Não vou mostrar o que tenho na minha mala pois acredito que não interesse a ninguém, mas vou comentar esta rubrica youtube, que é uma daquelas rubricas onde nada se aprende e serve apenas para confirmar suspeitas ou alimentar a curiosidade alheia e é das mais populares nos canais Youtube.
Costumamos traduzir esta rubrica como “O que está na minha mala” ou mais
acertadamente “O que levo na minha mala” e que para ser 100% correto deveria
ser “O que carrego na minha mala”. Senão vejamos:
Continuamente se apela aos pais que verifiquem as mochilas escolares dos
seus filhos de forma a evitar que seja carregado peso em excesso. Os pais, por
sua vez, apelam às escolas que permitam que os livros escolares fiquem nas
escolas o que raramente tem resposta positiva porque os T.P.C. normalmente
necessitam dos livros para apoio.
Mas já alguém se levantou contra o peso que as malas femininas normalmente
carregam?
É um facto que todas as mulheres apreciam a sua bela mala. Umas mais que
outras, claro. Umas que usam malas a combinar em cada detalhe com a roupa,
outras que mudam de mala apenas em cada estação, outras que não mudam a não ser
quando a mala pede reforma, mas tirando uma mulher que conheci e não usava mala
(o que eu achava extraordinário!) todas gostam de usar, mesmo que não seja
diariamente ou em todas as ocasiões. E é
assim que o problema se levanta, porque além dos básicos há toda uma
parafernália de artigos que as malas das mulheres carregam.
Pessoalmente gosto de malas de tamanho médio/grande, que permitam acomodar e
procurar sem aflição o seu conteúdo. Há básicos essenciais e também há aqueles
extras que dependem do gosto de cada pessoa. O importante é que haja nas malas
tudo que for preciso, mesmo que nunca seja preciso… é essa a ideia, não é?
Atualmente trabalho a uma distância de casa que me permite ir e vir a pé.
Por isso comecei aos poucos a trocar as malas grandes por malas mais pequenas…
E a coisa até estava bem encaminhada, pois usava uma mala pequena onde
conseguia meter o básico essencial. Mas a saudade de uma mala grande bateu-me à
porta e de tal forma que resolvi terminar de vez um saco em tecido que começara
há uns cinco ou seis anos, colocar as asas que era o que faltava e um dia
troquei a mala pequena por ele. Tudo cabia tão bem, tão à vontade que achei
melhor acrescentar mais umas coisitas, os tais extras. Gostei muito do
resultado, mas no primeiro dia que a usei concluí que havia motivo para ter
abdicado das malas grandes neste meu percurso diário. Não preciso! O que
poderei precisar não vou usar no caminho a pé para o trabalho ou para casa! E
mais, não tenho energia para andar a carregar malas cheias!
Resolvi cortar o mal pela raiz. Troquei o saco por uma mala, ainda mais
pequena do que as que usava ultimamente, adaptei o tamanho dos conteúdos
básicos (carteira, bolsa de óculos) para caberem nesta mala e vim feliz e
contente, como se costuma dizer. Leve com toda a certeza.
Esta opção durou apenas um dia, como a da mala grande. A mala é tão pequena
que os essenciais não cabem todos e embora me tivesse sabido bem a quase
liberdade, retomei a minha mala pequena de há uns meses a esta parte, mas ligeiramente
maior.
E vocês? São meninas de malas grandes, pequenas ou não usam mala?...
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