segunda-feira, 30 de agosto de 2021

What's in my bag






Não vou mostrar o que tenho na minha mala pois acredito que não interesse a ninguém, mas vou comentar esta rubrica youtube, que é uma daquelas rubricas onde nada se aprende e serve apenas para confirmar suspeitas ou alimentar a curiosidade alheia e é das mais populares nos canais Youtube.

Costumamos traduzir esta rubrica como “O que está na minha mala” ou mais acertadamente “O que levo na minha mala” e que para ser 100% correto deveria ser “O que carrego na minha mala”. Senão vejamos:

Continuamente se apela aos pais que verifiquem as mochilas escolares dos seus filhos de forma a evitar que seja carregado peso em excesso. Os pais, por sua vez, apelam às escolas que permitam que os livros escolares fiquem nas escolas o que raramente tem resposta positiva porque os T.P.C. normalmente necessitam dos livros para apoio.

Mas já alguém se levantou contra o peso que as malas femininas normalmente carregam?

É um facto que todas as mulheres apreciam a sua bela mala. Umas mais que outras, claro. Umas que usam malas a combinar em cada detalhe com a roupa, outras que mudam de mala apenas em cada estação, outras que não mudam a não ser quando a mala pede reforma, mas tirando uma mulher que conheci e não usava mala (o que eu achava extraordinário!) todas gostam de usar, mesmo que não seja diariamente ou em todas as ocasiões.  E é assim que o problema se levanta, porque além dos básicos há toda uma parafernália de artigos que as malas das mulheres carregam.

Pessoalmente gosto de malas de tamanho médio/grande, que permitam acomodar e procurar sem aflição o seu conteúdo. Há básicos essenciais e também há aqueles extras que dependem do gosto de cada pessoa. O importante é que haja nas malas tudo que for preciso, mesmo que nunca seja preciso… é essa a ideia, não é?

Atualmente trabalho a uma distância de casa que me permite ir e vir a pé. Por isso comecei aos poucos a trocar as malas grandes por malas mais pequenas… E a coisa até estava bem encaminhada, pois usava uma mala pequena onde conseguia meter o básico essencial. Mas a saudade de uma mala grande bateu-me à porta e de tal forma que resolvi terminar de vez um saco em tecido que começara há uns cinco ou seis anos, colocar as asas que era o que faltava e um dia troquei a mala pequena por ele. Tudo cabia tão bem, tão à vontade que achei melhor acrescentar mais umas coisitas, os tais extras. Gostei muito do resultado, mas no primeiro dia que a usei concluí que havia motivo para ter abdicado das malas grandes neste meu percurso diário. Não preciso! O que poderei precisar não vou usar no caminho a pé para o trabalho ou para casa! E mais, não tenho energia para andar a carregar malas cheias!

Resolvi cortar o mal pela raiz. Troquei o saco por uma mala, ainda mais pequena do que as que usava ultimamente, adaptei o tamanho dos conteúdos básicos (carteira, bolsa de óculos) para caberem nesta mala e vim feliz e contente, como se costuma dizer. Leve com toda a certeza.

Esta opção durou apenas um dia, como a da mala grande. A mala é tão pequena que os essenciais não cabem todos e embora me tivesse sabido bem a quase liberdade, retomei a minha mala pequena de há uns meses a esta parte, mas ligeiramente maior.

E vocês? São meninas de malas grandes, pequenas ou não usam mala?...

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Cozinha de novo...

 Já aqui frisei várias vezes que este não é um blogue de decoração e que há pouco tempo até tinha decidido que mudaria um pouco os contéudos, mas depois de uma visita rápida pelo blogue para matar saudades (quem nunca?) me dei conta de que a "minha cozinha" é uma rubrica que se repete amiúde. 

Não é de facto o meu sonho de cozinha, mas vou fazendo o que posso para a manter a meu gosto. Ainda tem algumas coisas por renovar, mas vai indo e era esse "vai indo" que gostaria de partilhar aqui e agora e não posso prometer que seja pela última vez.

Num prédio com cerca de 40 anos, numa altura em que o belo do azulejo quanto mais rebuscado no seu padrão mai'lindo, as cozinhas do prédio primam pela diversidade. São nove apartamentos e acho que se repetem de duas em duas cozinhas os padrões.

Para colmatar essa beleza comecei por mudar a cor dos armários que eram carvalho escuro e estavam com falta de verniz pintando-os de bege.

Não foi este bege o primeiro mas é para verem como ficava com os azulejos existentes.

Cansada do ar mortiço e deslavado um dia decidi pintar os armários de verde.
Gostei muito da cor e durante uns anos andou assim, mas porque os azulejos continuavam a não ajudar, há dois anos resolvi voltar ao bege (embora num tom mais claro). Uma semana depois de os ter pintado, tomei a decisão de que os azulejos também precisavam de ser pintados (finalmente).

Não me atrevi a pintar a área do fogão que é um canto porque tive receio do calor que ali se produz. A ideia é forrar a parede daquela área com algum tipo de placa resistente e lavável.

Com a pintura dos azulejos, arrependi-me de ter tirado a cor dos armários e este ano andei a inspirar-me no Pinterest e meti na cabeça que ia pintar os armários de azul. Não queria muito escuro, porque a cozinha não é muito grande e gosto de cor e escolhi, depois de muita escolha sem resultados uma tinta com acabamento brilhante que na amostra que me deram me parecia muito bem.


Gostei tanto que duas semanas depois raspei e lixei a tinta toda e na última semana de férias fiquei com uns armários quase novos e num tom de verde tão claro que em algumas das fotos que tirei e descartei pareciam brancos.



Parece quase uma cozinha nova e à noite quando as luzes estão acesas parece que tudo se ilumina.
Há coisas que se repetem em cada fase de cor de armários e eventualmente irão mudar (refiro-me aos pratos no cimo do armário), mas depois de uma semana com uma empreitada daquelas nem o resultado final me deu ânimo para refrescar a decoração.

Estou muito satisfeita e acredito que irá ficar assim, dessa cor, alguns anos...