tag:blogger.com,1999:blog-6662516822611490072024-03-18T20:03:30.936-07:00URMYSTARSurmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.comBlogger399125tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-58445260419483312002024-01-31T08:15:00.000-08:002024-01-31T08:18:04.399-08:00A Ira de Deus, O Grande Terramoto de Lisboa de 1755<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j2ULzSUpOdXbmP4ip8HqJ40fbJblIyLe7N2COJuPBhgtYhZu1qiQPbGAjHmMxojo3vL4s4sOLFSKXF0b_8t_3-WgheQaIf7QY6JmuoPfNEOsbsQHcsYVA6UYnlty_slnsrdVU7hwd_2woKIPJipTRtdk-IzBCXHmzboLsBn4zehPWHIUCX1sZo-aE5dE/s284/ira.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="284" data-original-width="194" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j2ULzSUpOdXbmP4ip8HqJ40fbJblIyLe7N2COJuPBhgtYhZu1qiQPbGAjHmMxojo3vL4s4sOLFSKXF0b_8t_3-WgheQaIf7QY6JmuoPfNEOsbsQHcsYVA6UYnlty_slnsrdVU7hwd_2woKIPJipTRtdk-IzBCXHmzboLsBn4zehPWHIUCX1sZo-aE5dE/s1600/ira.JPG" width="194" /></a></div><p></p><p><br /></p><p><span style="background-color: white; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;">Sábado, 1 de Novembro de 1755, dia de Todos-os-Santos. Em Lisboa, a quarta maior cidade da Europa e a opulenta metrópole do grande império português, o dia amanhecera luminoso e quente. Poucos minutos depois das nove e meia, um barulho horrível anunciou uma das catástrofes mais devastadoras que alguma vez assolaram uma cidade importante no mundo ocidental.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;">A duração de dez minutos do Grande Terramoto de Lisboa raramente foi igualada. A magnitude do maior dos três tremores foi de 8,75-9 na escala de Richter. Seguiram-se duas réplicas fortes bem como um enorme maremoto. A destruição ficou completa com um incêndio que lavrou durante uma semana, consumindo uma área superior à do Grande Incêndio de Londres. Perdeu-se a maior parte do imenso recheio valioso existente nos palácios, igrejas e armazéns de Lisboa. Morreram entre quarenta a cinquenta mil pessoas em Lisboa.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;" /><span style="background-color: white; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;">Inspirando-se em fontes capitais, muitas das quais nunca antes utilizadas, Edward Paice pinta um retrato vívido de uma cidade e de uma sociedade transformadas para sempre no espaço de escassos minutos. A Ira de Deus é uma descrição emocionante feita por um escritor de excelência de um desastre natural recordado um século mais tarde como ‘a catástrofe mais temível que a história regista’.</span></p><p><br /></p><p>Toda a narrativa, trazida até nós pela mestria deste autor, nasce dos olhos de quem assistiu à cena desde o palco e não em camarotes ou plateias. Pelas descrições dos mercadores ingleses e alguns diplomatas, também ingleses, que viviam em Lisboa naquela altura, temos um relato da catástrofe na primeira pessoa.</p><p>Esta narrativa de uma grande riqueza e quase poética, inicia-se com a descrição da vista de Lisboa pelos olhos que quem entra na barra e segue de barco pelo Tejo acima, mostrando ao leitor os edificios, monumentos e tudo o que daquele local se conseguia ver. Mais à frente, numa mostra da sociedade da época, com algumas críticas negativas, também nos são dados vislumbres da vida dos portugueses a par da vida da comunidade inglesa que então residia em Lisboa. A maior parte residia em Lisboa por negócios, alguns por assuntos diplomáticos e outros por motivos de saúde.</p><p>Quando o terramoto acontece, vamos assistindo à sua ação devastadora na cidade, conforme os locais onde estavam no momento as pessoas que os narraram.</p><p>De uma forma tão clara e sem subterfúgios, sentimo-nos presentes nos vários momentos e sentimos as ondas de destruição também sobre nós, o que, tal como o autor referiu muita vez, ao expressar os questionamentos das pessoas envolvidas, nos faz questionar não sobre "onde está Deus que permite tamanha destruição?", mas "quem pode subsistir à ira de Deus?". Não sendo um livro sobre religião, nem sobre Deus, mas sim sobre uma das maiores catátrofes já ocorridas, os questionamentos, nesta narrativa, refletem uma sociedade temente e submissa a Deus, nem que fosse apenas nos momentos de aflição e esse temor e submissão não passasse de terror pelo Seu juízo e aceitação da Sua vontade que não se podia contrariar mas nunca chegasse a ser respeito ou reverência.</p><p>Outra nota que gostaria de acrescentar é que este livro leva-nos a locais bastante distantes de Lisboa onde a ação dos abalos e das ondas do maremoto se fizeram sentir. Tinha noção, pelos livros de história, de que fora grande a distância percorrida pela catástrofe, mas nunca pensei que fosse tão alargada.</p><p>Recomendo vivamente. Eu li o livro em inglês, mas acredito que o tradutor conseguiu transmitir cada momento da mesma forma, até porque, se há lingua rica é a nossa.</p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-40644933750533808792023-10-25T08:04:00.001-07:002023-10-25T08:04:23.812-07:00Ferramentas para memorizar<p> Já lá vão alguns meses desde a última publicação desde que eu decidi (achei eu) que iria alimentar este blogue melhor.</p><p>Tenho feito algumas coisas básicas - uma bolsa para uma flauta, uma restauração de uma bíblia jovem - mas não tenho partilhado.</p><p>Claro que ninguém morre por isso, mas era mais para meu gosto. Lá vai...</p><p>Agora voltando ao assunto que me trouxe aqui. Gosto de tudo o que tenha a ver com escrita, leitura, papel e material escolar e como tal qualquer ideia que tenha a ver com esses tópicos tento levar ávante.</p><p>Gosto de decorar versículos bíblicos, mas apercebo-me que cada vez a memória me falha mais. Então decidi que iria criar cartões com versículos para ajudar na memorização.</p><p>E assim, os cartões têm de ser interessantes. Dentro do que sei e consigo fazer, vou alindando cada um a gosto e hoje resolvi partilhar.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv7T10artoF3LsskcTY2nw_s35oOvkJ1U8ojIZWUNdjSwUBfh3hjibjmC4lbwkcPr4fqBkJQ8AF5F7wvOAYQjxTHULuj7p58vkPH3514xeGyAyUnvNbsaqyz-YdHnKGf77_Z7_vQ9Zi9ANFxcbp5fkwYKS3-gYE3XXSckRZfUYEKQ7W2LLB1S4XxWFC3a5/s575/c1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="575" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv7T10artoF3LsskcTY2nw_s35oOvkJ1U8ojIZWUNdjSwUBfh3hjibjmC4lbwkcPr4fqBkJQ8AF5F7wvOAYQjxTHULuj7p58vkPH3514xeGyAyUnvNbsaqyz-YdHnKGf77_Z7_vQ9Zi9ANFxcbp5fkwYKS3-gYE3XXSckRZfUYEKQ7W2LLB1S4XxWFC3a5/s320/c1.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFbu_WQtPakbZyFU9E6fIa-mHTOlP5XL4XPElFE3S60zY11GGJZliwbxS3w_c2d-Hixc_cYdFSr0eWjaO_ngXYkcO6DnMDz1sE_qGNvCEHL-Q0Uw6Bi7Cpw4ea6GGkpPPljTOR2zgLrPFIldfjjheirpAhg2Ufm0chQHE-fMagj-o-zxI-zhplvumj9xOK/s765/c2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="765" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFbu_WQtPakbZyFU9E6fIa-mHTOlP5XL4XPElFE3S60zY11GGJZliwbxS3w_c2d-Hixc_cYdFSr0eWjaO_ngXYkcO6DnMDz1sE_qGNvCEHL-Q0Uw6Bi7Cpw4ea6GGkpPPljTOR2zgLrPFIldfjjheirpAhg2Ufm0chQHE-fMagj-o-zxI-zhplvumj9xOK/s320/c2.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxJtc8ntoem2QF4k422KfddPBWiods-cqkR2ht9BpTTf6YQQiuDXN08Lsjr4h8qnh0qeCUjnuTgeK4-SPrt_twFJoGFPlqQG8FnKFBE7Sh0gPXDxDyLb16ja1_WCnKiQXZt0U3Eik1kyPFiyFn721xp8feKwJnwFwU26PllI5rlTqeP_yvzH7LVFx0HdLG/s577/c3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="577" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxJtc8ntoem2QF4k422KfddPBWiods-cqkR2ht9BpTTf6YQQiuDXN08Lsjr4h8qnh0qeCUjnuTgeK4-SPrt_twFJoGFPlqQG8FnKFBE7Sh0gPXDxDyLb16ja1_WCnKiQXZt0U3Eik1kyPFiyFn721xp8feKwJnwFwU26PllI5rlTqeP_yvzH7LVFx0HdLG/s320/c3.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinucyh5Pk4TuIvXadAZNYFrYO79GEDMENX2T9LDd9p7gqMdEmdT4lOlxKn3kkApPepP2IoWwKBGD4pnjdj0vO7EOEQkzIVQ_M2QVrwM6eBArXk8EELgMvcCpW0yWQwzbtAG5CKepgcL0tkykO-qIVXSO4lco6U-6KFzziuz1k2xVqGQKE4zIUv0SmW3ubJ/s578/c4.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="578" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinucyh5Pk4TuIvXadAZNYFrYO79GEDMENX2T9LDd9p7gqMdEmdT4lOlxKn3kkApPepP2IoWwKBGD4pnjdj0vO7EOEQkzIVQ_M2QVrwM6eBArXk8EELgMvcCpW0yWQwzbtAG5CKepgcL0tkykO-qIVXSO4lco6U-6KFzziuz1k2xVqGQKE4zIUv0SmW3ubJ/s320/c4.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0RlR-ykPtZdFcyyqFtsIlLyppdZ6OnLvsDGW7pVufNIIUPo2lWBKZSRiwpd_s0QVl_EQG_Zp2dGAOtxGcMwBm7zMZBCfBRleos9BHj7roJ55XO1Bv88P4ABg36w7DJLWEYkuBb776QUIkpRheZgySmo3gTcsfUpIVxNmutGbGyxGZA6OTyrfM4nhP1AQS/s568/c5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="492" data-original-width="568" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0RlR-ykPtZdFcyyqFtsIlLyppdZ6OnLvsDGW7pVufNIIUPo2lWBKZSRiwpd_s0QVl_EQG_Zp2dGAOtxGcMwBm7zMZBCfBRleos9BHj7roJ55XO1Bv88P4ABg36w7DJLWEYkuBb776QUIkpRheZgySmo3gTcsfUpIVxNmutGbGyxGZA6OTyrfM4nhP1AQS/s320/c5.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYfN1Pg7GF66OWib1FL0SBy_w5ZiTPsO8PHOD6SeAmWBaLjCaKJtVrF-cxsu201_zxO3NjfVRWf6XS9KeF2Rf48UImKY0Ws_vY72j1vF7u7erMjQ2AH2Pt-Y_hfSiQo-OG2V-Fq4fAQ6iVWEWwP0KPCVT0mVrD-BsnTjp6kKcYdezHv8iNiSAOOsAdt5HV/s582/c6.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="444" data-original-width="582" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYfN1Pg7GF66OWib1FL0SBy_w5ZiTPsO8PHOD6SeAmWBaLjCaKJtVrF-cxsu201_zxO3NjfVRWf6XS9KeF2Rf48UImKY0Ws_vY72j1vF7u7erMjQ2AH2Pt-Y_hfSiQo-OG2V-Fq4fAQ6iVWEWwP0KPCVT0mVrD-BsnTjp6kKcYdezHv8iNiSAOOsAdt5HV/s320/c6.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXsweNdqPE4VZw32hoEtG5LJrx-CjyQ2o6iJujiE-P3pJ-CLpZL5PksQ0W4ZfXabP6zjelfq2Po3npeVV9qN48wgEUVrUvlqBk4EpkaGzkDOlvjiWGa8ZcU7dbMP1LBAnKOpuAoQkQtsihLW1p_W-Y_zvz9Y8oZ6y_83mRD7KAGpODVndOZro8n7ZMuRUl/s742/c7.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="742" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXsweNdqPE4VZw32hoEtG5LJrx-CjyQ2o6iJujiE-P3pJ-CLpZL5PksQ0W4ZfXabP6zjelfq2Po3npeVV9qN48wgEUVrUvlqBk4EpkaGzkDOlvjiWGa8ZcU7dbMP1LBAnKOpuAoQkQtsihLW1p_W-Y_zvz9Y8oZ6y_83mRD7KAGpODVndOZro8n7ZMuRUl/s320/c7.JPG" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-68521942276424473812023-06-23T02:28:00.003-07:002023-06-23T02:33:05.065-07:00Sua Glória<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/KstVYG1eZLo" width="320" youtube-src-id="KstVYG1eZLo"></iframe></div><br /> Pela última estrofe deveria fazer esta publicação amanhã que é Sábado, mas apeteceu-me partilhar conforto hoje.<p></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-70974245247646769132023-06-14T08:08:00.002-07:002023-06-14T08:08:29.024-07:00O juízo de Deus<p> Cada vez que faço a recuperação de uma capa de Bíblia e a partilho aqui não consigo deixar de me perguntar quantas pessoas que passam por alguma publicação onde entram imagens de Bíblias de uma maneira geral, já tiveram uma Bíblia na mão e leram uma parte.</p><p>A Bíblia, é um livro que pode gerar amor ou ódio e até indiferença. Amor para os que creem e aceitam as Verdades nela apresentadas, ódio para os que são absolutamente contra e indiferença para os que nunca leram, não querem ler e não querem saber.</p><p>O extraordinário é que um dos pontos bíblicos que mais assusta e que é o responsável pelo maior volume de ódio é o que trata do Juízo Divino. Este é um tema amplamente divulgado e conhecido, mesmo pelos indiferentes.</p><p>Também há os que embora aceitando a existência de Deus e da Bíblia como a Sua Palavra, não aceitam "essa parte do Juízo", porque pela conotação negativa que o termo "Juízo" acarreta, dizem que não se coaduna com o caráter de Deus que é Amor.</p><p>Encontrei na net uma publicação relativamente curta sobre o assunto e vou partilhar aqui.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZSX5Jw90HCrCjUns5Ds11Kh4psmiBf71JDv7LUbG980rCD0gYI1Snrgx-kmyuUQGiqqp1t-Bf_dd7VcNs35jkBgAyH94zQ1mJrrigQlUseLXerA1IU5ukcGZVwLgmedSouBag_5A3OsFJT8-rrF3fwEzp_2N2MOB_ALuxIQYpLtgwlEqeVln20dks1Q/s590/j.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="398" data-original-width="590" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZSX5Jw90HCrCjUns5Ds11Kh4psmiBf71JDv7LUbG980rCD0gYI1Snrgx-kmyuUQGiqqp1t-Bf_dd7VcNs35jkBgAyH94zQ1mJrrigQlUseLXerA1IU5ukcGZVwLgmedSouBag_5A3OsFJT8-rrF3fwEzp_2N2MOB_ALuxIQYpLtgwlEqeVln20dks1Q/s320/j.PNG" width="320" /></a></div><div><br /></div><p style="text-align: center;"><a href="https://www.novotempo.com/audio/tempoderefletir/sem-medo-do-juizo/">Sem medo do juízo</a></p><p style="text-align: center;">Poderão ouvir o áudio no link acima, se não gostarem de ler.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">I João 4:17 e 18: “Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança […] No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo”.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">Quantas vezes durante a realização de um exame ou prova, um concurso público, apresentação de trabalho de conclusão de curso, você demonstrou sua confiança, dizendo: “Passei, estou dentro”?</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">Sem dúvida, ainda é vívido em nossa memória o clima de medo e ansiedade que cercava algumas matérias da escola. Íamos para as provas e exames apreensivos e em silêncio. Nelas, somente bons alunos é que conseguiam boas notas.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">A maioria tinha que se contentar com uma nota “no limite” para não ser reprovada. Quando não era a matéria, era o medo do professor que tinha a fama de ser detalhista e exigente. Todos esses elementos, isoladamente ou em conjunto, criavam na classe um clima de “dia do juízo”.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">É verdade que o juízo final também é um exame. Apesar de a Bíblia falar da solenidade e importância do juízo, o apóstolo João diz que não temos nada a temer. Vamos nos aproximar com plena confiança no dia do juízo (1Jo 4:17). “Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle” (Jo 3:17).</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">Podemos lembrar o tom meticuloso de alguns pregadores que, na ânsia de demonstrar conhecimento detalhado sobre o processo do Juízo, diziam: “Cuidado! Confesse todos os seus pecados. Todos!”</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">E aí eu ficava remexendo e abrindo lembranças que já havia enterrado, só para ver se as tinha confessado: “Ah! Esse aqui eu já confessei. Esse aqui também. Esse aqui… Puxa, até que era bom, mas eu também já confessei…”</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">“Porque se você se esquecer só de um, poderá ficar fora do Céu!”, ameaçava o pregador, como se Deus, no dia do juízo, de repente dissesse: “Um momentinho. Há uma pendência aqui que não foi resolvida. No dia 23 de março de 2010, às 14h41, você cometeu tal pecado e não o confessou. Lamento muito! Próximo!”</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">Nós amesquinhamos Deus e blasfemamos dEle quando O tratamos como um tirano detalhista, procurando descobrir um cochilo de nossa parte; o mínimo desvio para nos punir. O pecado é um assunto sério, mas o perdão está à disposição do arrependido. Por isso, não tenha medo; nada de insegurança, mas plena certeza e confiança no momento do Juízo.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #484848; font-family: g-light, "Tahoma, Geneva, sans-serif"; font-size: 16px; line-height: 26px; margin: 20px auto 15px; max-width: 960px; padding: 0px; text-align: justify;">“Maravilhosa graça! Maior que o meu pecar! / Como poder contá-la? Como hei de começar? / Trouxe-me alívio à alma. E vivo em toda a calma / Pela maravilhosa graça de Jesus!” (Hinário Adventista, nº 204).</p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-5919060730131084232023-06-12T06:38:00.002-07:002023-06-12T06:38:11.271-07:00Restauro de Bíblia<p> Está um pouco mais parada esta atividade, mas de vez em quando aparece uma a precisar de nova cara e aqui estou eu.</p><p>Influenciada pela anterior - não a minha, mas sim, a outra antes - voltei a fazer o forro da capa com tecido. E voltei a esquecer de partilhar o "antes" que é tão importante para apreciarmos o "depois".</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbC_Th1Td1OyaSMPX5QmhIaUTEH2xeV2FeSXGPcc4wrLxiNLjCgfniu7XqzDClaLa8zkHJZ-YbxNePknjQajIr0Rels9UQwHmGpyCZFPtZA1sPcIxx1T0LQ14xZWIdEg6quA6s8J4T3F0XNYVGqxJAFBMXJbZ2W4Nn-IFnc3nflWo91MViKDVUowzPgg/s697/bibliac.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="697" data-original-width="529" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbC_Th1Td1OyaSMPX5QmhIaUTEH2xeV2FeSXGPcc4wrLxiNLjCgfniu7XqzDClaLa8zkHJZ-YbxNePknjQajIr0Rels9UQwHmGpyCZFPtZA1sPcIxx1T0LQ14xZWIdEg6quA6s8J4T3F0XNYVGqxJAFBMXJbZ2W4Nn-IFnc3nflWo91MViKDVUowzPgg/s320/bibliac.PNG" width="243" /></a></div><br /><p>Desta vez foi em tons de verde e motivo floral mais uma vez. Como se pareceu demasiado verde, achei que ficaria melhor se aplicasse qualquer motivo com outra cor e saiu aquela jarra. A dona gostou e isso é o que importa.