quinta-feira, 30 de julho de 2015

Cozinhas

Quando temos uns dias livres e têm que ser usados em algumas arrumações e/ou limpezas, lá em casa, a divisão que mais depressa me ocorre e se põe em inicio de lista é a cozinha.

Gosto de cozinhas, gosto de decorar cozinhas e só tenho pena que a minha não se preste a grandes decorações porque os azulejos não ajudam (e antes que perguntem, não, ainda não os pude mudar).

Como os azulejos não ajudam, tento ignorá-los e pintei os armários. Originalmente eram de madeira escura (não sei que madeira e quando fui para a casa, já não estavam imaculadamente envernizados).
Tentei manter a cor original uns anos, até que me cansei de tanta escuridão e pintei-os de beije ou marfim. Escolhi mal a tinta e o mate não ajudou. Aguentei-os um par de anos e há dois anos meti mãos à obra e pintei-os de verde com brilho. Aquele verde (acqua ou o que seja) que se usava antigamente.


Agora, vem a parte fácil de alterar a qualquer momento se nos dispusermos a gastar dinheiro e trocar o que se tem.
Escolher acessórios de que cor? Com acessórios, quero dizer, todo o tipo de loiças, almofadas das cadeiras, tapetes, pequenos electrodomésticos, etc.

Adoro vermelho e tenho muita coisa em vermelho, mas depois acho que há outras cores que ficavam melhor com a cor dos armários e fico na dúvida. 

Branco era uma delas, mas receio que tudo em branco, vá ficar aborrecido.


Também já me lembrei de não dar prioridade à cor dos armários, tal como não dou aos azulejos e usar mais do que uma cor.




E depois de tanto disparate junto, volto a ficar na dúvida, com receio de transformar a minha cozinha em um mostruário de possíveis, mas não efectivas decorações.

Nota 1 - Todas as imagens foram retiradas da net (Pinterest)
Nota 2 - Quando acabar as arrumações, digo em que é que fiquei, queiram ou não saber.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cães, cãozinhos, cãozarrões

Quando alguém descobre que procuramos uma companhia para o nosso cachorro de 5 anos, de 6kgs



de peso, porque a companhia que tinha faleceu vitima de doenças incuráveis juntas com a idade que já contava e nos convence a aceitar um cachorro de 2 meses com 1650g que ao fim de uma semana tem 2450g e no fim de outra tem 3300g que lhes devemos dizer?

- Obrigada pelo cãozinho ou cão?


Ou é melhor esperar até aos 10 meses altura em que atingem o peso adulto e agradecer nessa altura, dizendo:

- Gosto muito do cãozarrão que me impingiste!



Nota 1: Impingir é figura de estilo, porque ninguém me apontou nenhuma arma para aceitar.

Nota 2: A primeira foto é do meu bichinho de estimação, as outras duas tirei da internet. Dessas duas, a primeira é igual ao novo cachorro agora lá em casa. Até ver, a outra nunca será igual a nada que eu tenha em casa (espero eu, embora goste muito desta raça, mas na casa dos outros).

Nota 3: É nestas alturas, que eu gostava de morar no campo...



quarta-feira, 22 de julho de 2015

Junk Journal ou Diário da Tralha II

Um Junk Journal traduzido à letra é um Diário da Tralha que de diário tem pouco. Um volume feito de várias formas e com vários materiais onde ao invés de pensamentos e resumos do nossos dias (que também podem ser anotados, pois cada um faz o que quer no seu Junk Journal), é constituído por tudo quanto quisermos usar para o compor: folhas soltas que nos agradam pela cor ou pela escrita que têm, páginas perdidas (porque não gosto de dizer arrancadas) de livros antigos ou que nos dizem alguma coisa;  postais de férias; envelopes onde se podem guardam bilhetes, cartões; desenhos, etc., etc.

Cada pessoa cria o seu próprio Junk Journal. Desde o miolo às capas é à vontade do criador ou do freguês, porque há quem os faça para outros.

Alguns são temáticos, outros são livres e tal como os temas são diversos, as capas, folhas e suas encadernações também o são.

Ora vejamos:


Esta exige uma máquina própria para furar e encadernar. Têm que se criar capas e folhas.



Para esta bastam argolas individuais que se vendem em qualquer papelaria e um furador. Têm que se criar capas e folhas.



Neste caso, as folhas obrigatoriamente dobradas, são unidas em blocos e os blocos em quantidade à escolha, ficam presos à capa com o fio que se vê na lombada e a contorna.
Tem que se criar capa (é o modelo mais trabalhoso, ou aproveitar capas de livros já montadas) e folhas.


