segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Liberdade (ou libertinagem) de expressão?


Com este título, pretendo, numa publicação curta, opinar sobre o ataque ao grupo Porta dos Fundos, que apresentou um filme em que Jesus Cristo era gay.

Em primeiro lugar, quero dizer que não aceito a ação do grupo Porta dos Fundos. Não posso apoiar tal afronta, blasfémia. É uma grosseira falta de respeito. A liberdade de expressão perde o seu poder e os seus direitos com este tipo de ações. Liberdade é poder ser liver para fazer ou dizer o que se deve e não para fazer ou dizer o que se quer. Aceitando ou não as ideias e crenças de cada um, a liberdade de expressão não dá a ninguém, o direito de blasfemar, de ofender ou de achincalhar os outros e as suas crenças. Neste caso, podemos adaptar o chavão: a liberdade de expressão termina onde começa a liberdade religiosa.

Mas...

E agora, o motivo que me levou a escrever: a verdadeira liberdade também não suporta a reação violenta de alguns ofendidos, como foi o ataque com cocktails molotov ao prédio das produtora, que não provocou vitimas e maiores danos porque um segurança agiu prontamemte.

Devemos defender Jesus e as verdades bíblicas (que são o assunto aqui) a todo o custo, mas devemos defender por atos ou palavras, com a nossa forma de viver, com o mesmo método que Cristo viveu e nos ensinou.

"O verdadeiro cristão jamais reagiria à afronta lançando coquetéis molotov nos outros. O verdadeiro cristão sofre, fica indignado e até se revolta, mas foi ensinado pelo Mestre a dar a outra face – e exatamente por isso frequentemente é alvo de escárnio.
Não se podem tolerar incendiários, nem homicidas esfaqueadores de políticos, nem qualquer outro tipo de pessoa que se vale da violência como “recurso”.
Estejamos atentos às ofensas, defendamos as nossas crenças, mas deixemos a vingança para Quem tem o poder e a sabedoria para o fazer.
"Concluo com as palavras de Fábio Porchat: “Não vão nos calar! Nunca! É preciso estar atento e forte.” Sim, não podemos nos calar. Mas que nossas palavras, ainda que firmes, sejam sempre temperadas com amor, respeito e bom senso. No entanto, se for para usá-las para magoar e desrespeitar, o silêncio será será sempre uma boa opção."
E até mesmo o silêncio pode mostrar o quão ofendidos ficámos com blasfémias, mas não tira a vida a ninguém.
Podem ler AQUI a publicação que quis partilhar resumidamente.


2 comentários:

Val disse...

Olá João, sou católica, não praticante, mas não gosto de piadas ligadas às várias religiões. Sim, a liberdade de expressão existe, mas não me parece correto gozar gratuitamente com coisas sérias. O que me parece é que a polémica rendeu uma boa propaganda ao grupo e ao filme. Já passei elo filme na netflix e nenhuma curiosidade tive em ver, nem sequer o trailer!
Quanto aos pratos que gostaste de ver na minha mesa de Natal, é a coleção Hybrid da marca Seletti e representa a porcelana oriental e a ocidental, daí as duas metades dos pratos serem diferentes. Só tenho os pratos de doce, mas o serviço de chá é lindo, mesmo original! Beijinhos, João, Bom Ano Novo, que 2020 te traga saúde e realizações! Val

Sidney disse...

Boa tarde ...obrigada pela sua visita FELIZ ANO NOVO.