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJBfjZBlKfyn0Qaw_pyzvKiuJKv3hAHnyV7ZNB2Zp9hBahwLO3bvmEmXEKDQUijvwsMQSwDXkpn0UDMBrRk-SWqt5OLeSevgcdMcX9jOQITjvjvrR2KX1dN7wc-SAkyQhzmNeZ_pLBESa9fGu4iQgpgrLV-v2Utw8ul4bTgnI6AGLAIdTgBNbIsvp-gw/s535/bibliacc.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="535" data-original-width="520" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJBfjZBlKfyn0Qaw_pyzvKiuJKv3hAHnyV7ZNB2Zp9hBahwLO3bvmEmXEKDQUijvwsMQSwDXkpn0UDMBrRk-SWqt5OLeSevgcdMcX9jOQITjvjvrR2KX1dN7wc-SAkyQhzmNeZ_pLBESa9fGu4iQgpgrLV-v2Utw8ul4bTgnI6AGLAIdTgBNbIsvp-gw/s320/bibliacc.PNG" width="311" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E porque estes tecidos se prestam a ser "papel", fiz um bloco de notas e um marcador a combinar com a capa.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E para que o ritmo não páre, já existe outra na calha, mas essa terá um motivo de capa personalizado que ainda está em estudo com o cliente. </div><br /><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-30269771205294829932023-05-30T07:11:00.002-07:002023-05-30T07:11:08.775-07:00Os animais irão para o céu?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihWdm9FK8Y7_GSPR1G4aJgQE6KzfX5LWxPU1-CElOopLkArViP6afmvKkHbpMzm05-IgE6B-mHqXE3qIhNeJ1JIakWBHhXiobybHkE_EawngzmZxi7M1BX9ej0JkR80YLUiZOPkXA1qoEc6T9AuZAvLYoNcjTskLH_uZC7AIusGPS7GIAbNQFbqZtjyw/s648/animais.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="366" data-original-width="648" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihWdm9FK8Y7_GSPR1G4aJgQE6KzfX5LWxPU1-CElOopLkArViP6afmvKkHbpMzm05-IgE6B-mHqXE3qIhNeJ1JIakWBHhXiobybHkE_EawngzmZxi7M1BX9ej0JkR80YLUiZOPkXA1qoEc6T9AuZAvLYoNcjTskLH_uZC7AIusGPS7GIAbNQFbqZtjyw/w435-h246/animais.PNG" width="435" /></a></div><br /><p></p><p>Provavelmente à maior parte de vocês esta pergunta não vos diz nada, por duas razões: Primeiro: a resposta não vos interessa sequer; Segundo: interessa-vos uma resposta positiva mas em que não acreditam.</p><p>Pois bem, no que a mim respeita interessa-me a resposta e acredito nela. E no momento em que faz um ano que um dos meus amigos patudos nos deixou (um dos vários que já perdi), gostaria de partilhar a publicação do <a href="https://megaphoneadv.blogspot.com/2023/05/os-animais-irao-para-o-ceu.html#comment-form">Megaphone</a>.</p><p><span style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 13px; text-align: justify;">A Bíblia não menciona a ressurreição dos animais. Podemos ler apenas citações sobre a ressurreição dos justos para a salvação e acerca da ressurreição dos maus para a perdição (João 5:28 e 29; Apocalipse 20:5 e 6, etc.). Conquanto as Escrituras não confirmem a existência de animais no Céu, afirmam que eles existirão na Nova Terra. Eis alguns textos sobre o assunto: </span></p><blockquote><div style="text-align: justify;">"Lobos e ovelhas viverão em paz, leopardos e cabritinhos descansarão juntos. Bezerros e leões comerão uns com os outros, e crianças pequenas os guiarão. Vacas e ursas pastarão juntas, e os seus filhotes descansarão no mesmo lugar; os leões comerão capim como os bois. Criancinhas brincarão perto de cobras e não serão picadas, mesmo que enfiem a mão nas suas covas. Em Sião, o monte sagrado, não acontecerá nada de mau ou perigoso, pois a terra ficará cheia do conhecimento da glória do Senhor assim como as águas enchem o mar" (Isaías 11:6-9).</div></blockquote><blockquote><div style="text-align: justify;">"'Pois eu estou criando um novo céu e uma nova terra; o passado será esquecido, e ninguém lembrará mais dele. (...) Os lobos e os carneirinhos pastarão juntos, os leões comerão palha como os bois, e as cobras não atacarão mais ninguém. E no meu monte santo não acontecerá nada que seja mau ou perigoso.' O Senhor falou" (Isaías 65:17 e 25).</div></blockquote><div style="text-align: justify;">Ellen G. White nos descreve assim sua visão da cidade celestial: "Vi outro campo repleto de todas as espécies de flores; e, quando as apanhei, exclamei: 'Elas nunca murcharão.' Em seguida vi um campo de relva alta, cujo belíssimo aspecto causava admiração; era uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro quando magnificamente se agitava para glória do Rei Jesus. Entramos, então, num campo cheio de todas as espécies de animais: o leão, o cordeiro, o leopardo, o lobo, todos juntos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompanharam" (<i>Eventos Finais</i>, p. 288). "Ali o homem será restaurado à sua perdida realeza, e a ordem inferior de seres de novo reconhecerá o seu domínio; os animais ferozes tornar-se-ão mansos e os ariscos, confiantes" (<i>Visões do Céu</i>, p. 149).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não temos como explicar plenamente como Deus trará os animais à existência na Nova Terra. O que encontramos na Bíblia é um Deus amoroso, que se preocupa com todos os animaizinhos, por menores que sejam. Veja:</div><div style="text-align: justify;"></div><blockquote><div style="text-align: justify;">“Lembrou-se Deus (aqui o termo indica o interesse de Deus e Sua graça em favor de alguém) de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca” (Gênesis 8:1). Ao orientar Noé a sair da arca, além de abençoar a raça humana o Senhor abençoou também os animais (Gênesis 8:15-17).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo ou o seu jumento, lho conduzirás. Se vires prostrado debaixo da sua cerca o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo” (Êxodo 23:4 e 5).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Seis anos semearás a tua terra e recolherás os seus frutos; porém, no sétimo ano, a deixarás descansar e não a cultivarás, para que os pobres do teu povo achem o que comer, e do sobejo comam os animais do campo" (Êxodo 23:11).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento” (Êxodo 23:12). Mesmo os animais devem ter o direito ao repouso sabático! (Conferir Êxodo 20:8-11).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Quando nascer o boi, ou cordeiro, ou cabra, sete dias estará com a mãe; do oitavo dia em diante, será aceito por oferta" (Levítico 22:27). Aqui vemos que um animal recém nascido não era aceito como oferta. Deus queria que ele ficasse com a mãe. (Ver também Êxodo 22:30).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Se de caminho encontrares algum ninho de ave, nalguma árvore ou no chão, com passarinhos, ou ovos, e a mãe sobre os passarinhos ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhotes" (Deuteronômio 22:6). (Conferir também o verso 7, que mostra a preocupação de Deus com a preservação das espécies).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Não atarás a boca ao boi quando debulha” (Deuteronômio 25:4). Deus não queria que o boi fosse maltratado. Ao debulhar espigas na frente dele, com certeza iria salivar de tanta vontade de comer.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento” (Salmo 104:21).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Tornou o Senhor: tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” (Jonas 4:10 e 11).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus” (Lucas 12:6).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta" (Lucas 12:24).</div></blockquote><div style="text-align: justify;">Além disso, a Bíblia diz que os filhos de Deus têm responsabilidades para com os animais: </div><blockquote><div style="text-align: justify;">“O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel” (Provérbios 12:10). </div></blockquote><div style="text-align: justify;">Ellen G. White assim se expressou a respeito: “É por causa do pecado do homem que 'toda a criação geme e está juntamente com dores de parto' (Rm 8:22). O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus” (<i>Patriarcas e Profetas</i>, p. 443).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Noutro pensamento surpreendente, Ellen G. White diz: “A inteligência apresentada por muitos mudos animais chega tão perto da inteligência humana, que é um mistério. Os animais vêem e ouvem, amam, temem e sofrem. Eles se servem de seus órgãos muito mais fielmente do que muitos seres humanos dos seus. Manifestam simpatia e ternura para com seus companheiros de sofrimento. Muitos animais mostram pelos que deles cuidam uma afeição muito superior à que é manifestada por alguns membros da raça humana. Criam para com o homem apegos que se não rompem à custa de grandes sofrimentos de sua parte” (<i>A Ciência do Bom Viver</i>, pp. 315 e 316).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Palavra de Deus também afirma que um dia o Criador virá a este mundo para dar o castigo àqueles que destroem a natureza (plantas, animais, rios, etc.): </div><blockquote><div style="text-align: justify;">“Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, assim aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra” (Apocalipse 11:18).</div></blockquote><div style="text-align: justify;">Todos esses versos (entre outros) são bem claros: Deus ama muito os animais e se preocupa com o bem estar de cada um deles. Isso indica que o Criador tem bons planos para tais criaturinhas. Não há como ter dúvidas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não podemos afirmar com base na Bíblia que teremos o mesmo animalzinho de estimação na Nova Terra e muito menos que não o teremos! Os textos que lemos devem nos confortar com a certeza de que Deus fará aquilo que for melhor para a nossa felicidade. Com toda a certeza, nosso Criador tem poder para recriar o mesmo animalzinho de estimação que um dia perdemos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No mundo restaurado, teremos muitas surpresas; por que nos admirarmos de que o Senhor possa querer alegrar Seus filhos com os animais domésticos que tanto lhes fizeram bem? Gosto muito de ver a Deus como um pai que se alegra em dar ao seu filho um presente que ele menos espera.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p><span style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 13px;"></span><span style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 13px;"></span></p><div style="text-align: justify;">Confie no amor de Deus e descanse em Suas promessas. O que Ele fez na cruz do calvário (João 3:16; Romanos 5:6-8) é suficiente para nos provar que o Seu amor por todas as Suas criaturas é infinito.</div>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-75995038113893348302023-05-29T06:58:00.000-07:002023-05-29T06:58:00.438-07:00Daniel, Verso por verso<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpw7_KUEa2LqsiKFM6lZOfPcCR6tDjTnc6E6tldX_qtYfhWxVDMA3c-os-PmgdaIwj5EONVwAv5uS0N_7JDJgFMbcRM0Ef9ZmCeA5uCiqAOStJBdM0mAN_95ja01qMaZ_eGTZx92JfabHUz8aTAibvqBtAoRlczkyeCNtYVx9oadvaUNrXJlIrYJw6Xw/s637/Danield.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="637" data-original-width="445" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpw7_KUEa2LqsiKFM6lZOfPcCR6tDjTnc6E6tldX_qtYfhWxVDMA3c-os-PmgdaIwj5EONVwAv5uS0N_7JDJgFMbcRM0Ef9ZmCeA5uCiqAOStJBdM0mAN_95ja01qMaZ_eGTZx92JfabHUz8aTAibvqBtAoRlczkyeCNtYVx9oadvaUNrXJlIrYJw6Xw/s320/Danield.PNG" width="224" /></a></div><br /><p></p><p><span style="background-color: white; color: #0f1111; font-family: "Amazon Ember", Arial, sans-serif; font-size: 14px;">"Nesta obra, o autor mostra, versículo por versículo, que a profecia não é apenas uma obra literária. É um plano que Deus elaborou, de antemão, para conduzir a história humana de acordo com a sua vontade. Lendo este livro, o leitor compreenderá as implicações das profecias de Daniel para estes últimos dias."</span></p><p>Neste livro o autor analisa cada um dos versículos do 27º livro do Velho Testamento, com o nome do seu autor.</p><p>Daniel foi levado cativo para a Babilónia, aproximadamente no ano de 590 a.C., quando o rei Babilónio, Nabucodonosor depois de um longo cerco, invadiu Jerusalém levando muitos cativos, entre eles membros da elite hebraica. </p><p>Daniel tornou-se um dos homens de confiança de Nabucodonosor, e pelas suas capacidades intelectuais, manteve a mesma posição, de confiança no reino, quando os Medos e os Persas conquistaram Babilónia. A sua história é mais do que a sua sentença para ser devorado por leões, que miraculosamente acabou em bem, e que é do gosto de tantos.</p><p>Apesar de muitos negarem a existente desse homem, a arqueologia já demonstrou que Daniel existiu de facto, nessa altura. E por isso, as suas profecias são para se levarem em conta.</p><p>Tendo sido um profeta de Deus, naquele tempo de 70 anos de cativeiro, foi uma segurança e fonte de esperança para um povo cativo e afastado da sua Terra,</p><p>As profecias que Daniel escreveu já se cumpriram na sua maioria e segundo os historiadores cristãos e ateus que se atrevem a estudá-las, estamos agora a viver nos ultimos tempos da sua profecia.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhmBYJnhCAGcAV4-KExyzaFauPXGcSEBfAgGOGfl12ohZrqwpsdOgm53bX98D-FUvuKtUUk58v47dbhpBwD4bdZfLP_XTE8Z-dWfhqWXI1tnG3rUYXN9hVHI0tHMm1mRUbvuLzihqiPva7-JtUcRTWHC2XsnjEcrjIcGyZJB7858WhjpB0nK_b9QkoKwg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="480" data-original-width="443" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhmBYJnhCAGcAV4-KExyzaFauPXGcSEBfAgGOGfl12ohZrqwpsdOgm53bX98D-FUvuKtUUk58v47dbhpBwD4bdZfLP_XTE8Z-dWfhqWXI1tnG3rUYXN9hVHI0tHMm1mRUbvuLzihqiPva7-JtUcRTWHC2XsnjEcrjIcGyZJB7858WhjpB0nK_b9QkoKwg=w335-h362" width="335" /></a></div><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6dTyQwridpbrZSOzr1UxCoP5rXbnqkmdb3hr0kFnTJGk0oekFLSMLwIulhcf1-LXuh3Q1LF4JM6Hr45iuJt2XCbui70NU63MoBQKtqSyy8g9EYsoUj7Ec_jsQ2ddiXmyzWCIM2Z9Iunqah5H0tURLkfEAv40a6Toq3y8iQIQ8VDH6IRhKill_sAOhfw/s526/dd.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="526" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6dTyQwridpbrZSOzr1UxCoP5rXbnqkmdb3hr0kFnTJGk0oekFLSMLwIulhcf1-LXuh3Q1LF4JM6Hr45iuJt2XCbui70NU63MoBQKtqSyy8g9EYsoUj7Ec_jsQ2ddiXmyzWCIM2Z9Iunqah5H0tURLkfEAv40a6Toq3y8iQIQ8VDH6IRhKill_sAOhfw/s320/dd.PNG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-62585698007324823302023-04-18T06:02:00.006-07:002023-04-28T03:26:35.379-07:00Colocar a Leitura em dia<p> Gosto do título desta publicação, quanto mais não seja para me influenciar a fazê-lo.</p><p>Quando retomei os meus estudos há três anos, tudo o que eram leituras recreativas foram postas de lado. O que tinha para ler era mais do que suficiente para me ocupar o tempo livre e o tempo não livre. Publiquei aqui algumas opiniões sobre uma parte ínfima dos livros que li e agora que os estudos já chegaram ao fim, convenci-me que ia colocar a leitura em dia.</p><p>Não posso dizer que o objetivo esteja a falhar completamente, pois no fim de Março, finalmemte livre, comecei e já li dois dos livros que esperavam na estante.</p><p>Jogo Mortal de Bruno Franco, este recente, foi o primeiro e a A Cidade de Vapor de Carlos Ruíz Zafon que esperava há um ano.</p><p>Comecei a ler O Clube do Crime das Quintas-Feiras, de Richard Osman convencida que iria levar o mesmo caminho rápido dos outros dois, mas parei. Não sei se são as primeiras páginas que não me cativam, por falta de mistério, se é a forma de escrita do autor que não é do meu agrado. Só sei que já é a segunda vez que começo e fico, por ali, mais ou menos no mesmo sítio. Por isso, espero que seja mesmoa a falta de chamariz do início. Porque todos sabemos que há muitos livros bons que só nos chamam depois de um bom conjunto de páginas lidas. E ainda não cheguei lá. </p><p>Os que esperam ainda são Coluna de Fogo, de Ken Follet e Para lá do Inverno, de Isabel Allende. </p><p>Tenho alguma curiosidade em ler quer um quer outro, mas são livros que se não ler, não me afetarão muito. Espero.</p><p>A espera deve-se a que um dos livros aconselhados dentro do grupo dos que se deveriam ler para estudar me chamou mais a atenção. Não era de leitura obrigatória, como tal optei por não o ler enquanto tinha outros obrigatórios para ler e agora sim, estou a ler.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiFgiDiAxUtWYhQvfiavAC8Hwh4JBkgUkatIzL9U9C28g4Zv1Zej7Rhq3OCn-7f5veZJXhEegTVio24VyZMcJNnFOQjhnCyjj8c7TeutkOueJq24M-_w7xSoSToVE5ph088_U8hcPcii6MgmvmLGewepWw4M1pOA8LWZcvIk0-q94SZ98qb7g5nYCn6w/s633/deus%20passeando.