segunda-feira, 20 de julho de 2020

Os animais irão para o céu?

Cada vez mais me interessa uma certa mudança no tipo de publicações a fazer neste blogue.
Não abandonarei a vertente de artesanato que me levou a criá-lo, mas irei muito mais vezes amiúde colocar outras publicações.

Imagem retirada de: 


E mais uma vez, aproveito a publicação de um dos meus blogues de eleição, que faz todo o sentido (sempre) mas hoje em especial, 24 horas depois da calamidade que ocorreu no "abrigo" para animais  em Santo Tirso. Local que deveria ser de resgate e cuidado para animais abandonados e se revelou local de morte, por negligencia agravada.
Não direi mais nada sobre a notícia que corre todas as redes sociais e noticiários, mas partilharei parte da publicação do blogue MegaphoneAdv, onde porderão ler a publicação na totalidade.


Mesmo quem acredita e aceita o céu -  não na altura da morte o que é contra o escrito na Bíblia, mas quando Jesus voltar para buscar os remidos - muitas vezes se pergunta: E os nossos amigos de quatro patas? Afinal há muitos textos que falam da existência de animais na Nova Terra.

"Entramos, então, num campo cheio de todas as espécies de animais: o leão, o cordeiro, o leopardo, o lobo, todos juntos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompanharam" (Eventos Finais, p. 288). "Ali o homem será restaurado à sua perdida realeza, e a ordem inferior de seres de novo reconhecerá o seu domínio; os animais ferozes tornar-se-ão mansos e os ariscos, confiantes" (Visões do Céu, p. 149)"


A Bíblia não fala da ressurreição dos animais, nem nos garante que teremos o mesmo animalzinho de estimação, mas fala de tal forma do cuidado de um Deus amoroso, que sabendo que Ele é poderoso até para os recriar, podemos ficar descansados que Ele fará o que for melhor para a nossa felicidade, Seu objetivo principal.


“Lembrou-se Deus (aqui o termo indica o interesse de Deus e Sua graça em favor de alguém) de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca” (Gênesis 8:1). Ao orientar Noé a sair da arca, além de abençoar a raça humana o Senhor abençoou também os animais (Gênesis 8:15-17).

“Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo ou o seu jumento, lho conduzirás. Se vires prostrado debaixo da sua cerca o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo” (Êxodo 23:4 e 5).

“Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento” (Êxodo 23:12). Mesmo os animais devem ter o direito ao repouso sabático! (Conferir Êxodo 20:8-11).

“Tornou o Senhor: tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” (Jonas 4:10 e 11).


E também nos diz qual é a nossa responsabilidade para com os animais:

“o justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel” (Provérbios 12:10)

E um texto com uma explicação sobre o que o pecado fez a toda a criação:

“É por causa do pecado do homem que 'toda a criação geme e está juntamente com dores de parto' (Rm 8:22). O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 443).



terça-feira, 14 de julho de 2020

Ondas em água doce: Céu ou Inferno?


No meio do caos deste mundo, ou até da calmaria, em que tudo se tenta explicar à luz da ciência e em que a evolução é palavra-chave, começa a desenvolver-se a ideia de evolucionismo teísta - ideia filosófica criacionista que procura conciliar a ideia de uma divindade e a teoria da evolução. Porque o homem começa a perceber que o boom e a evolução natural das espécies, per si, não explica tudo e começa a fazer falta, alguma outra explicação?

Então, vamos por momentos permitir-nos aceitar que existe um Ser Superior, Criador e que tudo o que conhecemos e cientificamente se pretende explicar, afinal é mais que isso. É sobrenatural mesmo!
Vamos assumir que esta vida aqui, com os seus momentos bons e maus, que "termina" em morte, afinal não é o TUDO e há decisões a ser tomadas enquanto aqui vivemos.
Escolhemos o céu ou o inferno?