Este método será dos mais práticos. Usa-se um dossier, onde se guardam as folhas criadas.

Uma vez que estou a planear criar um com as minhas tralhas, espalhadas algures por caixas e gavetas, não vou usar o primeiro método porque não pretendo gastar dinheiro no furador/encadernador, nem vou usar o quarto método porque é muito básico.

Face às tralhas em questão deverei usar o segundo e numa nova oportunidade o terceiro que acho uma delicia.

Voltarei em breve ao tema, porque este tema é pior que "Morangos com Açúcar" com vinte temporadas de cem episódios cada.



quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tralha... qualquer tipo de tralha


Passamos a medir o volume de tralha que conseguimos manter nas nossas casas e que até decidirmos que são tralha, são importantíssimas e como tal jamais nos desfaremos delas.
Até um dia.
E quando esse dia chega, deitamos mãos à obra e vai de arrumar os roupeiros, a despensa, as gavetas, os sótãos e ele é roupa, sapatos, louças, mobílias, a sair. É um destralhar que não tem fim.

E aquela tralha que guardamos religiosamente e que mesmo depois de destralhar vai ficando, porque só é tralha porque ocupa espaço, mas nunca deixa de ser importante, ou pelo menos não deixam de ser memórias.
Falo de postais que alguém nos enviou há anos, e que pelo grafismo, cores, legendas, ou pela escrita nos remetem a memórias boas ou saudades que não passam;
Falo de desenhos feitos pelos nossos rebentos na pré-escola no melhor da sua arte, com o maior do seu orgulho e que nos oferecem nos dias da mãe;
Falo do bilhete de um espectáculo que assistimos e que não conseguimos deitar para o lixo, porque é uma memória tão boa!
Falo de um envelope que acompanhava uma prendinha qualquer, mas que era tão bonito que foi ficando na gaveta;
Ou uma flor seca, ou um brinco que se perdeu do seu par e que mantemos como filho único.
Há tanta tralha que é tralha, sem o ser.
Guardamos em gavetas e ocupam espaços preciosos ou em caixas e as caixas ocupam os espaços onde estão.

E aí, depois de tanta conversa, concluo que: se tal como eu, têm tralha dessa e se tal como eu são apaixonadas por livros e trabalhos manuais, porque não criar um Junk Journal (Diário da Tralha) e manter essas memórias arrumadas?

Num próximo post, o meu Junk Journal!


terça-feira, 14 de julho de 2015

Teste

Fiz um teste ao blogue. Curto, claro...


Fartei-me de esperar por resultados e já nem quero saber quais seriam, porque estou a perder o meu tempo e a fazer depender as minhas publicações dos outros, o que vai contra tudo o que me fez iniciar este blogue.
Um dia conto.

Avancemos!!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Agendas, planners, filofax, whatever... e mais conversa

No seguimento do meu post anterior sobre o mesmo tema, tinha que dar informação da conclusão, do mesmo.
Sempre tive agendas, blocos de apontamentos e tal e tal. É uma mania que eu tenho. Não tanto de me organizar, mas mais de rabiscar seja onde for.

E vai daí, no inicio deste ano, preparei esta.


Uma daquelas agendas baratas que se compram por aí e alindei-a a meu jeito com uma capa em tecido. 
Tudo ia bem, até ver por acaso, os tais vídeos de que falei sobre planners filofax e os seus enfeites.
Uma vez que já tivera um, achei por bem, ter outro agora e aí vou eu em busca de um a um preço acessível, algures no OLX.
Mas, no preciso momento em que esperava pela chegada da encomenda, e mais uma vez por acaso, mais curiosidade diga-se, vejo na Net os blocos de notas dos viajantes - Midori. E não é que este chama mais por mim? Pode ser feito por nós, com capas a gosto e miolo à nossa vontade, obedecendo a uns requisitos mínimos, para ser considerado Midori Travellers Notebook.

É óbvio que não ia comprar uma coisa que se pode fazer em casa. Pus mãos à obra e agora, tenho um de cada.








Até já lhe mudei a capa, se bem que qualquer dia, voltará à anterior. Não se suja tanto e é mais resistente.


 O Midori ou Fauxdori como chamam às replicas, tem a seu favor em relação aos planners tipo filofax, o peso. Muito melhor de transportar na mala.

Tudo muito giro, se eu não visse agora outras agendas na Net -  Erin Condren Planners






Conclusão: a Net não é aconselhável a maluquinhos.