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="633" data-original-width="441" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiFgiDiAxUtWYhQvfiavAC8Hwh4JBkgUkatIzL9U9C28g4Zv1Zej7Rhq3OCn-7f5veZJXhEegTVio24VyZMcJNnFOQjhnCyjj8c7TeutkOueJq24M-_w7xSoSToVE5ph088_U8hcPcii6MgmvmLGewepWw4M1pOA8LWZcvIk0-q94SZ98qb7g5nYCn6w/s320/deus%20passeando.PNG" width="223" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.wook.pt/livro/um-deus-passeando-pela-brisa-da-tarde-mario-de-carvalho/14147539"><span style="background-color: white; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; text-align: start;">Lúcio Valério Quíncio é o magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia no século II d. C. Como dirigente máximo, cabe-lhe tomar todas as decisões, enquanto tumultuosos acontecimentos conduzem a pequena cidade ao descontentamento geral. No exterior, notícias de uma invasão bárbara iminente, proveniente do Norte de África, obrigam-no a drásticas medidas, enquanto, no interior das muralhas, uma nova seita, a Congregação do Peixe, põe em causa os valores da romanidade, evocando os ensinamentos de um obscuro crucificado. No plano íntimo, a paixão devastadora por uma mulher, Iunia, perturba-o e confunde-o, mas sem o afastar do cumprimento do dever.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; text-align: start;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; text-align: start;" /><span style="background-color: white; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; text-align: start;">Neste romance em que a ficção se sobrepõe à História, traduzido em nove línguas e galardoado com o Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Fernando Namora, o Prémio Pégaso de Literatura e o Prémio Literário Giuseppe Acerbi, Mário de Carvalho reconstitui as características culturais, políticas e quotidianas do Império Romano, sem nunca esquecer a «intercessão de certo deus que, nos primórdios, ao que parece, passeava num jardim pela brisa da tarde...»</span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Toda a ação nos é dada a conhecer sob o ponto de vista de um único personagem Lúcio Valério Quincio e se isso pudesse ser causa de aborrecimento, que não é, ou de críticas, o vocabulário riquissimo logo nos remeteria ao silêncio. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Conforme li num blogue onde esse pormenor era comentado, se desejarmos, poderemos ler usando ao mesmo tempo um dicionário para saber exatamente a definição de cada termo usado; mas se pretendermos envolvermos na narrativa, sem travagens, não é necessário, pois acabamos por entender o que está a ser dito, sem sombra de dúvida. E é como se os termos usados, na maior parte desconhecidos, nos remetessem à Tarcisis e ao séc.II.</div><div><br /></div><br /><p><br /></p><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-24391597751537526832023-04-18T05:44:00.001-07:002023-04-18T05:44:07.621-07:00A Cidade de Vapor<p> Carlos Ruiz Zafón foi um novelista espanhol que escreveu alguns dos mais belos romances, onde a realidade da sua querida Barcelona e a mistica que só os livros podem criar, se misturam em histórias de nos tirar o fólego.</p><p>Já li este autor há alguns, bons, anos. Dos livros que li lembro sem dúvida A Sombra do Vento, O Príncipe da Neblina, Jogo do Anjo e O Prisioneiro do Céu, tendo o primeiro sido o que realmente me marcou e claro, me fez ler os outros.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGH45vG5_7LNBPrKDAYLIHuNSnaIXYs5eltmv957x_3ULPV5iEBAdQCsJeiuTnDErTZKQq80tOYdN9tSWBuDjzkueQxwPRe4r1622o-fyw_1oDlwFfXdjkCjLHwoHof9aP7S6HyLhdVKNYM6Vo0khYGFpCxhF5Rjf-3dHuwP-lwMaVfbhvZzo9sDhJkA/s288/zafon.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="288" data-original-width="197" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGH45vG5_7LNBPrKDAYLIHuNSnaIXYs5eltmv957x_3ULPV5iEBAdQCsJeiuTnDErTZKQq80tOYdN9tSWBuDjzkueQxwPRe4r1622o-fyw_1oDlwFfXdjkCjLHwoHof9aP7S6HyLhdVKNYM6Vo0khYGFpCxhF5Rjf-3dHuwP-lwMaVfbhvZzo9sDhJkA/s1600/zafon.PNG" width="197" /></a></div><br /><p>A publicação póstuma de A Cidade de Vapor, vai levar-nos de volta ao encontro de alguns dos personagens dessas obras. </p><p>Se lemos os livros de Zafón, vamos reconhecer, nestos 11 contos, senão na totalidade, não só os personagens mas a ação desses livros, o que é muito agradável reencontrar, anos depois de os termos lido. </p><p>Se nunca lemos Zafón, estes, são pequenos contos que nos mostram como Zafón escrevia e provavelmente serão uma influência para irmos ler Zafón. Se é este o caso, aconselho A Sombra do Vento, para começar.</p><p><br /></p><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-86456066062709789912023-04-04T05:26:00.002-07:002023-04-18T05:26:06.750-07:00Jogo Mortal<p>De vez em quando não posso deixar de vir partilhar algumas das minhas leituras.</p><p>Digo algumas porque repito muitas delas em modo de estudo, ao longo do ano, mas pelo meio vou fazendo outras em modo recreativo, porque há autores que não posso deixar de ler.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-NFvXGPdh6Dha6u-Pzn8qrCrY7MhpYX-XrpmkDBvNU80l2Q_FlnXe2UV9RPFCITKlaoKd5ULnCQKOaIyrR5DshrlDe8RIj8O5ZsOxDh7Fz9jQTBPnRE6zn0bVLt7zhlgciKfizGGXzqtfZvP7AZSDr5WUDlf-MAQiS4LgHR5HbdGnXnjK60-Db_XCcQ/s832/550x.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="832" data-original-width="550" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-NFvXGPdh6Dha6u-Pzn8qrCrY7MhpYX-XrpmkDBvNU80l2Q_FlnXe2UV9RPFCITKlaoKd5ULnCQKOaIyrR5DshrlDe8RIj8O5ZsOxDh7Fz9jQTBPnRE6zn0bVLt7zhlgciKfizGGXzqtfZvP7AZSDr5WUDlf-MAQiS4LgHR5HbdGnXnjK60-Db_XCcQ/s320/550x.webp" width="212" /></a></div><i><span style="background-color: white; color: #262626; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px;">Quando aceitou a ficha de casino com uma inscrição que o rapaz da bicicleta lhe deu, Helena não sabia que a sua vida ia mudar para sempre. Quando clicou no site que prometia dinheiro fácil, ela não sabia que se veria enredada num dos jogos mais doentios e mortais de sempre. Quando começam a aparecer pessoas assassinadas, os inspetores da PJ Leonardo Rosa e Marta Mateus são chamados a investigar. E o que descobrem é muito maior do que teriam imaginado.</span><br /></i><p><br /></p><p>Conheci a escrita de Bruno Franco há uns bons anos, fez exatamente 8 anos em Março, através de um livro em ebook que o escritor disponibilizou para quem quisesse ler. E hoje ainda, continuo a agradecer essa partilha porque vale a pena ler Bruno Franco.</p><p>Ainda não vou comentar o livro, porque estou a meio, mas vou apenas deixar esta ideia:</p><p>Há autores bons e muito bons, que escrevem muito. Enchem a narrativa de conversa que gostamos de ler e é um complemento de tudo o que a narrativa tem para nos dar. Ou seja, não sobra, não é excessivo. E há outros autores, igualmente muito bons que têm uma narrativa mais fluída onde tudo o que escrevem é ação e de tal forma, que sem ela ficavam a faltar partes. Ou seja, a narrativa da ação, com Bruno Franco, está desde o primeiro parágrafo ao ultimo. Não há nada para encher... fluída, cativante e imprescindível!</p><p>Adenda a 18/04/2023</p><p>Acabei de ler na semana passada e só posso complementar o que escrevi antes. É fluído, é espanto atrás de espanto pois quando achamos que a coisa está a caminhar para o fim surge alguma situação inesperada, imprescindível e capaz de nos manter tão presos à leitura como se estivessemos no início do livro desejando ler, com o complemento de já sabemos do que o autor é capaz e nos sentimos privilegiados por ter mais para ler, sempre curiosos...</p><p>Se ainda não conhecem os livros de Bruno Franco, aconselho a começarem a ler porque o terceiro da coleção Mortal está na calha e seria uma pena não lerem.</p><p>Se já conhecem, parabéns!</p><p><br /></p><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-61745997292329709882023-02-23T03:42:00.006-08:002023-02-23T03:42:51.069-08:00Renascer<p>Parece um título pomposo, mas dois meses depois de ter publicado pela última vez e de ter visitado os blogues, também pela ultima vez, soa-me bem.</p><p>Um blogue que nasceu a 25 de maio de 2008 não merece tanta ausência. Em especial quando os blogues são ações de quem gosta de escrever e partilhar seja o que for. Como tal, e agora que estou a chegar ao fim de uma "atividade" a que meti mãos há 3 anos, e porque me parece que vou ter mais tempo livre (ou não), vou tornar-me mais assídua. Gosto da rapidez do Instagram, mas nada chega à calma dos blogues.</p><p>Como tal, achei que deveria trazer um exemplo de renascimento nesta publicação.</p><p>Em dezembro, quando passeava o meu cão, encontrei no chão enlameado do jardim um pobre boneco de 6 ou 7 centimetros com muito mau aspeto. Com tal mau aspeto que o meu cão que é obcecado por bonecos não lhe deu nenhuma importância. Agarrei-o com um dos sacos que vão sempre connosco nas caminhadas, tal era o aspeto e levei-o para casa, disposta a recuperá-lo, pelo menos no que respeitava à limpeza porque de resto estava intacto.</p><p style="text-align: center;">Na foto não parece tanto, mas estava muito porco.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7E1JXtcj5gQi1sCz0N4pOSG8LG4-I1QJyDB_4nJx63qjIRtHBamsTdQRopZtjehbMjaChSJVhqxea4VE4fgHDZL6VX_i6uQoCdWWFSxWXYknVktVCW57cY7DVvI4m6O_eH-4rR2K4rDvBM3aB6TGoNgFGEDFO44xgc5AGJs-OVj7pSPBFEMJEpwCzGA/s539/urso1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="539" data-original-width="504" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7E1JXtcj5gQi1sCz0N4pOSG8LG4-I1QJyDB_4nJx63qjIRtHBamsTdQRopZtjehbMjaChSJVhqxea4VE4fgHDZL6VX_i6uQoCdWWFSxWXYknVktVCW57cY7DVvI4m6O_eH-4rR2K4rDvBM3aB6TGoNgFGEDFO44xgc5AGJs-OVj7pSPBFEMJEpwCzGA/s320/urso1.PNG" width="299" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Meti-o de molho em água e detergente da louça, onde esteve a banhos de um dia para o outro.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm31WAnNftlhobPcdZsN2RvfH8k3jGcbCNOzsNce2M001XgA3ez9UOjcyCi1_uQH9yM9warS6k-BLwyEigF6IygAkDR6Kxkngf-z7zKOhLxXKzgXj53uQfD8QUWq_k-wwioVyBrBt4utzzSjjJinnSkgtoOaOEMEOHwAUXU9vwVZs0-6mlHwVtM7unfw/s602/ursoii.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="602" data-original-width="485" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm31WAnNftlhobPcdZsN2RvfH8k3jGcbCNOzsNce2M001XgA3ez9UOjcyCi1_uQH9yM9warS6k-BLwyEigF6IygAkDR6Kxkngf-z7zKOhLxXKzgXj53uQfD8QUWq_k-wwioVyBrBt4utzzSjjJinnSkgtoOaOEMEOHwAUXU9vwVZs0-6mlHwVtM7unfw/s320/ursoii.PNG" width="258" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Depois escovei-o e lavei-o em água corrente, "estendi-o" pelas orelhas a secar e eis o pequeno, um pouco despenteado, mas limpo e como novo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBEwUP_A_AIsuay_9K6fk81ZoMjAIp_RKRJSQ4h3O4QwlY6C5tdmLVnq9bXsYFkSZQR6suWzW6LZySoWG5_Qg6UR7TKSwO9gREMv-SS7KEyxZx9PiFqo5gSC2fgiahaueIwPeSGc7DvLnGWzLXF2zrwOzquRN7d639M8zd5KbysCfawwUdKIm7qpxvlQ/s480/ursoiii.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="428" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBEwUP_A_AIsuay_9K6fk81ZoMjAIp_RKRJSQ4h3O4QwlY6C5tdmLVnq9bXsYFkSZQR6suWzW6LZySoWG5_Qg6UR7TKSwO9gREMv-SS7KEyxZx9PiFqo5gSC2fgiahaueIwPeSGc7DvLnGWzLXF2zrwOzquRN7d639M8zd5KbysCfawwUdKIm7qpxvlQ/s320/ursoiii.PNG" width="285" /></a></div><div><br /></div>Se o boneco foi renovado, limpo e lhe foi dada nova oportunidade, o blogue também merece.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-30790816751625255862022-09-23T07:06:00.001-07:002022-09-23T07:06:28.328-07:00Restauro da BÍblia<p>Em vez de usar a preposição "de" como costumo fazer neste tipo de título optei por a contrair com o artigo "a" porque esta Bíblia que foi restaurada é A minha bíblia!</p><p>Não é a minha primeira, não é a única e não será a última, mas tenho uma grande estima por ela. Tenho esta bíblia desde 2013, com muito uso, pois é a minha bíblia de estudo do dia a dia, onde anoto e marco os assuntos e por esse uso continuado, a capa não se aguentou e começou a desfazer.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRLSZft9rtXLF-DYtxVBiFGAnaup9K4zTnzJHUCgbzxBqsWcDNfCWM4MSC0UHV80N92V5nP7k0fTv4RTmnYS2CUyqbNIFxRslGhXYLMAoOgSll0SDnvTM1yaWbF5yKBugeYu5J62SL_gyquYEJ2HCHJZ8jHNtDralVGFJ893l880iAOQneFYWpFwdu4w/s769/9.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="702" data-original-width="769" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRLSZft9rtXLF-DYtxVBiFGAnaup9K4zTnzJHUCgbzxBqsWcDNfCWM4MSC0UHV80N92V5nP7k0fTv4RTmnYS2CUyqbNIFxRslGhXYLMAoOgSll0SDnvTM1yaWbF5yKBugeYu5J62SL_gyquYEJ2HCHJZ8jHNtDralVGFJ893l880iAOQneFYWpFwdu4w/s320/9.PNG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUdAPU3tkdSRFAFNA32hSv_0On0FyowEw3lfTDl4AzRDt-LY9rMvhCFvFM7EVqEPo6J0LaVsJcsp4xZl9YQOe7colelnhiWVF1V4icJsbkOQJJ5akYd2upwIlFPLPef-nP1kK__Wj1oASln9JnQhCNS840jO3iqGUcYogsFIYhfMIaGS6E39eCiB7zcg/s944/2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="944" data-original-width="680" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUdAPU3tkdSRFAFNA32hSv_0On0FyowEw3lfTDl4AzRDt-LY9rMvhCFvFM7EVqEPo6J0LaVsJcsp4xZl9YQOe7colelnhiWVF1V4icJsbkOQJJ5akYd2upwIlFPLPef-nP1kK__Wj1oASln9JnQhCNS840jO3iqGUcYogsFIYhfMIaGS6E39eCiB7zcg/s320/2.PNG" width="231" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIzbNm30s52sFAtyJaBvWMXcrZFnbLsycR7gGVqz1LR4gYEX5IoXFOThUrYw8nePW0wnxGVDaKPsDYm44hjq7196gzJOcXTgHppnmdjDODhHnhnePpnP47AMVoqQCQx_yn7xxH9wDfbi9TuRtDlZDED-nvv9ONo4Vxxl1vfHX1NyEDgUATAwxulrCc8g/s987/3.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="987" data-original-width="734" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIzbNm30s52sFAtyJaBvWMXcrZFnbLsycR7gGVqz1LR4gYEX5IoXFOThUrYw8nePW0wnxGVDaKPsDYm44hjq7196gzJOcXTgHppnmdjDODhHnhnePpnP47AMVoqQCQx_yn7xxH9wDfbi9TuRtDlZDED-nvv9ONo4Vxxl1vfHX1NyEDgUATAwxulrCc8g/s320/3.PNG" width="238" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Durante os últimos dois anos, mantive-a tal como estava, protegida por capas várias amovíveis, em EVA e tecido porque a estrutura estava tão boa que me custava ir separar a capa do miolo para fazer uma nova.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Este ano estando na hora de trocar de capa, enquanto tentava deciddir que capa seria desta vez,alguém me deu a ideia de, para não desmontar a bíblia, e não ter de a andar a mudar de capa tanta vez, colar uma capa personalizada sobre a sua capa de origem.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Pensei no assunto e escolhi o motivo da capa que vi por essa internet há algum tempo. Preparei as medidas, preparei a capa e quando a tinha cortada e montada, fiquei com receio de que todo o trabalho tido com essa "construção" fosse perdido quando a colasse na capa original que era flexível e começasse a arrebitar nas pontas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Foi nessa altura que fiz o que devia ter feito há muito tempo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPyh01rKTT-2L5prpqEmIEli4BrfZA0GAfvNhYvknmyXp3FDufe3-AomTW4MU6Q-g1Hp7w_wtorbbc7JahRSLEXeUwi-4L_lzj2lZ2-f939Nuye9xRe6flJ6xc3L7EzIqwYCws-dUuE3YlopqccO_mEkbCMEGM8HlczazzMZJ8QuwcGWhiEKOsu3WVJQ/s730/5.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="701" data-original-width="730" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPyh01rKTT-2L5prpqEmIEli4BrfZA0GAfvNhYvknmyXp3FDufe3-AomTW4MU6Q-g1Hp7w_wtorbbc7JahRSLEXeUwi-4L_lzj2lZ2-f939Nuye9xRe6flJ6xc3L7EzIqwYCws-dUuE3YlopqccO_mEkbCMEGM8HlczazzMZJ8QuwcGWhiEKOsu3WVJQ/s320/5.PNG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E custou-me bastante fazê-lo. Separei a capa do miolo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Cortei uma capa à medida, em cartão, forrei com a imagem escolhida e eis aqui o resultado final.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGuh57kC_A_bdo37hxxC0mgqh32l6qftikkhI07GwZR8yOyxAAt0PID9HzOeiV2Bxk7oqHZIfZ2KiuNikh-ScQQTeCmLKPBxBqiXWd4-pss_uZHXh1_zpwtmTPdALV2oYzjwufu3d_KTn52Cl08gSusPwM2c6fGMQk-J5XaLoy0N9kea0-wUDhruCWoQ/s827/1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="827" data-original-width="751" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGuh57kC_A_bdo37hxxC0mgqh32l6qftikkhI07GwZR8yOyxAAt0PID9HzOeiV2Bxk7oqHZIfZ2KiuNikh-ScQQTeCmLKPBxBqiXWd4-pss_uZHXh1_zpwtmTPdALV2oYzjwufu3d_KTn52Cl08gSusPwM2c6fGMQk-J5XaLoy0N9kea0-wUDhruCWoQ/s320/1.PNG" width="291" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhptNrSa2bE9_4L_zF17JVXKpTvfy1NlEb9lqpYpsoYqcTo3Td4OirmbhkcTNkk0kRsq9HcKSwr7Xs03CIoEM9b6P_jLbwoRehxz3rdPaY9frUiso9F7oeXfossCE21mVt26HgXST70C6RK8vZ0Hre5BNtguOmSPi7VAyBEZ84Y5T9a9gvCTaukubDlsA/s955/7.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="955" data-original-width="617" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhptNrSa2bE9_4L_zF17JVXKpTvfy1NlEb9lqpYpsoYqcTo3Td4OirmbhkcTNkk0kRsq9HcKSwr7Xs03CIoEM9b6P_jLbwoRehxz3rdPaY9frUiso9F7oeXfossCE21mVt26HgXST70C6RK8vZ0Hre5BNtguOmSPi7VAyBEZ84Y5T9a9gvCTaukubDlsA/s320/7.PNG" width="207" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6PiWbKXDbpROQPKUpdy3qf4Z23ZpHmj5qiTk0ljFmRPJd6ayXw-B9Yjsre1ZAZKCyjscHQ1cHm9g5_2qVTT-ewGi4ETSsFqWFY1PbbhrtEV8lIUY-xfBl8UAaDVP9gHCD7UQs2OmULwcyl8wuwkZnD09l8Y6iyv4esWef_oBJ3LYW2DDxNaiB2bGX5g/s898/10.