sexta-feira, 22 de julho de 2022

Junk Journal II

Um diário da tralha, traduzido à letra, é um livro ou caderno montado com todos os materiais que se queiram usar, com o intuito de servir para arquivar "memórias" em forma de fotos, desenhos, cartões, postais, cartas, envelopes, bilhetes, etc, que se podem guardar colando, pintando, cosendo ou metendo em envelopes e recortes.

Não exigem que as folhas sejam todas do mesmo material ou do mesmo tamanho, nem do mesmo feitio e a ideia é usar o que houver à mão.

Podem ser montados colados, cosidos ou apenas atados à capa que vai guardar as folhas a usar, ou utilizar um dossier de argolas já existente para esse fim. O seu embelezamento fica por conta da nossa imaginação e do nosso gosto.

Lembro que um junk journal (diário da tralha) também se pode chamar de scrap journal (diário de recortes ou retalhos) e de smash journal (diário onde se atafulha).

Há sete anos fiz um.



Foi um trabalho básico. Forrei duas placas de cartão que uni com duas argolas soltas e fui arquivando o que andava espalhado por gavetas (postais, desenhos dos filhos quando crianças, etc). Não foi nada de especial, mas gosto muito de ter tudo arrumadinho num sitio e que esse sitio seja um livro.

E agora chegou a altura de pegar em tudo o que de papel anda espalhado lá por casa, de novo, e meter mãos à obra. E ideias e tutoriais para trabalhos mais complexos e mais interessantes não faltam.
O próximo projeto será algo como isto 


E a razão desta publicação que na realidade não tem nada de novo, é que está aproximar-se o período das férias e já que este ano não vou pintar armários de cozinha, tenho de fazer qualquer coisa de arte. E existe melhor arte que a que envolve livros?