quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

# DIAS 21-24

Este estava preparado para amanhã, mas desconfio que amanhã não vou conseguir e só voltarei a pegar-lhe depois do Natal. Portanto, antecipei-me.


E pronto!
Chegámos ao Natal! Ou melhor à véspera de Natal!




Com tantas tradições, tantas coisas para fazer (esta época desperta o melhor que há em nós no que toca a decoração e culinária), tantas coisas para comprar (porque diga o que se disser o Natal continua a ser uma época de consumismo desenfreado, pelo menos no geral, já que no particular cada um sabe de si), a realidade do Natal perde-se de vista.


Há alguns "miles" de anos atrás uma promessa foi feita ao homem


O plano para cumprimento dessa promessa foi colocado em movimento 


O plano estava em andamento


A promessa terá o seu cumprimento, no final, quando o bebé indefeso de Belém, se apresentar tal como é


Foi apenas uma pequena conclusão a meu gosto, mas independentemente das crenças de cada um, convém não esquecer










quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

# DIAS 15-20


Um dia de avanço "no comer do chocolate" não transtorna. Verdade?

Chegou a vez de falarmos da tão famosa árvores de Natal - símbolo incondicional do Natal - pelo menos por aqui.

De acordo com as civilizações, épocas e motivos, a árvore pode ser (ou ter sido) símbolo de alguma coisa, objeto de adoração e de decoração.

Das várias explicações, gostei em especial desta, já que Lutero também está na tradição do calendário do advento, parece-me bem que continue ligado a estas publicações.

Acredita-se que a tradição de enfeitar as árvores, começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa, onde além das estrelas, algodão e outros enfeites, como velas acesas mostrou aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Eu gostava em especial de uma história que alguém me contou na infância, em que para que o pai (acho) não se perdesse no caminho de volta a casa, numa noite de grande escuridão, depois de uma grande viagem, os filhos (continuo na dúvida) iluminaram uma enorme árvore que tinham no quintal de casa, para servir de sinal.

Bem, fosse qual fosse a origem, e as histórias que se contam para a justificar, quase toda a gente aderiu à tradição e devem ser poucas as casas que nesta altura não exibam uma árvore de Natal, natural ou artifical.
Eu tenho uma grande artificial (170cm), algumas pequenitas, de vários tipos espalhadas pelos móveis e como não posso ver nada, quis fazer uma de tecido.

Ora se as almofadas - já disse aqui - são o meu objeto de decoração favorito, cai muito bem, empilhar umas quantas, uni-las com um ponto no centro de cada uma e criar assim uma árvore.









Apliquei guizos coloridos nos cantos de algumas e embora tenha a tendência de pender para um dos lados, gosto do resultado.
Para a coisa ficar como devia ser, deveria levar algo no topo, mas já não tive pachorra para fazer, e poderia incluir mais alguns "enfeites" pelos vários níveis, como vi numa que me serviu de modelo e ficaria muito melhor.




quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

# DIAS 11-14


E continuando e avançando um dia para não perder tempo.

É dia de partilhar a minha coroa de Natal, grinalda ou guirlanda, ou o que lhe quiserem chamar. Mas antes um pequeno texto sobre a tradição das ditas, que já têm de tudo e são feitas de tudo, conforme o gosto do "artista", e deixaram de ter os pormenores que lhes correspondiam, segundo o texto.

O uso de coroas como decoração é um costume antigo. Os romanos usavam ramos verdes que enrolavam nas suas coroas. Também exibiam coroas de ramos verdes nas suas portas como sinal de saúde para todos os que lá habitavam.
A coroa de Natal caracteriza-se por ser feita de galhos verdes entrelaçados, de cipreste ou abeto, que representam a vida. Os seus galhos verdes, mesmo no inverno, significa que os cristãos devem manter a fé e a esperança, apesar de todas as contrariedades.
A coroa de Natal forma um círculo que representa a união existente entre Deus e os Homens, símbolo contínuo e eterno de amor a Deus e ao próximo e Dele pelos Homens.
Tradicionalmente, é decorada com quatro velas que representam as quatro semanas do Advento. As velas são acesas, uma a uma, a cada domingo, até estarem todas acesas. As velas indicam a proximidade do nascimento de Jesus, o Salvador, que trará luz ao mundo. Representam também a fé, a celebração e a alegria pelo Seu nascimento. A primeira vela a ser acesa representa o perdão que Deus concedeu a Adão e Eva; a segunda vela representa a fé de Abraão, a quem se anunciou a terra prometida; a terceira vela recorda a alegria do rei David quando Deus prometeu eterna aliança; a quarta e última vela lembra os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a vinda do Salvador. 

A colocação da fita e do laço vermelho, envolvendo a grinalda, simbolizam o amor de Deus por todos nós, renascido pela vinda de Jesus.
As bolas, frutas ou pinhas que se podem colocar na coroa representam o fruto do Espírito Santo que sai dos corações de cada cristão.
A colocação da coroa de Natal numa casa representa a presença de Jesus nesse lar. É costume ser posta na porta de entrada, mas pode também pode ser colocada dentro de casa.

Foi a primeira vez que vi este texto, sobre a tradição das coroas e não me parece nada mal.


Marquei com a ajuda de um prato, na medida pretendida, dois círculos em cartão - dois porque o cartão era mais cartolina e precisava fortalecer a coisa.
Depois cortei o centro para ficar aberto e cobri com dacralon, recortado de forma semelhante.