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="898" data-original-width="745" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6PiWbKXDbpROQPKUpdy3qf4Z23ZpHmj5qiTk0ljFmRPJd6ayXw-B9Yjsre1ZAZKCyjscHQ1cHm9g5_2qVTT-ewGi4ETSsFqWFY1PbbhrtEV8lIUY-xfBl8UAaDVP9gHCD7UQs2OmULwcyl8wuwkZnD09l8Y6iyv4esWef_oBJ3LYW2DDxNaiB2bGX5g/s320/10.PNG" width="265" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Passou de bíblia com capa flexível a bíblia com capa rígida que era o que eu não queria que acontecesse, mas aconteceu e estou a gostar.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAtnTb0lfgD7h5Om0m3tjKWsRm3e4a3a1AjFsu1t8Soud6zUk2NgxN7u7E9Odtu6BKGaEXI30rEoKude2tRZhFdRlwsMx1DJRml_exUdosuqURxw1Mg940ZINUUK8yFNlxlDpxElK6flHhigrVcwyEEZGN9UIAx9kveIKx1mr6muCEWvB4GeI_5mBRQ/s849/4.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="849" data-original-width="731" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifAtnTb0lfgD7h5Om0m3tjKWsRm3e4a3a1AjFsu1t8Soud6zUk2NgxN7u7E9Odtu6BKGaEXI30rEoKude2tRZhFdRlwsMx1DJRml_exUdosuqURxw1Mg940ZINUUK8yFNlxlDpxElK6flHhigrVcwyEEZGN9UIAx9kveIKx1mr6muCEWvB4GeI_5mBRQ/s320/4.PNG" width="276" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">"Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raíz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos".</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Apocalipse 5:5</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-28797886747630341812022-09-16T07:36:00.000-07:002022-09-16T07:36:14.300-07:00Restauro de bíblia<p> Já há algum tempo que não restaurava uma bíblia. Já tinha esta comigo há quase dois anos, mas com a pandemia e afins foi atrasando e saiu este ano.</p><p>Esqueci de fotografar o antes, por isso ficamos apenas com o depois.</p><p>A dona queria a capa em tecido e com cores fortes. Foi amor à primeira vista e assim que este surgiu não foi preciso escolher mais.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4EOJ5ssuiA220mKpktAGKn-lebKEFl6kAXHtYsV7eTdpIDbnhUx_1XxE-GR9DH_kn8sis4BtEegZ4wuOUXLlsUPKQrE14GO_Es1q1m_mBHlGlK5bsOL7B378vEl1pUuDQYqe3t2vh7pWDG4khL6oMb1GAUMtLm0dNCBOlm9p8gkS2bkwXtiCMGEErg/s311/bb.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="311" data-original-width="238" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4EOJ5ssuiA220mKpktAGKn-lebKEFl6kAXHtYsV7eTdpIDbnhUx_1XxE-GR9DH_kn8sis4BtEegZ4wuOUXLlsUPKQrE14GO_Es1q1m_mBHlGlK5bsOL7B378vEl1pUuDQYqe3t2vh7pWDG4khL6oMb1GAUMtLm0dNCBOlm9p8gkS2bkwXtiCMGEErg/s1600/bb.PNG" width="238" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Tentei que as fitas combinassem com o padrão e cores, mas que uma delas, pelo menos, aligeirasse os tons.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC3Dda1xMwCvfxj5GhPFUNT5BVoV9uYwHHJceldj4AFznbHjfvOvSgnmPVuMpG9U9dQ4dxhr_TgMXpXtGInD9kiHisQ7xQSaiTE9wbFdMQaO1dNLCmuIfy-tQxkLkxxJ48KH4TD1mSXI4sUXuMhJxwE5A-WZ3JICVX4I3eO1kCz_Po9lDiIaCk_JD65w/s299/bbb.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="240" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC3Dda1xMwCvfxj5GhPFUNT5BVoV9uYwHHJceldj4AFznbHjfvOvSgnmPVuMpG9U9dQ4dxhr_TgMXpXtGInD9kiHisQ7xQSaiTE9wbFdMQaO1dNLCmuIfy-tQxkLkxxJ48KH4TD1mSXI4sUXuMhJxwE5A-WZ3JICVX4I3eO1kCz_Po9lDiIaCk_JD65w/s1600/bbb.PNG" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Gostei tanto do padrão que o fotografei para criar papel estampado e fazer uns acessórios.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Um bloco de notas e um marcador.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiflk_VXu7IiyUhAlSVX4fpL6cbvVdT2S8RmTkvtJIUK8a7Xttcw71Z0FeDiGzpCAvC6JWHuykVGdJqgePu4zobIqeDa9iIKuB37a3KN5WfnzSSaSPURLKv650LD4fiHSFbaGwUkP_cktXfFZWZQ8efae_tmMa2qD7FQ-0V2IRMbC-7SUl95yH2V3T9Eg/s276/bbbb.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="276" data-original-width="244" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiflk_VXu7IiyUhAlSVX4fpL6cbvVdT2S8RmTkvtJIUK8a7Xttcw71Z0FeDiGzpCAvC6JWHuykVGdJqgePu4zobIqeDa9iIKuB37a3KN5WfnzSSaSPURLKv650LD4fiHSFbaGwUkP_cktXfFZWZQ8efae_tmMa2qD7FQ-0V2IRMbC-7SUl95yH2V3T9Eg/s1600/bbbb.PNG" width="244" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-80595784741419409962022-08-25T06:06:00.003-07:002022-08-25T06:06:49.270-07:00Porque Deus não atende minha oração?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2QVZiTOzC4_goKpQKXr5MM2XsmOJjCboDx5evpVsEHejcU9MnmLP4PKen1jKwBZCIoR1d0SCypszqk-uf1d2NUe1SjmWBN1yWaI41ynuwQwXDpUAwKizoZm6nSnTO1QorJjYSNAivvLwczvD-3xaWwAKpk-maSMZ4F42ZE02FbPcRDG2PIa9GcSQIkA/s449/pensa.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="429" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2QVZiTOzC4_goKpQKXr5MM2XsmOJjCboDx5evpVsEHejcU9MnmLP4PKen1jKwBZCIoR1d0SCypszqk-uf1d2NUe1SjmWBN1yWaI41ynuwQwXDpUAwKizoZm6nSnTO1QorJjYSNAivvLwczvD-3xaWwAKpk-maSMZ4F42ZE02FbPcRDG2PIa9GcSQIkA/s320/pensa.PNG" width="306" /></a></div><p>Sejamos crentes em cada poro do nosso corpo ou crentes apenas de nome, muitos de nós já nos perguntámos alguma vez porque é que Deus não responde às nossas orações.</p><p>Vi este artigo no blogue <a href="https://megaphoneadv.blogspot.com/2022/08/por-que-deus-nao-atende-minha-oracao.html#comment-form">MEGAPHONE </a>e achei que seria interessante partilhar.</p><p><br /></p><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por que Deus não responde à oração é uma questão tão antiga quanto o princípio do mal. Quando o pecado surgiu, ele nos separou da presença de Deus e consequentemente das respostas diretas de Deus. Desde Abel que morreu provavelmente perguntando “Por quê Senhor?" ou mesmo Moisés que pediu para entrar na terra prometida e o pedido lhe foi negado. Davi passou uma semana orando por seu filho recém-nascido que veio a morrer. Santo Agostinho pedia em oração, quando criança, que os professores não lhe batessem, mas continuava apanhando na escola.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E você? Você acreditou. Teve fé. Concentrou todo o poder de seu pensamento positivo (como se houvesse algo de sobrenatural nele). Acima de tudo, você orou para que o mais desejado pedido do seu coração fosse satisfeito. Resultado: nada. Deus não “moveu um dedo” para concretizar seu sonho. A frustração parece ser maior quando você escuta relatos incríveis de respostas à oração. A pergunta que fica é: “Será que isso só acontece com os outros?”</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se você pensa assim, a Bíblia tem resposta para esse dilema. Mesmo sabendo que Jesus garantiu “peçam, e lhes será dado” (Mt 7:7), devemos entender que há situações em que Deus não atua, para nosso bem e do Universo que Ele governa. Deus tem condições para atender nossas orações. E os critérios dele são mais justos do que os nossos. Conheça alguns deles: </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(1) <b>Pedir especificamente</b>. Não faça uma oração genérica do tipo “abençoa minha vida, amém!”, mas seja específico em seus pedidos (Tg 4:2). Ellen G. White diz: "Vossas petições não devem ser débeis, ocasionais e apressadas, mas fervorosas, perseverantes e constantes. Que vosso coração se eleve de contínuo, em silêncio, pedindo auxílio, luz, força, conhecimento. Que cada respiração seja uma oração" (<i>A Ciência do Bom Viver</i>, p. 510);</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(2) <b>Orar com frequência</b> (Lc 18:1-7). Tem gente que fala com Deus como se estivesse solicitando um serviço de delivery. Só que o Pai deseja passar tempo de qualidade em conversas descontraídas e amigáveis com seus filhos. Quem costuma ouvir a voz de Deus, sabe melhor o que pedir. Ellen White afirma: "A perseverança na oração é também uma condição para ser ela atendida. Devemos orar sempre, se quisermos crescer na fé e experiência” (<i>Caminho a Cristo</i>, p. 97); </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(3) <b>Pedir certo</b> (Tg 4:3; 1Jo 5:14). Deus não atende orações que contrariam seus propósitos de amor para o ser humano, como os pedidos egoístas. Talvez Ele não lhe dê um dia de sol para ir à praia, porque precisa mandar chuva para o agricultor que depende da colheita. Porém, se pedir aquilo que Ele já prometeu, o “sim” é garantido (2Co 1:20). Por isso, conheça e reivindique as promessas bíblicas, entre em sintonia com a vontade de Deus (Pv 28:9), e peça, sobretudo, a orientação e a transformação que vem por meio do Espírito (Lc 11:13). Ellen White adverte: "Somos tão falíveis e curtos de vistas que às vezes pedimos coisas que não nos seriam uma benção, e nosso Pai Celestial amorosamente nos atende às orações dando-nos aquilo que é para o nosso maior bem – aquilo que nós mesmos desejaríamos se com vistas divinamente iluminada, pudéssemos ver todas as coisas tais como elas são na realidade" (<i>Caminho a Cristo</i>, p. 96).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ellen White conclui: "Quando nossas orações ficam aparentemente indeferidas, devemos apegar-nos à promessa; pois virá por certo a ocasião de serem atendidas, e receberemos a bênção de que mais carecemos. Mas pretender que a oração seja sempre atendida exatamente do modo e no sentido particular que desejamos, é presunção. Deus é muito sábio para errar, e bom demais para reter qualquer benefício dos que andam sinceramente. Não receeis, pois, confiar nEle, ainda que não vejais a resposta imediata às vossas orações. Apoiai-vos em Sua segura promessa: 'Pedi, e dar-se-vos-á' (Mateus 7:7)".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: verdana; font-size: 13px;"></span></p><div style="text-align: justify;">Não sei lhe dizer por que Deus não responde às vezes a oração, mas sei, por experiência própria, que quando isso acontece Ele continua me amando. Quais são suas dúvidas e lágrimas, perguntas e questionamentos? Ouça Deus lhe dizendo hoje: Vinde e arrazoemos, vamos conversar, questione, duvide, mas não se afaste de mim. Não desista e permaneça firme até o dia em que Ele responderá todas as dúvidas e enxugará todas as lágrimas.</div>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-59233569625391675652022-07-22T07:53:00.002-07:002022-07-22T07:56:58.682-07:00Junk Journal II<p style="text-align: justify;">Um diário da tralha, traduzido à letra, é um livro ou caderno montado com todos os materiais que se queiram usar, com o intuito de servir para arquivar "memórias" em forma de fotos, desenhos, cartões, postais, cartas, envelopes, bilhetes, etc, que se podem guardar colando, pintando, cosendo ou metendo em envelopes e recortes.</p><p style="text-align: justify;">Não exigem que as folhas sejam todas do mesmo material ou do mesmo tamanho, nem do mesmo feitio e a ideia é usar o que houver à mão.</p><p style="text-align: justify;">Podem ser montados colados, cosidos ou apenas atados à capa que vai guardar as folhas a usar, ou utilizar um dossier de argolas já existente para esse fim. O seu embelezamento fica por conta da nossa imaginação e do nosso gosto.</p><p style="text-align: justify;">Lembro que um junk journal (diário da tralha) também se pode chamar de scrap journal (diário de recortes ou retalhos) e de smash journal (diário onde se atafulha).</p><p style="text-align: justify;">Há sete anos fiz um.</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ehlk3v-0a2irvVrr8gpxoY1iiFcRwTHgX1rh1tCHztBUEYq7Zb-e8H_HS7_1PLyVrDAVQTh98WlAxnOE8QwBIM15ApOGGaAZ3wrimk7bR2XFqL97CzvWZtyzh7eIu3Sc52kFzTaTrLnThkStnCvlx_aFb_MFYBg6MAU4t6uBwZlB2Vl_2L-Zvu8_ww/s420/junk2.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="234" data-original-width="420" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ehlk3v-0a2irvVrr8gpxoY1iiFcRwTHgX1rh1tCHztBUEYq7Zb-e8H_HS7_1PLyVrDAVQTh98WlAxnOE8QwBIM15ApOGGaAZ3wrimk7bR2XFqL97CzvWZtyzh7eIu3Sc52kFzTaTrLnThkStnCvlx_aFb_MFYBg6MAU4t6uBwZlB2Vl_2L-Zvu8_ww/s320/junk2.PNG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPvjpLKnnTVupycgmgFN1SoSx3DuSVZLC7d-H8XuWo0fGeThojH-tFzO3A9YABSqMkv3uEXOq7CvxqvX-yeLZW1_rTutFDCngRsUZ4Dap6Qh_sy2qWeaR04XDe_St9XvRX-a2drv6Ad9EHw4toSNmeO0hUZM3NnrndYDdj60s4t4mtIReZs8SvltAXyA/s417/junk3.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="246" data-original-width="417" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPvjpLKnnTVupycgmgFN1SoSx3DuSVZLC7d-H8XuWo0fGeThojH-tFzO3A9YABSqMkv3uEXOq7CvxqvX-yeLZW1_rTutFDCngRsUZ4Dap6Qh_sy2qWeaR04XDe_St9XvRX-a2drv6Ad9EHw4toSNmeO0hUZM3NnrndYDdj60s4t4mtIReZs8SvltAXyA/s320/junk3.PNG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-wepYC6jadRnA3szYUZhp-rpGlF9_jC4y6PRumJ9-jOxVg6jpn3D5rmocmRWTpqiWBHHxpx-dRKSl99cOvKlVfAsahjrs_GqAZS20E9qvG7fVww_PSdsBHozwdgnaoQ0FXkGBhDsflOt8BDZ30Zm5jKA-zpJMeEfssyONy6BjOQyXfQ_gg9ZlhTEK2Q/s432/junk.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="432" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-wepYC6jadRnA3szYUZhp-rpGlF9_jC4y6PRumJ9-jOxVg6jpn3D5rmocmRWTpqiWBHHxpx-dRKSl99cOvKlVfAsahjrs_GqAZS20E9qvG7fVww_PSdsBHozwdgnaoQ0FXkGBhDsflOt8BDZ30Zm5jKA-zpJMeEfssyONy6BjOQyXfQ_gg9ZlhTEK2Q/s320/junk.PNG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Foi um trabalho básico. Forrei duas placas de cartão que uni com duas argolas soltas e fui arquivando o que andava espalhado por gavetas (postais, desenhos dos filhos quando crianças, etc). Não foi nada de especial, mas gosto muito de ter tudo arrumadinho num sitio e que esse sitio seja um livro.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E agora chegou a altura de pegar em tudo o que de papel anda espalhado lá por casa, de novo, e meter mãos à obra. E ideias e tutoriais para trabalhos mais complexos e mais interessantes não faltam.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O próximo projeto será algo como isto </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ8jfNeTt8Sbg0evQZCT1q8jJow2lwaX25P3g6qrKDY9SsDvLFdVJTfTxLTANLht_zyfzHB9owk5kNbVS8JewJVR0Ku5c3tLPX3Lsxt_hubQVRl3Btz5NOyZe3vlILfZLiOVEh6aZ0d_6PUsBA67XAx6kjHbljpcEJAAmqX-cSPoeQlewrvDQoSJqm8g/s815/junk45.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="787" data-original-width="815" height="309" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ8jfNeTt8Sbg0evQZCT1q8jJow2lwaX25P3g6qrKDY9SsDvLFdVJTfTxLTANLht_zyfzHB9owk5kNbVS8JewJVR0Ku5c3tLPX3Lsxt_hubQVRl3Btz5NOyZe3vlILfZLiOVEh6aZ0d_6PUsBA67XAx6kjHbljpcEJAAmqX-cSPoeQlewrvDQoSJqm8g/s320/junk45.PNG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw7Lz59CoRBgcqRprwxIVoKjeC9PIBAmboF1yhQDp5D1bOm9_xv_Ns0eOgHmcfb7feD2xqGQirUlsvOjC1CKjnKqZii21gKffJAJ7s_nIOpKPmztbqgzb1T-NXtfo35NXsovtBFGnGk5fCq9MeVeim9C7kAmCR4cIzmaJ2FUhG8SrdBsv7QrrLqpYK5w/s138/smile.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="125" data-original-width="138" height="125" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw7Lz59CoRBgcqRprwxIVoKjeC9PIBAmboF1yhQDp5D1bOm9_xv_Ns0eOgHmcfb7feD2xqGQirUlsvOjC1CKjnKqZii21gKffJAJ7s_nIOpKPmztbqgzb1T-NXtfo35NXsovtBFGnGk5fCq9MeVeim9C7kAmCR4cIzmaJ2FUhG8SrdBsv7QrrLqpYK5w/s1600/smile.PNG" width="138" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E a razão desta publicação que na realidade não tem nada de novo, é que está aproximar-se o período das férias e já que este ano não vou pintar armários de cozinha, tenho de fazer qualquer coisa de arte. E existe melhor arte que a que envolve livros?</div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-83492766175130895552022-06-24T05:32:00.002-07:002022-06-24T05:32:37.190-07:00Fanny Owen<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQdH5BOCvh58vBI72OcnmU2SDBgCl07SXR6M7kHHill8xP4nYnf1a8u2JXWx9IPDVzw4n0nP0TUy4L31dMDJMAiO-JE0pYDXkMfmYaJW7xkrgAs6eHlclwMS9IY7XQ5T44WdVxEirvJFlFE1mcpUSO7SRO75ZFxzNCJhZjzKHMEHVNtxtL2A59GwEP_g/s292/f.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="292" data-original-width="172" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQdH5BOCvh58vBI72OcnmU2SDBgCl07SXR6M7kHHill8xP4nYnf1a8u2JXWx9IPDVzw4n0nP0TUy4L31dMDJMAiO-JE0pYDXkMfmYaJW7xkrgAs6eHlclwMS9IY7XQ5T44WdVxEirvJFlFE1mcpUSO7SRO75ZFxzNCJhZjzKHMEHVNtxtL2A59GwEP_g/s1600/f.PNG" width="172" /></a></div><br /><p></p><p></p><div style="text-align: justify;"><i>Fanny Owen é a história de um amor proibido entre José Augusto, jovem rico herdeiro das vinhas do Douro e amigo de Camilo Castelo Branco (que é também um dos personagens centrais deste livro) e Fanny Owen, filha do General Owen, um dos conselheiros do Rei, por quem Camilo tem também uma profunda paixão. Tudo isto na sociedade burguesa oitocentista portuense, com algumas viagens regulares ao Douro vinhateiro e ao Minho.