quinta-feira, 28 de maio de 2020

Manta de retalhos ou quilt que é mais fino


Gosto. Gosto muito.
Use-se ou não. Seja antigo ou não.
E de vez em quando lá vai uma manta nova.
Conheci-as como manta de retalhos ou de trapos, mas com a internet a entrar-nos pela casa adentro, passei a conhecê-las como "patchwork" ou "quilts".

Um bom trabalho neste género, deve ter os seus retalhos bem combinados seja em cores ou materiais, e alguns são autênticas obras de arte.
Mas quando a ideia é destralhar, não podemos ser esquisitos e pegamos em tudo o que são retalhos que existem nas gavetas e vá de os unir da forma mais conveniente (que em alguns casos é de qualquer forma) e sai uma manta.
Não comparando com os que têm desenhos geométricos lindissimos, aviso que é mais trabalhoso unir pedacinho a pedacinho de tamanhos e feitios diferentes, do que começar do zero com pedaços cortados todos do mesmo tamanho e ir unindo e cortando, unindo e cortando até chegar ao resultado pretendido.

Ainda não está terminada, mas para que vejam a variedade de retalhos usados e para que não digam que não está nenhum trabalho na calha, aqui está.
Só parei de unir retalhos quando deixei de os ter na gaveta.





Tem cerca de 1,70 por 1,90.
Esteve alfinetada durante um par de meses e neste momento está pespontada à mão, com pontos básicos e largos à espera de acertar lados e da colocação da fita de debrum, que será produzida desde tecidos existentes.

Para o forro, usei um pedaço de tecido de lençol que acrescentei com retalhos maiores de alguns dos tecidos usados. Mas isso, só será partilhado na parte #2, quando partilhar o resultado final.

Dada a dimensão e uma vez que pretendi gastar excessos que havia em casa, não vou colocar enchimento, que teria de comprar.


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Ondas em água doce - A Terra é plana?????

imagem retirada da internet https://pplware.sapo.pt


Aqui há uns meses, por mero acaso, esbarrei num canal youtube que falava da teoria que circula por aí de que a terra é plana  e a rebatia.
O que me chocou foi em pleno séc. XXI haver gente a acreditar nisso e ser necessário contrariar essa teoria. Numa época em que existem viagens transcontinentais de avião, viagens espaciais e o uso de satélites.

O que pensaria Fernão Magalhães deste nosso mundo se soubesse que 500 anos depois de ter feito a circum-navegação da terra em 1519, as pessoas defendessem a teoria de uma terra plana.

O modelo da Terra plana é uma concepção arcaica do formato da Terra como um plano ou um disco. Muitas culturas antigas concordavam sobre a cosmografia plana da Terra. A ideia de uma Terra esférica apareceu na filosofia grega com Pitágoras (séc.VI a.C.) e só cerca do ano 330 a.c. Aristóteles forneceu evidências para a forma esférica da Terra https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_plana.

A Terra plana é uma teoria arcaica dos antigos que se reinventa agora, no entanto precisamos saber de que "antigos" estamos a falar.

No livro de Job (Antigo Testamento da Bíblia) que se crê ter sido escrito por Moisés entre os anos 1580-1510 a.C. já se falava da Terra como uma esfera.

Job 26: 7-10
Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada.
Prende as águas em densas nuvens, e as nuvens não se rasgam debaixo delas.
Encobre a face do seu trono e sobre ele estende a sua nuvem.
Traçou uma esfera (no original hebraico) à superfície das águas, até aos confins da luz e das trevas.

O profeta Isaías que viveu cerca de 750 anos a.C. escreveu outro livro da Bíblia do Antigo Testamento)
Isaías 40:22
Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar;


E existe lá coisa mai'linda que o nosso globo?


Podem ler mais sobre o assunto AQUI




terça-feira, 19 de maio de 2020

Ondas em água doce - Lobos com pele de cordeiro

Vi ontem no telejornal, mais exatamente no "Poligrafo" e quero dizer coisas sobre a frase supostamemte dita por Saramago mas que a Fundação Saramago já informou que não era de sua autoria.


O que interessa aqui para a publicação não é quem disse mas o que foi dito.
Eu li isto e quase de imediato lembrei-me das histórias da "carochinha" que nos contavam que o lobo mau se vestiu com pele de cordeiro para passar despercebido no meio do rebanho e comer as ovelhas.

No entanto, também é importante lembrar outra frase, esta de João, Apóstolo, escrita pelo ano 90 d.c. enquanto estava exilado na ilha de Patmos.



