecado fez a toda a criação:

“É por causa do pecado do homem que 'toda a criação geme e está juntamente com dores de parto' (Rm 8:22). O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 443).



terça-feira, 14 de julho de 2020

Ondas em água doce: Céu ou Inferno?


No meio do caos deste mundo, ou até da calmaria, em que tudo se tenta explicar à luz da ciência e em que a evolução é palavra-chave, começa a desenvolver-se a ideia de evolucionismo teísta - ideia filosófica criacionista que procura conciliar a ideia de uma divindade e a teoria da evolução. Porque o homem começa a perceber que o boom e a evolução natural das espécies, per si, não explica tudo e começa a fazer falta, alguma outra explicação?

Então, vamos por momentos permitir-nos aceitar que existe um Ser Superior, Criador e que tudo o que conhecemos e cientificamente se pretende explicar, afinal é mais que isso. É sobrenatural mesmo!
Vamos assumir que esta vida aqui, com os seus momentos bons e maus, que "termina" em morte, afinal não é o TUDO e há decisões a ser tomadas enquanto aqui vivemos.
Escolhemos o céu ou o inferno?

A publicação que se segue tem direitos de autor no blogue MEGAPHONE ADV e pode ser lida na íntegra aí:


Stairway to Heaven (Escada para o Céu)
O Céu é uma realidade. É um lugar. É onde Deus vive com os outros membros da Divindade e uma hoste de anjos não-caídos. Também é o lugar em que viveremos durante mil anos, se permanecermos ao lado de Deus. Quando Cristo voltar e tiver lugar a primeira ressurreição, os santos ressuscitados acompanharão seu Senhor para o Céu, onde permanecerão por mil anos (Apocalipse 20:4-6). Depois disso, ocorrerá uma série de eventos culminando com a criação de um “novo céu” e uma “nova Terra” (Apocalipse 21:1), em que os remidos então viverão para sempre. 

O pastor e escritor Dr. Steven J. Lawson escreveu sobre o céu: "Não se enganem, o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza!" (Heaven Help Us! Truths About Eternity That Will Help You Live Today, p. 16) 

Highway to Hell (Estrada para o Inferno) 
Mas o inferno também é uma realidade. A crença popular de um lugar em que os pecadores serão atormentados e queimarão por toda a eternidade não tem apoio bíblico. Mas também não tem esse apoio a ideia popular de que, no fim, todos serão salvos. Os que rejeitam as boas-novas de salvação e recusam obediência a Deus serão julgados, condenados e enfrentarão uma morte da qual nunca haverá ressurreição. Os que creem que todos serão salvos argumentam que um Deus de amor não permitiria que ninguém perdesse a felicidade eterna. Eles têm certa razão até onde dizem que Deus é o amor personificado e quer salvar a todos. Mas, tragicamente, nem todos querem ser salvos. 


Deus sabe quem vai ser salvo e quem se perderá, porque Ele é “perfeito em conhecimento” (Jó 37:16) e “conhece todas as coisas” (1Jo 3:20), inclusive “o que há de acontecer” (Is 46:10). Mas esse conhecimento divino não restringe de qualquer forma a liberdade humana de escolher o caminho da salvação ou da perdição.

Embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos indistintamente, somente aqueles que a aceitam pela fé serão salvos (ver Ef 2:8-10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). A perdição dos ímpios não é, portanto, o resultado de um decreto divino arbitrário, mas sim a consequência natural de haverem rejeitado individualmente a oferta de salvação.

A. W. Tozer comenta: “Certas coisas foram decretadas pelo livre-arbítrio de Deus, e uma delas é a lei da escolha e suas consequências. Deus declarou que todo aquele que voluntariamente se entrega a Seu Filho Jesus Cristo na obediência da fé, receberá a vida eterna e se tornará filho de Deus. Decretou também que aqueles que amam as trevas e continuam em sua rebeldia contra a suprema autoridade do Céu, permanecerão em estado de alienação espiritual e sofrerão afinal a morte eterna” (Mais Perto de Deus, p. 132).

Embora Deus haja predestinado à salvação todos os que voluntariamente aceitam a Cristo (ver Ef 1:314), Ele não predestinou ninguém para a perdição. Que compete ao próprio homem (e não a Deus) escolher o seu destino é óbvio nas seguintes palavras de Josué 24:15: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”

Toda a humanidade aguarda um de dois destinos: "Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo" (João 5:29). "Ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe pois a vida, para que vivas com a tua posteridade" (Deuteronômio 30:19).


Você decide 
Ellen G. White diz sobre essa fundamental decisão: 

"Há muitas almas que vacilam entre o caminho do Céu e o do inferno. Há sutis e enganadoras influências que desviam almas de Deus e das coisas celestiais" (Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 49).

"Toda alma tem um Céu a ganhar, e um inferno a evitar. E as instrumentalidades angélicas acham-se todas prontas a vir em auxílio da alma tentada e provada" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 96).

Conclusão
Deus nos deu a vida, e durante a nossa existência temos uma escolha a fazer. A mais importante de todas, e esta decisão é com relação a nossa vida eterna. "Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho" (Mateus 7:13-14). Aceitemos a Jesus e nos preparemos para o Céu. O Céu existe, sim, e está ao nosso alcance. O Céu é a morada de Deus, e será a morada daqueles que creem nEle. Jesus nos prometeu um lugar no Céu: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:1-3). 

terça-feira, 23 de junho de 2020

Manta de retalhos #2

Acabei a manta.
Ou seja, apliquei o contorno que faltava.
Já que estava no aproveitar de tecidos, desmontei umas fronhas de almofada que usava, mas não eram muito práticas, porque a dobra estava demasiado larga e a meio, o que as tornava complicado para "vestir" as almofadas.
Cortei-as em tiras com cerca de 8cm de largura e contornei a manta.

Não ficou perfeita, nem de longe, mas já agora que mostrei uma parte, mostro o final.



Aviso já que não sei fazer cantos. Parece impossível que com tantas explicações que há por essa net fora, ainda não tenha tirado uns minutos para aprender...



A parte de trás, tem uns acrescentos, porque o tecido branco não chegava para o tamanho com que ficou depois de todos os retalhos montados.




Fiz um pesponto (quilting) â mão, largo, que ainda não sei se fica ou se posteriormente farei à máquina...





Falta lavar e passar a ferro, mas mesmo assim não sei se irá ficar com os retalhos, todos, devidamente esticados.