</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Poderemos considerar este romance como um "romance de personagem", o seu nome assim nos leva a essa conclusão, mas, no entanto, os personagens mais presentes, do início ao fim, são José Augusto e Camilo Castelo Branco. Fanny é a razão para o nome e para toda a situação que este romance narra, mas quanto a mim, não é o assunto principal do romance.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Também podemos considerar este, como um romance de espaço. Está dividido em três partes, devido aos locais onde a ação se passa e cada um deles a par da descrição feita pela autora, é-nos descrito sob o ponto de vista de Camilo, quando está presente.</p><p style="text-align: justify;">Considerado a história de um triangulo amoroso, pelo relacionamento e a paixão de Camilo por Fanny no momento em que José Augusto decide (ou é levado a decidir) que a ama e a quer, se o fosse, rompeu-se esse triângulo quando Camilo diz a José Augusto que deixou de amar Fanny e lhe pede que ele se afaste dela, porque a vai destruir.</p><p style="text-align: justify;">Este romance é uma narrativa da vida social da burguesia, nos finais do séc. XIX que nos conta os amores infelizes (ou funestos) das três personagens: José Augusto que se volta para Fanny porque a entrega e admiração de Maria por si o enfadava e retirava a vontade de a amar; Fanny que cansada da vida na casa paterna e desejosa de amar convence José Augusto a raptá-la para escapar; e Camilo que confessa que a amou a dada altura mas que o amor deles não passou de um "amor epistolar", em cartas que entrega a José Augusto no dia do casamento deste com Fanny.</p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">Por isso, ou porque de facto o amor nunca existiu entre os dois, a vida do casal vai ser dor e desencanto apesar da obsessão de um pelo outro, nem que fosse pelo simples facto de existirem e estarem juntos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">No entanto, e aqui a minha singela opinião que como todas as opiniões pessoais, vale o que vale, este é um romance que versa sobretudo sobre o relacionamento de dois homens completamente diferentes um do outro e que a vida se encarrega de por frente a frente e sujeitá-los aos seus constrangimentos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">José Augusto é um pseudo poeta, fidalgo, com uma forma de estar que não é recomendável desafiar, pelo seu feitio sisudo e pouco dado a manifestações de simples alegria. Camilo por sua vez é um verdadeiro poeta, com uma história familiar muito própria e algo devassa. Os encontros entre os dois nem sempre terminam da melhor maneira, no entanto, acabam sempre por se reencontrar e desejarem redimir-se dos males que se tenham causado. A tal ponto, o relacionamento é importante para eles que mesmo quando Fanny pede a José Augusto que se afaste de Camilo porque a relação entre os dois, alimenta uma prossível traição de José Augusto com uma amiga dos dois homens, José Augusto não o faz.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">Não é um relacionamento de amor <i>eros</i> que os une, mas um amor <i>agape </i>ou <i>phillia</i>, alimentado pelas diferenças entre os dois, como se só com esse relacionamento se completassem. Como se a falta de um provocasse no outro a falta de algo maior.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;">A narrativa de Agustina Bessa-Luís é detalhada e demorada e faz-nos perder nos meandros dos espaços e da ação, com a demora que pode em alguns casos aborrecer um leitor que espere ação no verdadeiro sentido da palavra. É para ler sem pressa e deixar que o ambiente e a realidade oitocentistas nos envolvam. A última parte, as cenas entre José Augusto e Fanny são sobremaneira demoradas e como se repetidas, mas ajudam-nos a entender o sentimento de cada um deles. Percebemos que amam sem se amarem um ao outro e que a rutura provocada com a morte de Fanny, é ainda assim fatal para José Augusto. É Camilo quem nos conta pelas palavras da autora.</span></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-49900425082190666082022-02-28T02:20:00.005-08:002022-02-28T02:25:20.136-08:00Segredo Mortal<p style="text-align: justify;">Nota 1: Poderia não fazer esta publicação, dado o panorama de guerra em que vivemos, como se fosse aqui à porta, porque a guerra seja onde for toca todos onde quer que estejam. Mas também resolvi que o faria porque felizmente (para alguns) o mundo com as suas rotinas continua.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlQUL9FBMzukiinpKJWGZaCaUhAdalh8fRR2XwTfcmD6h0_-2ga1bxi8YFgy65CaR0Jhc13JLY0MKhmXwTrefL3hwMi5x521O4wLhAZYA6jwCe6i1f2lgw7j2Kb8aFwpVQi6ayaPqwlWXh6u4hbUsCqhLpBEdqRhpxPglxjjvGQt29J3cWDUZiFEf5PQ=s800" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="522" height="433" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlQUL9FBMzukiinpKJWGZaCaUhAdalh8fRR2XwTfcmD6h0_-2ga1bxi8YFgy65CaR0Jhc13JLY0MKhmXwTrefL3hwMi5x521O4wLhAZYA6jwCe6i1f2lgw7j2Kb8aFwpVQi6ayaPqwlWXh6u4hbUsCqhLpBEdqRhpxPglxjjvGQt29J3cWDUZiFEf5PQ=w283-h433" width="283" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><h3 class="playfair-title has-padding-small-bottom" style="background-color: #f6f6f6; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Playfair Display", serif; font-size: 2.2em; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: 400; letter-spacing: -0.2px; line-height: inherit; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px 0px 20px; text-overflow: ellipsis; text-size-adjust: 100%; text-transform: capitalize; vertical-align: baseline; white-space: nowrap;">Sinopse</h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="prod-synopsis has-padding-bottom" style="background-color: #f6f6f6; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "Source Sans Pro", sans-serif; font-size: 15px; font-stretch: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px 0px 30px; text-align: start; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;"><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: 1.5; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;"></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: 1.5; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">UM PROJETO SECRETO. UM ASSASSINO CONTRATADO. UM HOMEM ACUSADO DE CRIMES QUE NÃO COMETEU.</p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: 1.5; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">Na véspera de Natal, cheias massivas submergem o centro de Lisboa, causando danos incalculáveis e centenas de mortes. Designada por Desastre de Lisboa, a catástrofe é atribuída ao aquecimento global. Mas terá resultado realmente das alterações climáticas?</p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: 1.5; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">Um cenário aterrador é descoberto numa praia. Chamados a intervir, Leonardo Rosa e Marta Mateus, inspetores da Polícia Judiciária, deparam-se com a mais tortuosa perversidade: Um puzzle humano.</p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: 1.5; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">Iniciando uma caça ao homem, descobrem o perfil de um assassino, perigoso e inteligente, que desafia as capacidades dos inspetores. Assombrado pelos seus próprios fantasmas, Leonardo Rosa terá de ultrapassar barreiras para conseguir chegar à verdade: A descoberta de um segredo incrível.</p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: 1.5; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">Entretanto, um jovem recém-licenciado é acusado de dois crimes que ele jura não ter cometido. Encurralado, decide fugir e provar a sua inocência, mas logo se envolve numa teia de acontecimentos que o leva a uma conclusão terrível: Matar é a única forma de sobreviver.</p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: 1.5; margin: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-size-adjust: 100%; vertical-align: baseline;">Em busca de justiça e da verdade, vários acontecimentos sangrentos levam os inspetores e o jovem a embrenharem-se na maior conspiração de todas. Conseguirão sair dela vivos?</p></div></div><p style="text-align: justify;">Sobre o autor posso dizer que o conheci há 7 anos. Ou melhor, que o li pela primeira vez há 7 anos, no seu livro "Contagem Decrescente" e que a publicação de mais este livro "Segredo Mortal" é a confirmação de que temos bons autores, na maior parte das vezes desconhecidos do público que por "comodismo" ou "segurança" não se "atrevem" a conhecer o que é novo. E ao fazê-lo abdicam do que há de novo no mundo da narrativa de ficção.</p><p style="text-align: justify;">Desde aquela leitura, tenho seguido o autor através do seu instagram e blogue e foi com muito gosto que tive acesso a este livro e que confirmei o que já sabia. Vale a pena ler Bruno Franco.</p><p style="text-align: justify;">Agora passemos à "crítica" propriamente dita que é para isso que decidi fazer esta publicação.</p><p style="text-align: justify;">Se ficção policial não fosse da minha preferência poderia muito passar a ser depois de ler este livro. A ação não pára em momento nenhum do livro, nem mesmo quando as cenas são descritas com tais detalhes que poderíamos correr o risco de esquecer o que nos fez chegar ali. Mas não esquecemos, porque a riqueza desse mesmo detalhe, presente em quase toda a narrativa, nos mantém alerta e na expetativa.</p><p style="text-align: justify;">Como pseudo-escritora que me considero, é sempre um desafio ler um autor que pela forma despreconceituosa e natural com que se apresenta a nós (leitores, seguidores, o que queiram chamar) através das suas redes sociais, nos transmite a sensação de que o conhecemos pessoalmente e nos sentimos à vontade para dizer em voz alta o que pensamos. E pensamos bem, mesmo que possamos apontar uma ou outra situação que não foi exatamente ao encontro da nossa maneira de escrever, porque é por isso mesmo que o mundo é diversidade e cada escritor tem a sua própria maneira de escrever e de contar as coisas.</p><p style="text-align: justify;">Eu não usaria tanto detalhe em algumas situações narradas, mas como já disse, são os detalhes que enriquecem cada uma e nos prendem. É por isso que uns têm livros editados e outros nem por isso (brincadeira à parte). E só tive pena que um pequenino desses detalhes de que gostei muito de ler nas primeiras páginas não tivesse sido usado mais para a frente. Quando o autor diz que Leonardo Rosa (o inspector) guardou aquele momento ou aquele pensamento e o prendeu com um pionais no quadro da sua mente para usar mais tarde, é um facto que usou a lembrança desse pensamento, mas teria sido interessante que o autor se referisse a isso fazendo menção ao pionais e ao quadro onde tinha sido afixado. É uma irrelevância face ao todo, mas é uma irrelevância de que senti falta e gostaria de ter reencontrado.</p><p style="text-align: justify;">Para terminar e para explicar o porquê da ação não parar um momento, não é só por o autor saber "fazer render" porque sabe, é que quando achamos que está tudo a ser explicado e concluído, Bruno Franco pega num "detalhezinho" que nos passou ao lado e que só damos conta da sua importância quando ele o usa como impulso para a continuação do enredo e não deixa a conclusão chegar, porque afinal há mais.</p><p style="text-align: justify;">E isso é uma mais-valia para nós leitores, quando temos um livro de quase 500 páginas e não queremos "palha" mas narrativa e ação a sério. E Bruno Franco dá-nos isso mesmo da primeira à ultima página e de tal maneira que o fim não é realmente o fim, e isso nos irrita, mas também desafia e nos faz aguardar com expetativa o próximo livro.</p><p style="text-align: justify;">Por tudo o que aqui partilhei e pelo que não partilhei reforço: leiam Bruno Franco.</p><p>Nota 2: Face ao panorama de guerra, conforme nota inicial desta publicação e depois de ler este livro, quero deixar duas perguntas:</p><p>- Em que difere un Putin ditador, autoritário, desejoso de poder e sem respeito pelos direitos humanos que sob a propaganda mentirosa de defesa do seu país ataca outro, de um psicopata que sob a justificação de trabalho encomendado tem prazer em mutilar e esquartejar gente que nunca conheceu?</p><p>- Como pode o Homem desejar contribuir conscientemente para o aumento do mal neste mundo, se o mal nos espreita a cada passo que damos, sem necessidade da nossa colaboração?</p><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-66857964626114127252022-02-24T07:36:00.003-08:002022-02-24T07:37:14.634-08:00RÚSSIA, UCRÂNIA E A CONTENÇÃO DIVINA<p> Esta publicação não é de minha autoria. Pertence a <a href="https://megaphoneadv.blogspot.com/2022/02/russia-ucrania-e-contencao-divina.html#comment-form">MEGAPHONE ADV</a></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgBj0D7QGUP5T6rZ1-Nb20kmHfEU2lH_QvAFUkZUIAydHRP6YkWQ2BjnqcLVJT5CMWs0LsU0BcKospLsEVE_e97lkSRxjwuCkQup_dYvNYcSAoOEcdfpHBkqjxvXhmn2yfQ-_aN4Oa7u_he8XZTsZSijEUA-lRtJRbmvleHBlgb6PyBX-aLqUh6Q_-kww=s640" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="640" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgBj0D7QGUP5T6rZ1-Nb20kmHfEU2lH_QvAFUkZUIAydHRP6YkWQ2BjnqcLVJT5CMWs0LsU0BcKospLsEVE_e97lkSRxjwuCkQup_dYvNYcSAoOEcdfpHBkqjxvXhmn2yfQ-_aN4Oa7u_he8XZTsZSijEUA-lRtJRbmvleHBlgb6PyBX-aLqUh6Q_-kww=w518-h286" width="518" /></a></div><br /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="font-size: 13px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 4px; position: relative;"><tbody><tr><td class="tr-caption" style="font-size: 10.4px; text-align: center;"><span style="color: #cc0000; font-family: verdana;">Explosão é vista na capital ucraniana de Kiev</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;">Após dias de escalada de tensão e ameaças, a Rússia de Vladimir Putin atacou a Ucrânia nas primeiras horas desta quinta-feira (24).</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pouco depois de Putin ter autorizado, em pronunciamento pela TV, uma operação militar nas regiões separatistas do leste da Ucrânia, explosões e sirenes foram ouvidas em várias cidades do país, segundo relatos de repórteres da CNN. A Ucrânia informou que pelo menos 50 pessoas morreram.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em seu pronunciamento, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Kiev tem congestionamentos, corrida aos mercados e estações de trem lotadas. ONU pede que Putin recue, e o presidente americano Joe Biden diz que a Rússia escolheu uma guerra de perdas catastróficas. E o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse em pronunciamento que a Rússia pode iniciar "uma grande guerra na Europa" a qualquer momento, e pediu aos russos que se oponham ao conflito.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">Contenção divina</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Segundo as profecias, o destino da Terra não está sujeito à boa-vontade de líderes humanos. O Soberano do universo intervém para conduzir o mundo a um desfecho específico. Quando parece que os povos vão se destruir, Deus age para contê-los. No Apocalipse, isso é representado pela imagem de quatro anjos segurando os quatro ventos do céu (Apocalipse 7:1).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A chave para se compreender essa simbologia está no sexto selo (Apocalipse 6:12-17). Nessa seção, fala-se de eventos cataclísmicos, que culminam no recolhimento das nuvens e a fuga dos “reis da terra” e de “todo escravo e todo livre”, que se abrigam “nas cavernas e nos penhascos dos montes” (ou seja, refere-se aos “eventos finais que conduzirão para a segunda vinda de Cristo”).[1] Pedem que os montes e rochedos caiam sobre eles e os escondam “da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro”. E a seção termina com uma pergunta contundente: “chegou o grande Dia da ira deles e quem é que pode suster-se?” (v. 17).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O capítulo 7, que constitui um parêntese entre o sexto e o sétimo selos, parece responder à pergunta feita em 6:17. Nele, apresentam-se “quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma” (Apocalipse 7:1). Na Bíblia e no simbolismo apocalíptico, o número quatro representa as quatro direções (norte, sul, leste e oeste), transmitindo a ideia de uma abrangência global, a totalidade do mundo (1Crônicas 9:24; Isaías 11:2; Jeremias 49:36; Ezequiel 7:2; Zacarias 2:6).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os quatro anjos representam “os agentes divinos no mundo, retendo as foças do mal até que a obra de Deus no coração dos seres humanos seja concluída e o povo do Senhor receba o selo na testa”.