Quando os poderes pretendem que os povos lhes obedeçam, apresentam-se com aspeto de cordeiro e embora a conversa seja doce, as intenções não são. 
Falando sobre temas importantes e queridos das gentes, pretendendo salvaguardar o bem estar geral, implantam medidas contrárias à liberdade tão apregoada na constituição e que são obedecidas.

Vimos uma pequena mostra disso agora mesmo com a situação do Covid-19. Para salvaguardar a saúde pública, foram impostas medidas contrárias à constituição, mas que foram aceites. 
Desta vez o fundamento tinha fundamento
mas mostrou-nos que as multidões por muito que reclamem, aceitam de bom grado qualquer exigência que os poderes imponham, se for apresentado como justificação o bem estar geral, a saúde pública, o bem estar particular das famílias ou a preservação do clima.

Devemos ficar preocupados? Devemos!
Lembremo-nos que Apocalipse é um livro bíblico profético e as profecias cumprem-se.




Arrumação em modo de confinamento

Após tanto tempo longe, resolvi que poderia retomar a vida de "blogger" com informação sobre arrumação em modo confinamento.
Não arrumação de casa em período de confinamento, mas arrumação de agendas, blocos de notas e afins, confinando-os em bolsas.

Estive de facto algum tempo em teletrabalho, o que é uma canseira, pois as horas de trabalho não têm fim e em casa há sempre tudo e mais alguma coisa para fazer. Largas o teletrabalho e na mesma hora tens a casa para arrumar. Ainda estás a arrumar e lembras-te de alguma coisa e voltas ao computador para trabalhar... de loucos!

Mas esta arrumação que me traz aqui não é doméstica, porque confesso, pouco fiz mais do que habitualmente se faz em casa. Houve quem tivesse aproveitado para fazer as limpezas de primavera e verão e eu não fiz nada disso.

Conforme já tenho dito por aqui tenho uma especial predileção por tudo o que sejam agendas, cadernos, blocos de notas, lápis e canetas. Na altura em que eu andava na escola a escolha não era muita e agora compenso.

Tenho sempre uma agenda ou duas a uso, mesmo que o uso não seja contínuo e um ou dois blocos de notas, para tomar notas, claro. De ideias, de frases que gostei ou de temas em estudo.
Andavam espalhados entre a mesinha de cabeceira, mesa da sala e secretária (numa espécie de escritório que tenho, daquelas divisões que servem para tudo e gostamos de ser finos e chamar de escritório ou atelier) e por vezes, exatamente quando os queria, estavam fora de mão. 
Então, depois de ver tanto video com ideias, resolvi que o mais acertado era confiná-los a um espaço único, neste caso dois e meti-os em bolsas. 
Estão assim, sempre arrumados, deixam os locais onde estavam arrumados e podem em qualquer altura ser deslocados ou guardados num roupeiro. E melhor, não precisamos de decidir qual vamos usar, agarramos e levamos todos, depois logo se vê.

Esta é a tralha composta por agendas, blocos de notas, cadernos para colorir, cadernos de folhas brancas para criar (não sei o quê), estojo com post its, autocolantes e fitas, estojo de esferográficas, láspis e canetas, canetas de bico de feltro diversas e lápis de cor.






Preparei duas bolsas. Uma delas foi prenda de aniversário há uns anos, do marido que sabe da minha queda por artigos escolares e a outra "prenda" da ucal (acho) quando comprei alguns packs de leite com chocolate.

Ainda tentei que coubesse tudo numa só, mas os estojos não iriam caber.
Então dividi por temas.

Na pasta escolar ficaram as agendas e blocos de notas e estojo de escrita.
E na pasta adaptada tudo o que se referia à outra "arte". Bloco de folhas de desenho, livro para colorir, canetas e lápis de cor.




Só para terminar, gostava de deixar uma ou duas fotos das bolsas que me inspiraram a confinar tudo de forma a que o material ficasse sempre arrumado e à mão.



Ao conjunto da tralha, falta, porque não tenho nenhuna foto da minha última aquisição em agendas, um faith planner de discos da Craftelier.
Essa está sempre na minha mesinha de cabeceira. Just in case...




É isto, embora esta não seja a minha (roubei da net) e a minha não tem discos multicolor, são todos em rosa transparente. Mas o resto é igual.
Não nos faltam justificações para não gostar de agendas, com tantas lindezas por aí.