A publicação que se segue tem direitos de autor no blogue MEGAPHONE ADV e pode ser lida na íntegra aí:


Stairway to Heaven (Escada para o Céu)
O Céu é uma realidade. É um lugar. É onde Deus vive com os outros membros da Divindade e uma hoste de anjos não-caídos. Também é o lugar em que viveremos durante mil anos, se permanecermos ao lado de Deus. Quando Cristo voltar e tiver lugar a primeira ressurreição, os santos ressuscitados acompanharão seu Senhor para o Céu, onde permanecerão por mil anos (Apocalipse 20:4-6). Depois disso, ocorrerá uma série de eventos culminando com a criação de um “novo céu” e uma “nova Terra” (Apocalipse 21:1), em que os remidos então viverão para sempre. 

O pastor e escritor Dr. Steven J. Lawson escreveu sobre o céu: "Não se enganem, o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza!" (Heaven Help Us! Truths About Eternity That Will Help You Live Today, p. 16) 

Highway to Hell (Estrada para o Inferno) 
Mas o inferno também é uma realidade. A crença popular de um lugar em que os pecadores serão atormentados e queimarão por toda a eternidade não tem apoio bíblico. Mas também não tem esse apoio a ideia popular de que, no fim, todos serão salvos. Os que rejeitam as boas-novas de salvação e recusam obediência a Deus serão julgados, condenados e enfrentarão uma morte da qual nunca haverá ressurreição. Os que creem que todos serão salvos argumentam que um Deus de amor não permitiria que ninguém perdesse a felicidade eterna. Eles têm certa razão até onde dizem que Deus é o amor personificado e quer salvar a todos. Mas, tragicamente, nem todos querem ser salvos. 


Deus sabe quem vai ser salvo e quem se perderá, porque Ele é “perfeito em conhecimento” (Jó 37:16) e “conhece todas as coisas” (1Jo 3:20), inclusive “o que há de acontecer” (Is 46:10). Mas esse conhecimento divino não restringe de qualquer forma a liberdade humana de escolher o caminho da salvação ou da perdição.

Embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos indistintamente, somente aqueles que a aceitam pela fé serão salvos (ver Ef 2:8-10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). A perdição dos ímpios não é, portanto, o resultado de um decreto divino arbitrário, mas sim a consequência natural de haverem rejeitado individualmente a oferta de salvação.

A. W. Tozer comenta: “Certas coisas foram decretadas pelo livre-arbítrio de Deus, e uma delas é a lei da escolha e suas consequências. Deus declarou que todo aquele que voluntariamente se entrega a Seu Filho Jesus Cristo na obediência da fé, receberá a vida eterna e se tornará filho de Deus. Decretou também que aqueles que amam as trevas e continuam em sua rebeldia contra a suprema autoridade do Céu, permanecerão em estado de alienação espiritual e sofrerão afinal a morte eterna” (Mais Perto de Deus, p. 132).

Embora Deus haja predestinado à salvação todos os que voluntariamente aceitam a Cristo (ver Ef 1:314), Ele não predestinou ninguém para a perdição. Que compete ao próprio homem (e não a Deus) escolher o seu destino é óbvio nas seguintes palavras de Josué 24:15: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”

Toda a humanidade aguarda um de dois destinos: "Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo" (João 5:29). "Ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe pois a vida, para que vivas com a tua posteridade" (Deuteronômio 30:19).


Você decide 
Ellen G. White diz sobre essa fundamental decisão: 

"Há muitas almas que vacilam entre o caminho do Céu e o do inferno. Há sutis e enganadoras influências que desviam almas de Deus e das coisas celestiais" (Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 49).

"Toda alma tem um Céu a ganhar, e um inferno a evitar. E as instrumentalidades angélicas acham-se todas prontas a vir em auxílio da alma tentada e provada" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 96).

Conclusão
Deus nos deu a vida, e durante a nossa existência temos uma escolha a fazer. A mais importante de todas, e esta decisão é com relação a nossa vida eterna. "Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho" (Mateus 7:13-14). Aceitemos a Jesus e nos preparemos para o Céu. O Céu existe, sim, e está ao nosso alcance. O Céu é a morada de Deus, e será a morada daqueles que creem nEle. Jesus nos prometeu um lugar no Céu: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:1-3).