[2] Assim como as casas dos israelitas foram marcadas com sangue para serem protegidas antes da última praga e do próprio êxodo, e algo semelhante tenha ocorrido no tempo do exílio (Ezequiel 9:1-11), no tempo do fim, o povo de Deus receberá um sinal distintivo para ser protegido contra as imensas destruições reservadas para os últimos momentos antes da volta de Jesus (Mateus 24:30, 31; 1Tessalonicenses 4:16-18).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na Bíblia, Deus é o Senhor dos ventos (Amós 4:13). O Criador os utiliza para cumprir seus propósitos na Terra (Gênesis 8:1; Êxodo 10:13; 14:21). Ventos servem para destruir e proteger, trazer alimento (Números 11:31) ou a privação dele (Gênesis 41:6); nas mãos de Deus, o “vento abrasador” é um instrumento de juízo (Salmos 11:6; 48:7), como elemento desagregador (Salmos 18:42; 35:5). Na metáfora poética, Deus “cavalga um querubim”, voa “nas asas do vento” (Salmos 18:10; 104:3).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Porém, é nos textos dos Profetas que a imagem do vento assume um significado mais útil para a compreensão do símbolo apocalíptico. Vento se torna uma metáfora para a ação destruidora das nações que resulta na dispersão e no cativeiro (Jeremias 4:11-13; 18:17; 22:22; 49:32, 36; 51:1, 16; Ezequiel 5:2, 10; 13:11, 13; 17:21; Oseias 8:7; 12:1; 13:15; Hebreus 1:11). É tomado como símbolo apocalíptico em Daniel 7:1 a 8 e se apresenta com o mesmo significado no Apocalipse.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na fase final da história humana, a Divindade atua para conter os impulsos violentos das nações. O livro de Daniel nos dá um vislumbre da ação dos mensageiros divinos junto aos governantes humanos – “o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia” (Daniel 10:13). Os quatro anjos simbólicos de Apocalipse 7 representam a ação de anjos reais, sem desconsiderar a atividade imprescindível do Espírito Santo, simbolizada pelos “sete espíritos de Deus enviados por toda a terra” (Apocalipse 5:6; comparar com 1:4; 3:1; 4:5).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">Consciência e ação</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para a escritora Ellen White, a mensagem apocalíptica dos quatro anjos segurando os quatro ventos tem implicações espirituais profundas quanto à consciência sobre o tempo em que vivemos, à condição espiritual de cada um e, especialmente, quanto à missão. Destaco a seguir algumas de suas mensagens sobre os quatro anjos e a contenção dos ventos:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">1) “Os (…) ventos serão a incitação das nações para um combate fatal”, por parte de Satanás (<i>Maranata</i>, p. 173).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">2) Apesar de a paz mundial se encontrar num estado de “incerteza”, com as nações “iradas” e fazendo “grandes preparativos de guerra”, “está ainda em vigor a ordem dada nos anjos, de segurarem os quatro ventos” (<i>Maranata</i>, p. 241).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">3) Os acontecimentos são iminentes, apesar de ainda não ter chegado a hora da “batalha final” (<i>Eventos Finais</i>, p. 229).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">4) Mesmo agora o “refreador Espírito de Deus está (…) sendo retirado do mundo. Furacões, tormentas, tempestades, incêndios e inundações, desastres em terra e mar, seguem-se um ao outro em rápida sequência” (<i>Serviço Cristão</i>, p. 52).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">5) Tudo depende do fim da intercessão de Cristo no santuário celestial. Quando isso ocorrer, os anjos deixarão de segurar os ventos, e virão “as sete últimas pragas”, que são juízos divinos (<i>Eventos Finais</i>, p. 245).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">6) Não há espaço para complacência. Devemos travar uma inevitável luta espiritual pela transformação do caráter (<i>Testemunhos Seletos, v. 2</i>, p. 217).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">7) Agora é o momento de alcançar o mundo com a mensagem para este tempo (<i>Testemunhos Seletos, v. 2</i>, p. 374).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A paz entre as nações é apenas um verniz de civilidade e respeito mútuo. Se as paixões humanas pervertidas assumem o controle, toda a diplomacia desmorona. “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição” (1 Tessalonicenses 5:3). Somente o Rei dos Reis pode impedir que nos destruamos uns aos outros. Ele refreia o ímpeto destrutivo das nações, para preservar a vida. Portanto, como Jesus disse, não precisamos viver “assustados”, pois as guerras são um dos sinais do fim, mas não o fim (Marcos 13:7).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">De nossa parte, cabe orar “em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Timóteo 2:2). Precisamos ter consciência de que a paz e a liberdade religiosa são uma dádiva, a qual devemos ajudar a preservar, como os maiores pacifistas. O tempo de graça e liberdade que temos deve ser aproveitado ao máximo para salvar pessoas. Nos dias atuais, não podemos brincar de ser cristãos. Devemos levar a sério nossa identidade e missão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Adaptação de texto de Diogo Cavalcanti (via <i><a href="https://noticias.adventistas.org/pt/coluna/diogo-cavalcanti/ventos-de-guerra/" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">Apocalipses</a></i>)</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Referências</span></i></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">[1] Ranko Stefanovic, <i>Revelation of Jesus Christ</i>. Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2ª ed., 2009, p. 259.</span></div><p><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #444444;"></span></span></p><div style="text-align: justify;"><div style="display: inline;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">[2] Francis Nichol (ed.).<span> </span><i>Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia</i>. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, vol. 7, 2014, p. 864.</span></div></div>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-30176153960129864722021-09-02T06:22:00.003-07:002021-09-02T06:33:57.274-07:00Novas leituras<p> A aproximação do início de mais um semestre traz a necessidade de conhecer matérias e novas leituras obrigatórias ou aconselhadas. </p><p>Tenho dado por mim a ler obras que nunca me passariam pela cabeça ler, umas que são uma grata surpresa outras apenas uma surpresa e resolvi partilhar com quem passa por aqui as últimas três descobertas (para mim).</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuQsN5H1zckh7ZlOE6AzSinoqB1P3WCH_AGJ9yoGogcan4IYwVvHP3tOek5PvMiBMDM9Zg0S7WAZKTllgUHRBF0PVicni_Oesp202kcidK9ZgvO8RcjrYsVdT9WjPK0AQkkUL8Q9xeof38/s832/agualusa.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="832" data-original-width="679" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuQsN5H1zckh7ZlOE6AzSinoqB1P3WCH_AGJ9yoGogcan4IYwVvHP3tOek5PvMiBMDM9Zg0S7WAZKTllgUHRBF0PVicni_Oesp202kcidK9ZgvO8RcjrYsVdT9WjPK0AQkkUL8Q9xeof38/s320/agualusa.PNG" width="261" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, Angola em 1960 e entre as várias obras escritas e premiadas, aqui está Nação Crioula. Este livro conta a história de um amor secreto: a misteriosa ligação entre o aventureiro português Carlos Fradique Mendes e Ana Olímpio Vaz de Caminha que tendo nascido escrava foi uma das pessoas mais ricas e poderosas de Angola.</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Esta história com o nome do último navio negreiro que viajou de África para o Brasil.chega-nos através de cartas que Fradique escreveu ao longo de vinte anos dirigidas à sua madrinha Madame de Jouarre, ao seu amigo Eça de Queiroz e à mulher amada Ana Olímpia. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Podemos considerar que este livro está dividido em duas partes - uma que é a correspondência de Fradique e outra que como sendo uma conclusão é uma carta de Ana Olímpio a Eça de Queiroz onde nos são dados a conhecer alguns detalhes que Fradique não menciona nas suas cartas, alguns deles porque ocorreram depois da sua morte. A escravatura e a colonização do Brasil são a par da história de amor e dela fazendo parte integrante, os temas das cartas escritas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A dada altura, numa das cartas Fradique conta que ouviu um marinheiro cantar a letra de uma poesia de Castro Alves chamada Navio Negreiro que partilho aqui:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Senhor Deus dos desgraçados! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Dizei-me vós, Senhor Deus! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Se é loucura... se é verdade </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Tanto horror perante os céus?! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Ó mar, por que não apagas </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Co'a esponja de tuas vagas </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">De teu manto este borrão?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">...
Astros! noites! tempestades! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Rolai das imensidades! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Varrei os mares, tufão!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTJIaB8bLcQF9deqERKujfKi9FYX-0aWBdBUTkQek49Ax40EtoVsUleio80Y_ScEl7smcel5IbNzcpuf4Dgb-DvmQHc6vObVCkqEMtNk7w8hEzAtWT3v8h2IRMyYTWma_LO9fbZgJgasVj/s604/mia.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="604" data-original-width="432" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTJIaB8bLcQF9deqERKujfKi9FYX-0aWBdBUTkQek49Ax40EtoVsUleio80Y_ScEl7smcel5IbNzcpuf4Dgb-DvmQHc6vObVCkqEMtNk7w8hEzAtWT3v8h2IRMyYTWma_LO9fbZgJgasVj/s320/mia.PNG" width="229" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>Mia Couto nasceu na Beira em Moçambique em 1955. Foi jornalista, professor, biólogo e escritor</i>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Esta obra consta de 12 contos onde nos são mostrados fragmentos curtos e profundos das vidas do povo moçambicano. Não sendo possível estabelecer preferências, porque não foram contadas para nós preferirmos ou "<i>despreferirmos</i>" tive uma preferida "A história dos aparecidos". </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Depois de umas cheias que levaram gentes e bens, dois homens que tinham sido levados pela corrente e supostamente tinham morrido, voltaram à aldeia. A confusão que a sua volta originou, está bem presente em todo o conto e passo a transcrever duas "falas" que nos mostram como as pessoas deixam de fazer parte de um grupo e quando voltam a sua reintegração, que neste caso deveria ser feliz é muito complicada e incómoda.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>- Não interessa se morreram completamente. Se estão vivos ainda é pior. Era melhor terem aproveitado a água para morrerem-se.</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E uma outra, onde depois de os aceitarem de volta, como fazendo parte do mundo dos vivos e como tal tendo direitos, os alertaram:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>- Mas os dois aparecidos é bom serem avisados que não devem repetir essa saída da aldeia ou da vida ou seja lá de onde. Aplicamos a política de clemência, mas não iremos permitir a próxima vez.</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Vou terminar com uma frase que está na contracapa do livro e nos diz: </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>"O que mais dói na miséria é a ignorância que ela tem de si mesma".</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br /></i></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIl52dS_4FT-hUpsRyEM83Ldec-KThdOZSig5Vqg_iXaUsP9aurCiiyeiosVaWshg1zzXX5OAGBxVE7uD0wECPn7sv7fkmpMIdkcdd73DBuD_0jnmqOOx-KwlvwSpgr6PjwDiyy4R1JE4h/s825/pepetela.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="825" data-original-width="670" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIl52dS_4FT-hUpsRyEM83Ldec-KThdOZSig5Vqg_iXaUsP9aurCiiyeiosVaWshg1zzXX5OAGBxVE7uD0wECPn7sv7fkmpMIdkcdd73DBuD_0jnmqOOx-KwlvwSpgr6PjwDiyy4R1JE4h/s320/pepetela.PNG" width="260" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>Pepetela, pseudónimo de Artur Pestana, nasceu em Benguela, Angola em 1941. Licenciado em Sociologia foi representante do MPLA e ajudou a criar o Centro de Estudos Angolanos.</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Esta obra é constituida por 5 contos e mais não posso dizer porque tendo sido a que mais me custou encontrar para comprar, ainda não a li, mas tenciono fazê-lo brevemente.</div><br /><p><br /></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-4489187300163822632021-08-30T05:30:00.002-07:002021-08-30T05:30:20.743-07:00What's in my bag<p><br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="894" data-original-width="700" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpDsidK7Zg4lUKCAk1wcT9MdAARow6owMyWvTYBOUEicWr4Ma8fyMx9sw5wIQk9G5epAzp6iu60WCp4-s_w7sm8HzOtAUa1z-rNeBBHx45BQI6gsED4fjztoSM0ARcMnkTD0FBDf91XLOe/s320/saco2.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" width="251" /><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /></div></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO2vQCdphLp5wdCB80SzBXiyvjeqg99dSK0GY9V0UGDKIcbT2-yH3f8enSsuk3mom9O9KThWONvwZee6kCLOrfctKmaRCqR9oZPmm9J34t9DjYYQTplVF_rZkgS-qMZLqTAw0otuUaZAms/s907/saco00.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="907" data-original-width="693" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO2vQCdphLp5wdCB80SzBXiyvjeqg99dSK0GY9V0UGDKIcbT2-yH3f8enSsuk3mom9O9KThWONvwZee6kCLOrfctKmaRCqR9oZPmm9J34t9DjYYQTplVF_rZkgS-qMZLqTAw0otuUaZAms/s320/saco00.PNG" width="244" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFVKaRDc_Uq96GGlokbD7bqJZduBo2_fz6njs_vxqIkYbwuEceF9q8T4Fg0WtP6M1PI6mTt3TWstn_Qxdu8G6uRmOGd9mE0cmJpLR0Y0q8_hT-d9BtOpe1DQCzPrluBZo1Lv2E6NwsJ3wB/s931/saco1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="931" data-original-width="694" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFVKaRDc_Uq96GGlokbD7bqJZduBo2_fz6njs_vxqIkYbwuEceF9q8T4Fg0WtP6M1PI6mTt3TWstn_Qxdu8G6uRmOGd9mE0cmJpLR0Y0q8_hT-d9BtOpe1DQCzPrluBZo1Lv2E6NwsJ3wB/s320/saco1.PNG" width="239" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p>Não vou mostrar o que tenho na minha mala pois acredito que não interesse a ninguém, mas vou comentar esta rubrica youtube, que é uma daquelas <span style="text-align: justify;">rubricas onde nada se aprende e serve apenas para
confirmar suspeitas ou alimentar a curiosidade alheia e é das mais populares nos
canais Youtube.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Costumamos traduzir esta rubrica como “O que está na minha mala” ou mais
acertadamente “O que levo na minha mala” e que para ser 100% correto deveria
ser “O que carrego na minha mala”. Senão vejamos:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Continuamente se apela aos pais que verifiquem as mochilas escolares dos
seus filhos de forma a evitar que seja carregado peso em excesso. Os pais, por
sua vez, apelam às escolas que permitam que os livros escolares fiquem nas
escolas o que raramente tem resposta positiva porque os T.P.C. normalmente
necessitam dos livros para apoio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Mas já alguém se levantou contra o peso que as malas femininas normalmente
carregam? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">É um facto que todas as mulheres apreciam a sua bela mala. Umas mais que
outras, claro. Umas que usam malas a combinar em cada detalhe com a roupa,
outras que mudam de mala apenas em cada estação, outras que não mudam a não ser
quando a mala pede reforma, mas tirando uma mulher que conheci e não usava mala
(o que eu achava extraordinário!) todas gostam de usar, mesmo que não seja
diariamente ou em todas as ocasiões.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E é
assim que o problema se levanta, porque além dos básicos há toda uma
parafernália de artigos que as malas das mulheres carregam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Pessoalmente gosto de malas de tamanho médio/grande, que permitam acomodar e
procurar sem aflição o seu conteúdo. Há básicos essenciais e também há aqueles
extras que dependem do gosto de cada pessoa. O importante é que haja nas malas
tudo que for preciso, mesmo que nunca seja preciso… é essa a ideia, não é?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Atualmente trabalho a uma distância de casa que me permite ir e vir a pé.