Enrolei a toda a volta um tela semelhante a serapilheira. Era uma tira de 10cm de largura com 190cm de comprimento e foi mesmo à medida. Isto levou mais tecido, do que me parecia.
Dei alguns pontos atrás, apenas para segurança.



Para alindar, enrolei espaçada uma "fita" de corda entrelaçada com lantejoulas - em verde para contrastar. Aproveitei a linha com que prendera o tecido vermelho e dei alguns pontos para segurar as pontas.



Terminei com o resto da fita de corda a fazer de alça para pendurar e embelezei com flores de tecido e alguns ramos de azevinho em plástico.




Peço desculpa pela pouca nitidez das ultimas fotos, da obra terminada, mas estava pendurada na parede atrás da porta, um pouco fora de ação, único local onde arranjei um prego e um fundo liso. Não tive oportunidade de a fotografar pendurada da porta da rua, mas pelo menos, cumpri a promessa de fazer uma coroa de Natal, ou grinalda, ou guirlanda e não se fala mais nisso.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

# DIAS 8-10


Com o Natal e além das prendas, chegou a altura de a pessoa esquecer as dietas e lambuzar-se com tudo o que são gulodices. Ele são fritos com mais ou menos açúcar e canela, doces de todo o tipo e bolos de todo o feitio.
Aproveitamos a época para testar receitas que a amiga beltrana indicou ou a vizinha sicrana fez o favor de partilhar dizendo que é do melhor que há e nós queremos saber se é verdade. Ou então, apenas ou também mantemos as receitas que duram na familia há anos e sempre foram um sucesso.

Eu tenho duas coisas que todos os natais estão presentes. O bolo de Natal que anda comigo desde que casei e uma colega me deu a receita no primeiro Natal e uns fritos - tipo filhós - que chamam de borrachos porque levam vinho branco e faço todos os anos e são dez anos mais recentes que o bolo.

Mas hoje, não vim partilhar as minhas iguarias de Natal. Vim agradecer à Nina do blogue  O Meu Pensamento Viaja pela partilha da receita do Bolo de Maçã e Canela que é uma delicia tão grande que até parece mal que seja de tão singela confeção.


Prepara-se em muito pouco tempo e come-se ainda mais depressa, depois de cozido.
Consegui este pedacinho para tirar a fotografia e já foi com sorte que rapidamente desapareceu.
A repetir, de certeza, se não no Natal, logo a seguir.


Até à próxima





quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

# DIAS 1-7


Pelo atraso que a coisa leva e ainda nem começou, aproveitei e avancei, ganhando um dia. Como aquelas crianças que têm um calendário do advento em chocolate e comem sempre o dia a mais.
Então, obrigada pelas palavras de incentivo que recebi na publicação anterior, às amigas que me vieram visitar.

O calendário do advento faz parte de um antigo costume alemão e consiste basicamente em uma forma de contagem de dias de dezembro a partir do 01.12 até o dia 24, a noite de Natal, data com significado especial para todos os cristãos e importante para famílias das mais diversas culturas. O hábito começou com os luteranos e data do início do século XIX. Inicialmente, as famílias marcavam com giz os dias que antecediam a cerimónia de Natal no calendário usual e então, ao poucos, a tradição foi ganhando formas lúdicas e se tornou brincadeira entre as crianças.

Há calendários de todos os tipos e feitios e deixo aqui o link do Pinterest para quem tiver vontade de ir espreitar.
Eu escolhi dois ou três para partilhar e nem quis escolher mais para não ter que os partilhar todos, pois todos me parecem muito imaginativos.


Nem poderia deixar de partilhar este, até porque tenho andado a testar "trabalhos" com caixas de fósforos e livros mini origami.

E falando em "trabalhos", porque ausente mas não ociosa, seguem os testes:
Uma caixa de fósforos forrada com EVA. 
O tema foi este, porque a ideia era ser um brinde para um grupo de estudo da bíblia, mas pode ser qualquer tema.
Foi a primeira e está imperfeita, porque há falta de outra cola, testei com cola branca e levou o seu tempo a colar/secar, o que originou algumas lutas.


Na busca de mini livros, apareceram estes e achei tão engraçados que fiz, para ver se conseguia - pois não vão servir para mais nada a não ser bem-estar próprio.  Podem ver AQUI como fazer.
Claro que um bom livro tem direito a uma estante. Podem ver AQUI como fazer a estante.

E para terminar esta publicação da primeira semana do calendário do advento, falemos de decorações natalícias, não porque ainda ninguém falou, mas porque todos os anos, ando à procura de qualquer ideia nova (na minha casa) para decorar a porta.
Já tive sinos, já tive uns bonecos pendurados, já tive sinais e este ano apetecia-me ter uma guirlanda (até hoje ainda não tenho a certeza se este nome está correto e a primeira vez que o vi escrito fiquei na dúvida, mas deixei-me convencer).
Por tanto, vou publicar aqui algumas - não serão as mais esplendorosas - mas são algumas das que eu me atreveria a fazer para mim.







Apenas para termos uma ideia (muito reduzida, confesso) do que se faz por aí. Não sei se farei uma parecida com alguma destas, mas uma espero fazer e tem que ser este fim de semana, ou perderei a oportunidade para este ano!

Até à próxima semana!