No meio do caos deste mundo, ou até da calmaria, em que tudo se tenta explicar à luz da ciência e em que a evolução é palavra-chave, começa a desenvolver-se a ideia de evolucionismo teísta - ideia filosófica criacionista que procura conciliar a ideia de uma divindade e a teoria da evolução. Porque o homem começa a perceber que o boom e a evolução natural das espécies, per si, não explica tudo e começa a fazer falta, alguma outra explicação?
Então, vamos por momentos permitir-nos aceitar que existe um Ser Superior, Criador e que tudo o que conhecemos e cientificamente se pretende explicar, afinal é mais que isso. É sobrenatural mesmo!
Vamos assumir que esta vida aqui, com os seus momentos bons e maus, que "termina" em morte, afinal não é o TUDO e há decisões a ser tomadas enquanto aqui vivemos.
Escolhemos o céu ou o inferno?
A publicação que se segue tem direitos de autor no blogue MEGAPHONE ADV e pode ser lida na íntegra aí:
Stairway to Heaven (Escada para o Céu)
O Céu é uma realidade. É um lugar. É onde Deus vive com os outros membros da Divindade e uma hoste de anjos não-caídos. Também é o lugar em que viveremos durante mil anos, se permanecermos ao lado de Deus. Quando Cristo voltar e tiver lugar a primeira ressurreição, os santos ressuscitados acompanharão seu Senhor para o Céu, onde permanecerão por mil anos (Apocalipse 20:4-6). Depois disso, ocorrerá uma série de eventos culminando com a criação de um “novo céu” e uma “nova Terra” (Apocalipse 21:1), em que os remidos então viverão para sempre.
O pastor e escritor Dr. Steven J. Lawson escreveu sobre o céu: "Não se enganem, o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza!" (Heaven Help Us! Truths About Eternity That Will Help You Live Today, p. 16)
Highway to Hell (Estrada para o Inferno)
Mas o inferno também é uma realidade. A crença popular de um lugar em que os pecadores serão atormentados e queimarão por toda a eternidade não tem apoio bíblico. Mas também não tem esse apoio a ideia popular de que, no fim, todos serão salvos. Os que rejeitam as boas-novas de salvação e recusam obediência a Deus serão julgados, condenados e enfrentarão uma morte da qual nunca haverá ressurreição. Os que creem que todos serão salvos argumentam que um Deus de amor não permitiria que ninguém perdesse a felicidade eterna. Eles têm certa razão até onde dizem que Deus é o amor personificado e quer salvar a todos. Mas, tragicamente, nem todos querem ser salvos.
Deus sabe quem vai ser salvo e quem se perderá, porque Ele é “perfeito em conhecimento” (Jó 37:16) e “conhece todas as coisas” (1Jo 3:20), inclusive “o que há de acontecer” (Is 46:10). Mas esse conhecimento divino não restringe de qualquer forma a liberdade humana de escolher o caminho da salvação ou da perdição.
Embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos indistintamente, somente aqueles que a aceitam pela fé serão salvos (ver Ef 2:8-10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). A perdição dos ímpios não é, portanto, o resultado de um decreto divino arbitrário, mas sim a consequência natural de haverem rejeitado individualmente a oferta de salvação.
A. W. Tozer comenta: “Certas coisas foram decretadas pelo livre-arbítrio de Deus, e uma delas é a lei da escolha e suas consequências. Deus declarou que todo aquele que voluntariamente se entrega a Seu Filho Jesus Cristo na obediência da fé, receberá a vida eterna e se tornará filho de Deus. Decretou também que aqueles que amam as trevas e continuam em sua rebeldia contra a suprema autoridade do Céu, permanecerão em estado de alienação espiritual e sofrerão afinal a morte eterna” (Mais Perto de Deus, p. 132).
Embora Deus haja predestinado à salvação todos os que voluntariamente aceitam a Cristo (ver Ef 1:314), Ele não predestinou ninguém para a perdição. Que compete ao próprio homem (e não a Deus) escolher o seu destino é óbvio nas seguintes palavras de Josué 24:15: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
Toda a humanidade aguarda um de dois destinos: "Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo" (João 5:29). "Ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe pois a vida, para que vivas com a tua posteridade" (Deuteronômio 30:19).
Você decide
Ellen G. White diz sobre essa fundamental decisão:
"Há muitas almas que vacilam entre o caminho do Céu e o do inferno. Há sutis e enganadoras influências que desviam almas de Deus e das coisas celestiais" (Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 49).
"Toda alma tem um Céu a ganhar, e um inferno a evitar. E as instrumentalidades angélicas acham-se todas prontas a vir em auxílio da alma tentada e provada" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 96).
Conclusão
Deus nos deu a vida, e durante a nossa existência temos uma escolha a fazer. A mais importante de todas, e esta decisão é com relação a nossa vida eterna. "Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho" (Mateus 7:13-14). Aceitemos a Jesus e nos preparemos para o Céu. O Céu existe, sim, e está ao nosso alcance. O Céu é a morada de Deus, e será a morada daqueles que creem nEle. Jesus nos prometeu um lugar no Céu: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:1-3).
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