Por isso comecei aos poucos a trocar as malas grandes por malas mais pequenas…
E a coisa até estava bem encaminhada, pois usava uma mala pequena onde
conseguia meter o básico essencial. Mas a saudade de uma mala grande bateu-me à
porta e de tal forma que resolvi terminar de vez um saco em tecido que começara
há uns cinco ou seis anos, colocar as asas que era o que faltava e um dia
troquei a mala pequena por ele. Tudo cabia tão bem, tão à vontade que achei
melhor acrescentar mais umas coisitas, os tais extras. Gostei muito do
resultado, mas no primeiro dia que a usei concluí que havia motivo para ter
abdicado das malas grandes neste meu percurso diário. Não preciso! O que
poderei precisar não vou usar no caminho a pé para o trabalho ou para casa! E
mais, não tenho energia para andar a carregar malas cheias!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Resolvi cortar o mal pela raiz. Troquei o saco por uma mala, ainda mais
pequena do que as que usava ultimamente, adaptei o tamanho dos conteúdos
básicos (carteira, bolsa de óculos) para caberem nesta mala e vim feliz e
contente, como se costuma dizer. Leve com toda a certeza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">Esta opção durou apenas um dia, como a da mala grande. A mala é tão pequena
que os essenciais não cabem todos e embora me tivesse sabido bem a quase
liberdade, retomei a minha mala pequena de há uns meses a esta parte, mas ligeiramente
maior. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;">E vocês? São meninas de malas grandes, pequenas ou não usam mala?...<o:p></o:p></span></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-88634303952982608622021-08-27T07:14:00.007-07:002021-08-27T07:14:52.847-07:00Cozinha de novo...<p style="text-align: justify;"> Já aqui frisei várias vezes que este não é um blogue de decoração e que há pouco tempo até tinha decidido que mudaria um pouco os contéudos, mas depois de uma visita rápida pelo blogue para matar saudades (quem nunca?) me dei conta de que a "minha cozinha" é uma rubrica que se repete amiúde. </p><p style="text-align: justify;">Não é de facto o meu sonho de cozinha, mas vou fazendo o que posso para a manter a meu gosto. Ainda tem algumas coisas por renovar, mas vai indo e era esse "vai indo" que gostaria de partilhar aqui e agora e não posso prometer que seja pela última vez.</p><p style="text-align: justify;">Num prédio com cerca de 40 anos, numa altura em que o belo do azulejo quanto mais rebuscado no seu padrão mai'lindo, as cozinhas do prédio primam pela diversidade. São nove apartamentos e acho que se repetem de duas em duas cozinhas os padrões.</p><p style="text-align: justify;">Para colmatar essa beleza comecei por mudar a cor dos armários que eram carvalho escuro e estavam com falta de verniz pintando-os de bege.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg26MNluTRLGRrPTMa8zmTbtkiuHGdNi3G2IcE3k6j4xaT5Y4D_mN2udb7rswQxW9AJJclSHK49icFwIhCPKz34j_Q9DfAbegEfQJ2TxsvPd8eWtPbodk8BDlsSf9cf1PX7_H0ylC5jOU-z/s330/kk.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="224" data-original-width="330" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg26MNluTRLGRrPTMa8zmTbtkiuHGdNi3G2IcE3k6j4xaT5Y4D_mN2udb7rswQxW9AJJclSHK49icFwIhCPKz34j_Q9DfAbegEfQJ2TxsvPd8eWtPbodk8BDlsSf9cf1PX7_H0ylC5jOU-z/s320/kk.PNG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Não foi este bege o primeiro mas é para verem como ficava com os azulejos existentes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Cansada do ar mortiço e deslavado um dia decidi pintar os armários de verde.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-4fFqPxxaGus6fqWz3laqnvrl2raKzkR4OZYzTwshCG64oIpkywrOjSMYtJavOnADTHJzPoejMsXeRB_yJl9fG9pdgho6bVuYkf2-35fNsdNYJyVANQ3fc2TKNATchg5HyfADMpYLE13V/s305/green.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="172" data-original-width="305" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-4fFqPxxaGus6fqWz3laqnvrl2raKzkR4OZYzTwshCG64oIpkywrOjSMYtJavOnADTHJzPoejMsXeRB_yJl9fG9pdgho6bVuYkf2-35fNsdNYJyVANQ3fc2TKNATchg5HyfADMpYLE13V/s0/green.PNG" width="305" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Gostei muito da cor e durante uns anos andou assim, mas porque os azulejos continuavam a não ajudar, há dois anos resolvi voltar ao bege (embora num tom mais claro). Uma semana depois de os ter pintado, tomei a decisão de que os azulejos também precisavam de ser pintados (finalmente).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzhFLLo5WL9KCqusSkD-XDlNQBrhXfndKXsFWDNgeU9ewCb5rPoDETB4uPxo7BEeaJMMby6_41QPAEm51ayPDPmmEg9yt2vPGVF96cHIjN6xUMz7W716Up5JFKRaADK-y7CAr0UQDSrrZG/s321/kitch.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="321" data-original-width="249" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzhFLLo5WL9KCqusSkD-XDlNQBrhXfndKXsFWDNgeU9ewCb5rPoDETB4uPxo7BEeaJMMby6_41QPAEm51ayPDPmmEg9yt2vPGVF96cHIjN6xUMz7W716Up5JFKRaADK-y7CAr0UQDSrrZG/s320/kitch.PNG" width="248" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFk6qjXp1s_QrmsxWjnHb5oJwcmCZ50q6eew6eEjLJCDrEv6nqneR-LWwvaKrhURX2gP7qrTAb5h69UaU38MPVlw703X6n8HD5GejU60uZPkzH5Wqj2YtXCvfohype3Ep4YoN26e2dDRW/s323/kitchre.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="203" data-original-width="323" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFk6qjXp1s_QrmsxWjnHb5oJwcmCZ50q6eew6eEjLJCDrEv6nqneR-LWwvaKrhURX2gP7qrTAb5h69UaU38MPVlw703X6n8HD5GejU60uZPkzH5Wqj2YtXCvfohype3Ep4YoN26e2dDRW/s320/kitchre.PNG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Não me atrevi a pintar a área do fogão que é um canto porque tive receio do calor que ali se produz. A ideia é forrar a parede daquela área com algum tipo de placa resistente e lavável.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Com a pintura dos azulejos, arrependi-me de ter tirado a cor dos armários e este ano andei a inspirar-me no Pinterest e meti na cabeça que ia pintar os armários de azul. Não queria muito escuro, porque a cozinha não é muito grande e gosto de cor e escolhi, depois de muita escolha sem resultados uma tinta com acabamento brilhante que na amostra que me deram me parecia muito bem.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPQqqQ8v0bBvrapJpkh5tegLsb-4e4Okrf8rxrT7G55DiEALXxV7OztEebxWCC3NEDxyDKd7fLAaCm2VxFzY82GPHF45SeO2fFawlF6ZzRYZSy3o3DwwkB5B8L_x2Y8Osyjd5J5KOOKd9i/s917/k5.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="917" data-original-width="699" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPQqqQ8v0bBvrapJpkh5tegLsb-4e4Okrf8rxrT7G55DiEALXxV7OztEebxWCC3NEDxyDKd7fLAaCm2VxFzY82GPHF45SeO2fFawlF6ZzRYZSy3o3DwwkB5B8L_x2Y8Osyjd5J5KOOKd9i/s320/k5.PNG" width="244" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioHLOHyp6KPdfxwMcaf8zEgvaSS7NMFX6x6yuI9GVkSWXipeU7qqCkQ4FT6XtNmwFb4JQKM_34u2FBw5J0GRf10QHswbiMFdUGuu-VfD6_yX9U5Uqp5FT8vLP2n6kwwOPNewrrwICo0zQT/s924/k6.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="924" data-original-width="693" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioHLOHyp6KPdfxwMcaf8zEgvaSS7NMFX6x6yuI9GVkSWXipeU7qqCkQ4FT6XtNmwFb4JQKM_34u2FBw5J0GRf10QHswbiMFdUGuu-VfD6_yX9U5Uqp5FT8vLP2n6kwwOPNewrrwICo0zQT/s320/k6.PNG" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Gostei tanto que duas semanas depois raspei e lixei a tinta toda e na última semana de férias fiquei com uns armários quase novos e num tom de verde tão claro que em algumas das fotos que tirei e descartei pareciam brancos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb-Q4x1CMg25xOf-H63NSdoMBlDysO5TUuVyKBgQZ4MNd2t3iKJ54VG8P3RVPcTFB1fOP538VaulGwEtsnxosCyfkefpvIizTYhVV-ZSGAg8rmzT7MB30oWahWVw0ox6hEWNc3EjWD0ziV/s916/k1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="916" data-original-width="695" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb-Q4x1CMg25xOf-H63NSdoMBlDysO5TUuVyKBgQZ4MNd2t3iKJ54VG8P3RVPcTFB1fOP538VaulGwEtsnxosCyfkefpvIizTYhVV-ZSGAg8rmzT7MB30oWahWVw0ox6hEWNc3EjWD0ziV/s320/k1.PNG" width="243" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU4-t9mshR6CP_03-b2N0kc7efwChsl5ow8ts2-gHNl3Y3q3PA-PAjM7_QKtCMdEmUEHxCyRfmOcuFCycpTDdSiZ2ca7d9HK0DOL4GWH4TQ0tqCB7NMjV8_9mgK3FZkG9m9id6bNxQDnjS/s925/k2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="925" data-original-width="689" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU4-t9mshR6CP_03-b2N0kc7efwChsl5ow8ts2-gHNl3Y3q3PA-PAjM7_QKtCMdEmUEHxCyRfmOcuFCycpTDdSiZ2ca7d9HK0DOL4GWH4TQ0tqCB7NMjV8_9mgK3FZkG9m9id6bNxQDnjS/s320/k2.PNG" width="238" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP_WAPiTpu-ghKI6JZtoWfZ8VzAuWB3_yQWZ2agK032sqvAVbwWqUtPA4Olc0rVd0-qy6EvQvDqskUcito-fmJH4_7QuAQMJ00zdsgHsUgrKc64Jb8XcPKGtAZvytaXgPdwiREa6SQuhjV/s856/k3.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="856" data-original-width="698" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP_WAPiTpu-ghKI6JZtoWfZ8VzAuWB3_yQWZ2agK032sqvAVbwWqUtPA4Olc0rVd0-qy6EvQvDqskUcito-fmJH4_7QuAQMJ00zdsgHsUgrKc64Jb8XcPKGtAZvytaXgPdwiREa6SQuhjV/s320/k3.PNG" width="261" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHue9euhHOqvZPCphqNBH3XlGHWoOlxj0spqBKzyeyGgnGFCCDXqhqbCgKO_5qdSjNUrFtzZY6eseR15N7zoUoGFRpb_BmBdwTAxICRh2r-FJg2An31ShdsNCJNyG1stmBN2FG5rZc6Sae/s866/k4.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="866" data-original-width="698" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHue9euhHOqvZPCphqNBH3XlGHWoOlxj0spqBKzyeyGgnGFCCDXqhqbCgKO_5qdSjNUrFtzZY6eseR15N7zoUoGFRpb_BmBdwTAxICRh2r-FJg2An31ShdsNCJNyG1stmBN2FG5rZc6Sae/s320/k4.PNG" width="258" /></a></div><div style="text-align: justify;">Parece quase uma cozinha nova e à noite quando as luzes estão acesas parece que tudo se ilumina.</div><div style="text-align: justify;">Há coisas que se repetem em cada fase de cor de armários e eventualmente irão mudar (refiro-me aos pratos no cimo do armário), mas depois de uma semana com uma empreitada daquelas nem o resultado final me deu ânimo para refrescar a decoração.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Estou muito satisfeita e acredito que irá ficar assim, dessa cor, alguns anos...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p></div>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-63356907425413863152021-07-15T03:33:00.002-07:002021-07-15T03:33:24.470-07:00Dom Quixote de La Mancha<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdW2_eu-zYLjNcT4RHijbyxqI1rorE1ERWM-BV9NxqS5gZGLcpmiLJWdltJMSyDJPyWLTF4S4cy47s4i5vY8PFEla_Z67EmgmJsjABuKtLKdiwdGRgwTx8leBGmrkkFTPbIWnajmDSBvDP/s350/quixote.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="221" height="431" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdW2_eu-zYLjNcT4RHijbyxqI1rorE1ERWM-BV9NxqS5gZGLcpmiLJWdltJMSyDJPyWLTF4S4cy47s4i5vY8PFEla_Z67EmgmJsjABuKtLKdiwdGRgwTx8leBGmrkkFTPbIWnajmDSBvDP/w272-h431/quixote.PNG" width="272" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: "Source Sans Pro", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 18px; margin: 1em 0px 1.5em; overflow-wrap: break-word;"><i>A obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, um homem de meia idade que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Providenciando cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu amor por Dulcineia de Toboso, uma mulher imaginária. Consegue também um escudeiro, Sancho Pança, que resolve acompanhá-lo, acreditando que será recompensado.</i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: "Source Sans Pro", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 18px; margin: 1em 0px 1.5em; overflow-wrap: break-word; text-align: start;"><i>Quixote mistura fantasia e realidade, se comportando como se estivesse em um romance de cavalaria. Transforma obstáculos banais (como moinhos de vento ou ovelhas) em gigantes e exércitos de inimigos.</i></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: "Source Sans Pro", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 18px; margin: 1em 0px 1.5em; overflow-wrap: break-word; text-align: start;"><i>É derrotado e espancado inúmeras vezes, sendo batizado de "Cavaleiro da Fraca Figura", mas sempre se recupera e insiste nos seus objetivos.</i></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #404040; font-family: "Source Sans Pro", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 18px; margin: 1em 0px 1.5em; overflow-wrap: break-word; text-align: start;"><i>Só volta para casa quando é vencido em batalha por outro cavaleiro e forçado a abandonar a cavalaria. Longe da estrada, fica doente e acaba morrendo. Nos seus momentos finais, recupera a consciência e pede perdão aos seus amigos e familiares.</i></p></div><p style="text-align: justify;">Este foi mais uma das obras que nunca tinha lido (infelizmente) e foi uma grata surpresa.</p><p style="text-align: justify;">Escrito numa altura em que o Modernismo estava a assentar raízes foi uma crítica à crítica que se fazia aos romances de cavalaria que se diziam não serem bons para a mente e fazerem com que os seus leitores tivessem os interesses literários mal encaminhados.</p><p style="text-align: justify;">Só para complemento deixo aqui a transcrição de uma parte de um comentário feito dentro de uma análise da obra em questão:</p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: inherit; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: small;">Na época medieval existiram narrativas denominadas romances de cavalaria, em que o termo ‘romance’ não tem que ver com o do século XIX, nem com o actual. O uso desse termo deriva do facto de as narrativas serem escritas em <i style="box-sizing: inherit;">romance</i>, ou seja, em línguas românicas, vernáculas, e não em latim.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: inherit; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: small;">O Romance, tal como o entendemos hoje, é um sub-género literário que pertence ao género Narrativa e que nasceu em finais dos século XVIII.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px; text-align: justify;"><span style="box-sizing: inherit; font-family: verdana, arial, helvetica, sans-serif; font-size: small;">Por isso é que a obra de Cervantes é o início de uma nova modernidade: anuncia, <i style="box-sizing: inherit;">avant la lettre</i>, o futuro Romance e subverte, por vários motivos e em vários planos, as narrativas medievais, os denominados romances de cavalaria.</span></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-76346553929769400342021-06-17T02:36:00.002-07:002021-06-17T02:36:49.879-07:00O Monte dos Vendavais<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktTEG2TdH5CR3-rywpayqSKT0W9aLtPGGbDPU8dK9kQefQSAl62kC0zi1yZFd2F15es0Xb34vC_BGDw2j3y_iQORIfp6WW2UKp8rRJy-5om-YYKT1qmZtLERBpUcJ1zrGmP1spXrDFsc7/s466/uivo.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="312" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktTEG2TdH5CR3-rywpayqSKT0W9aLtPGGbDPU8dK9kQefQSAl62kC0zi1yZFd2F15es0Xb34vC_BGDw2j3y_iQORIfp6WW2UKp8rRJy-5om-YYKT1qmZtLERBpUcJ1zrGmP1spXrDFsc7/s320/uivo.PNG" /></a></div><div class="right-text" id="productPageSectionAboutBook-sinopse" itemprop="description" style="background-color: white; box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-top: 0px; padding-top: 0px;"><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; margin: 0px 0px 10px;"><i><span style="box-sizing: border-box;">O Monte dos Vendavais</span> é uma das grandes obras-primas da literatura inglesa. Único romance escrito por Emily Brontë, é a narrativa poderosa e tragicamente bela da paixão de Heathcliff e Catherine Earnshaw, de um amor tempestuoso e quase demoníaco que acabará por afectar as vidas de todos aqueles que os rodeiam como uma maldição. Adoptado em criança pelo patriarca da família Earnshaw, o senhor do Monte dos Vendavais, Heathcliff é ostracizado por Hindley, o filho legítimo, e levado a acreditar que Catherine, a irmã dele, não corresponde à intensidade dos seus sentimentos. Abandona assim o Monte dos Vendavais para regressar anos mais tarde disposto a levar a cabo a mais tenebrosa vingança. Magistral na construção da trama narrativa, na singularidade e força das personagens, na grandeza poética da sua visão, nodoso e agreste como a raiz da urze que cobre as charnecas de Yorkshire, <span style="box-sizing: border-box;">O Monte dos Vendavais</span> reveste-se da intemporalidade inerente à grande literatura.</i></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; margin: 0px 0px 10px;"><i><br /></i></p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; margin: 0px 0px 10px;">Neste meu percurso que fez com que lesse livros que em outra altura não iria ler, este foi mais um deles, de entre muitos. É um daqueles clássicos que toda a gente deve ler ou já deve ter lido.</p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; margin: 0px 0px 10px;">Mas que eu apenas li agora com mais de meio século de vida, porque foi livro que nunca me chamou, não é o meu género de leitura preferido, mas embora não pense voltar a ler, devo dizer que é muito bom. Toda a trama está magistralmente apresentada e os personagens são tão "reais" que cheguei a odiar alguns deles.</p><p style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 10px;"><span style="color: #333333; font-family: BryantProRegular;">Partilho</span><span face=""Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif" style="color: #656565; font-size: 14px;"> a análise à obra, aproveitando para dizer que é de facto, a forma como a autora nos apresenta cada personagem que nos provoca as emoções que nos levam a amar ou a odiar essa personagem, como se estivessemos em algum momento a confrontá-la ou a ser confrontados por ela. É essa mestria que dá a certas obras, esta incluída, o nome de obra-prima.</span></p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Publicado em 1847 sob o pseudonimo de Ellis Bell <i style="box-sizing: inherit;">Wuthering Heights</i> é uma obra prima da literatura inglesa que na altura em que foi escrita, dada a violencia e a paixão narrada levou a que os críticos acreditassem que tinha de facto sido escrito por um homem, em especial porque foi escrita numa altura em que as mulheres não tinham voz, ou não deveriam ter, pelo menos. Emily Bronte ultrapassou esse fato e até nos mostrou o papel das mulheres da época e uma crítica a esse papel, através das personagens femininas e do seu papel na narrativa.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Foi o único livro escrito pela autora Emily Bronte que pareceu transcrever para os cenários da sua obra, a atmosfera do lugar onde vivia.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Estamos perante uma narrativa polifónica que nos é apresentada por dois narradores-personagens. O primeiro que inicia a narração é Lockwood, inquilino de Heathcliff, na Granja de Trushcross, que por sua vez nos apresenta Helen Dean, a sua governanta, sendo através desta que tomamos conhecimento do que aconteceu 18 anos antes.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">A autora cria personagens de carater forte e destemido, onde a paixão e o desejo de vingança andam de mãos dadas. Heathcliff uma das duas personagens principais, cresce maltratado pelo irmão adotivo sem se manifestar contra os abusos, como se o relacionamento com Catherine fosse uma compensação para todos os maus tratos que servirão de justificação para, anos mais tarde se vingar, de alguma maneira, de todas as pessoas com quem, por algum motivo, se cruzou. Hindley porque o maltratava, recebeu a vingança <i style="box-sizing: inherit;">post mortem</i> na pessoa do seu único filho que foi criado por Heathcliff como um escravo; Edgar porque casou com Catherine, recebeu a vingança na pessoa da filha de ambos quando Heathcliff arranjou para que ela se casasse com o primo, seu filho e de Isabella a quem desposara para magoar Catherine; e a própria Catherine a quem desejou que nunca descansasse, nem depois de morta, enquanto ele fosse vivo.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;"> - Oxalá acorde em tormento! – gritou com assustadora veemência, batendo o pé e gemendo num inesperado paroxismo de incontrolável paixão – Foi mentirosa até ao fim! Onde está ela?... Catherine Earnshaw que não descanses enquanto eu viver!</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">A continuação do desabafo, diz-nos que o desejo de vingança é apenas por amor e pela dor por ter ficado só, pois não suporta viver sem ela. Se alguma dúvida houvesse que de que as ações de Heathcliff têm como razão o amor que sente por Catherine, seja ele doce ou amargo, ficavam clarificadas.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;"> - Fica sempre comigo, toma qualquer forma, enloquece-me, mas não me deixes neste abismo onde não te posso encontrar! Oh, Deus, é indízivel! Eu não posso viver sem a minha vida! Eu não posso viver sem a minha alma!</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Conseguimos perceber ao longo da narrativa que Helen Dean, ou Nelly como Catherine lhe chamava, é a única pessoa que cresce a par e ao lado de todos os personagens e contra quem Heathcliff não tem qualquer ato de vingança, já que ela é a pessoa que serve de ligação entre ele e uns e outros.</p><p style="box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Esta obra tem todas as carateristicas do período romântico, em que as emoções e a instrospeção guiam o individuo que sente e pensa no que sente. A riquísima linguagem e a narrativa complexa a par das personagens, leva-nos para dentro da narrativa e sentimos que embora sendo personagens mais do que secundárias, já que não afetamos nenhuma parte da narrativa, o que lhes toca toca-nos a nós e acabamos por fazer parte do local e do tempo e sofrer com as personagens alguns dos seus sofrimentos.</p><p style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: BryantProRegular; font-size: 16px; margin: 0px 0px 10px;"><br /></p></div>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-54346076347379972732021-06-16T07:35:00.001-07:002021-06-16T07:35:14.424-07:00A Costa dos Múrmurios<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOQWzf11ljpmxkIPWTF6Imu5MkDpmono14pMZCeHCNdkVW-n-d8jJfE5cCQ3gVFcIa_YUc_0MYQHUCFs7AJM2BPfO56CnUf931G8HZpifZhp8FYVWupSZ0RKoIm85sMS1rr_R6aJRqiB6c/s469/costa.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="469" data-original-width="311" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOQWzf11ljpmxkIPWTF6Imu5MkDpmono14pMZCeHCNdkVW-n-d8jJfE5cCQ3gVFcIa_YUc_0MYQHUCFs7AJM2BPfO56CnUf931G8HZpifZhp8FYVWupSZ0RKoIm85sMS1rr_R6aJRqiB6c/s320/costa.PNG" /></a></div><p></p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Nesta obra a "voz e o olhar responsável pela narração do sucedido" pertence a Eva Lopo que ao longo da narrativa vai desenvolver e até alterar parte do que é contado na primeira parte da obra. Digo "contado", porque se trata de um conto, uma narrativa curta com um título e a palavra fim no final. Este conto é como uma introdução ao que será desenvolvido mais tarde, quando Eva recorda o que se passou nessa altura.</p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">O cenário da ação é Moçambique na cidade da Beira, pelos anos sessenta, realçando o hotel <i style="box-sizing: inherit;">Stella Maris</i> num complemento à presença das famílias dos oficiais, mulheres e filhos, que os tinham acompanhado na deslocação para Moçambique para a guerra, para serem um desdobramento da ideia de família que o regime queria manter e incentivava como apoio e defensora da moral. </p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Os personagens principais são Eva e Helena. O marido de Eva o alferes Luís Alex e o capitão Jaime Forza Leal e o jornalista Álvaro com quem Eva terá uma espécie de relacionamento. não são personagens principais no entanto é por conta delas que algumas das situações se desenrolam e servem para reforçar o inconformismo da personagem principal.</p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Eva Lopo mostra-se como uma mulher inconformada com a vida de esposa de oficial de guerra e questiona quantos a rodeiam sobre a necessidade de se fazer mais e melhor, mas não aquilo que se faz. Não se considera parte daquele mundo, mas em algumas situações conforma-se com ele; <span style="box-sizing: inherit;">Helena é uma mulher que "aprendeu" pela força a ser submissa à vontade de um marido déspota e abusador; O capitão Jaime Forza Leal é o protótipo dos homens que naquela época eram os reis da casa e queriam ser os reis do mundo, à custa da individualidade e do respeito de todos os que o rodeavam; o alferes Luís Alex, embora fosse um homem da mesma época era mais contido nos seus desejos de mandar na mulher, respeitando-a, mas por vezes deixava transparecer o desejo de ser como o capitão a quem idolatrava.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">A maior diferença entre as duas obras a apreço, além das famílias existentes n' <i style="box-sizing: inherit;">A Costa dos Múrmurios</i> e nunca em <i style="box-sizing: inherit;">Os Cús de Judas</i> prende-se com o facto de que António Lobo Antunes a anos e quilómetros da guerra nos transporta diretamente para o espaço de guerra, para os traumas e os dias dos soldados e de todos quantos estiveram envolvidos nela e, Lídia Jorge nos põe às portas da guerra, nos anos da guerra e mostra-nos, através de Eva, a vida dos que estavam fora do teatro de guerra, vivendo as suas próprias guerras, enqquanto esperavam os que iam à guerra.</p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Podemos ver uma semelhança entre as duas obras na espécie de diálogo existentes numa e noutra. Em <i style="box-sizing: inherit;">Os Cús de Judas </i>o narrador-personagem fala com alguém que sabemos que o ouve e que por vezes lhe responde (sabemos isto pelas próprias palavras dele) e em <i style="box-sizing: inherit;">A Costa dos Múrmurios</i> a narradora-personagem está a falar com alguém, que é o autor do conto da primeira parte da obra, desenvolvendo ou contrariando ideias antes expostas. Neste caso o diálogo faz-se a partir do conto como questões e da narrativa do romance como respostas.</p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Concluo com uma pequena análise ao título que nos diz que os vozes altas, que se deveriam fazer ouvir contra a guerra, contra as situações que se viviam, contra a estadias das famílias não eram mais do que múrmurios que mal se ouviam. Eram as queixas dos que viviam as situações, dos que as viam ser vividas por outros e era ao mesmo tempo os múrmurios dos que na pátria, não se revoltavam contra a guerra colonial e se calavam.</p><p style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #656565; font-family: "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif !important; font-size: 14px; margin-bottom: 1rem; margin-top: 0px;">Nota: Fiz uma pequena comparação entre as duas obras porque as duas fizeram parte de um contexto que me obrigou a lê-las. Não são livros que volte a ler, mas foram uma mais valia para percebermos a literatura pós-guerra colonial.</p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-666251682261149007.post-72016016152300467262021-04-08T05:43:00.002-07:002021-04-08T05:43:47.807-07:00Os Cus de Judas<p>Nunca tinha lido António Lobo Antunes, até hà duas semanas quando precisei de ler Os Cus de Judas por conta de um trabalho de Literatura e Cultura Portuguesa. E ainda não sei se fiquei fã do tipo de escrita do autor, mas fiquei de boca aberta...E passo de imediato a resumir o que li.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqsUBIsDHd6a_1P0N7pHmqhri8j98r_kdCbERBa1pjpolbQNtAz4Ks9-SMeFFDiV_k7d3x1XQgBj724eh0Sb0B5nXZ07K8czEITOAu_60hw3ZEviNJiLP2s0Av60F8JFOEsldilpJv7sDP/s477/ala.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="477" data-original-width="318" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqsUBIsDHd6a_1P0N7pHmqhri8j98r_kdCbERBa1pjpolbQNtAz4Ks9-SMeFFDiV_k7d3x1XQgBj724eh0Sb0B5nXZ07K8czEITOAu_60hw3ZEviNJiLP2s0Av60F8JFOEsldilpJv7sDP/s320/ala.PNG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span> </span><span> </span><span> </span>Quando se inicia a leitura desta obra e se nunca
se leu nada deste autor, estranha-se a forma como a escrita é apresentada, como
se um excesso de adjetivos e substantivos que não fazem parte do assunto ou das
frases apresentadas, fossem escolhidos com a intenção de nos assoberbar de
informação e nos dificultar o entendimento da mensagem, como se ela não fosse
para nós entendermos, mas para catarse do autor. Com a continuação da leitura,
como se nos habituássemos a esses excessos, começamos a dar-nos conta da
riqueza de vocabulário e da forma inteligente como ele é incluído em
determinadas partes do texto, como se não lhes pertencesse, mas necessário para
afinal entendermos o que o autor nos quer dizer e sentíssemos um pouco aquilo
que ele próprio sente. Sendo o sujeito da enunciação o autor da obra, é a
personagem principal que nos fala e nos conta as suas experiências, obsessões e
saudades da guerra, da infância, da sua vida no meio de tudo isso. Este falar
sucede muitos anos após a guerra, como se passado todo aquele tempo, ainda
houvesse necessidade ou só agora houvesse coragem para desabafar, para esquecer
sem querer esquecer pois relembra cada situação vivida. Uma vez que a fala do
interlocutor, ou seja, da “mulher naquele encontro de uma noite” não acontece e
só supomos que “ela fala” quando o narrador-personagem responde a uma pergunta
dela repetindo a pergunta, podemos imaginar que em algum ponto somos nós, os
leitores, essa mulher e que a narrativa das memórias e do sentir atual é para
nós que o lemos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Existe
ao longo de toda a narrativa o contar de uma ação que decorre entre diferentes
níveis temporais que se intercalam e se misturam. Como se a infância de que
sente saudade, a guerra, ou as memórias da guerra de que quer “lavar-se” e a
sua vida atual, fizessem parte do seu todo e como um todo não podem ser separados,
nem em tempos de narrativa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os
espaços de maior relevo na narrativa são os espaços (Os Cus de Judas) onde a guerra foi
vivenciada pelo narrador-personagem. O pouco tempo que se transformou em muito,
pela brutalidade da experiência, vai ocupar todo o seu ser ou estar futuro e
por isso sempre presente na narrativa, seja como memória pura, seja como
comparação com infância e atualidade e vai ocupar a maior parte do espaço, onde
são as mulheres “a” personagem que mais se destaca na narrativa. As mulheres da
sua infância, as mulheres da altura da guerra e as mulheres que já fizeram e
agora não fazem parte da sua vida atual.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao
longo desta narrativa podemos ter acesso, através das memórias do
narrador-personagem, a diferentes Áfricas e a forma como ele lida com elas. A
grandeza e beleza do espaço natural que o impressiona e deslumbra; a tristeza do
espaço colonizado, desrespeitado e o espaço de guerra. Uma guerra sem razão,
sem fundamento lícito, como se a guerra necessitasse de um fundamento lícito
para ser mais correta e justificada e como espaço de sofrimento e desespero e
momentos de tédio para os que lá estão a morrer, a lutar e a esperar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Podemos
ver nesta obra que embora afastado de parte do que o fez sofrer, o
narrador-personagem vive cada sofrimento como se ele ainda estivesse vivo e a queimar.
Cada ponto que recorda é um ponto que o pode ainda magoar, porque a guerra o
transformou, não em insensível, mas em alguém que sente mais ainda, pois ao
relembrar é como se vivenciasse, de novo, cada memória. Não só pelas memórias
que não se desvanecem e ainda magoam, o tipo de experiências que o narrador
viveu em que a morte era mais “quando” ou “como” do que “se”, esculpem uma vida
em que nada que se viva no presente tem comparação ou até importância se
comparado com elas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
posição ideológica que transpira desta narrativa é de anticolonialismo, pela
destruição psicológica e física que os colonizados e terras colonizadas
sofreram e antiguerra colonial, como uma guerra sem motivo e que apenas serviu.
segundo o autor, “para manter cheios os bolsos de algumas poucas, famílias que
apoiavam o regime da altura”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-ansi-language: PT;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>urmystars.blogspot.pthttp://www.blogger.com/profile/11176966999548022577noreply@blogger.com1