sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Intimidade com Deus

 

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E nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a Ele a glória e o domínio para todo o sempre. Amém! Apocalipse 1:6

O texto de hoje bem poderia ser uma continuação do tema de ontem. Nesse versículo, João reafirma o ideal que Deus tinha antes que houvesse tabernáculo e monarquia em Israel: fazer de cada crente um coparticipante no reino de Deus e no sacerdócio de Cristo. É por isso que, mesmo sem méritos próprios, podemos interceder junto a Deus por nossos irmãos e almejar um trono com Cristo. Como diz 2 Timóteo 2:12: “Se perseveramos, também com Ele reinaremos.” Contudo, enquanto estivermos do lado de cá da eternidade, existirão diferentes graus de intimidade com Deus que resultarão em maior ou menor participação das bênçãos que o Senhor já disponibilizou neste mundo. 

No santuário havia três espaços que ilustram o processo: o pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo, cada um simbolizando um grau no relacionamento com Deus. No pátio, todos os levitas podiam entrar, mas apenas os sacerdotes tinham acesso diário ao lugar santo, e o sumo sacerdote era o único que comparecia anualmente ao lugar santíssimo. Existem crentes que se contentam com o pátio. Eles oram, confessam seus pecados e participam dos cultos, mas sua experiência não passa disso. 

Outros avançam para o lugar santo, mostrando mais interesse pela vida religiosa e, portanto, tendo acesso a aspectos que os demais não conseguem visualizar.

Finalmente, há aqueles que entram no lugar santíssimo, diante da presença de Deus. Eles não conhecem apenas a prática (pátio) ou a teologia (lugar santo), mas se relacionam pessoalmente com o ser de Deus (santíssimo). Estão na categoria de Elias, Daniel, João Batista, entre outros personagens ilustres da Bíblia. Impossível chegar a esse nível? Creio que não, pelo menos é o que leio em Hebreus 10:19 a 22: “Portanto, meus irmãos, tendo ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos abriu por meio do véu, [...] aproximemo-nos com um coração sincero, em plena certeza de fé.” 

E então? Comece hoje mesmo sua ascensão, pela fé, ao trono de Deus. Jesus franqueou o caminho para você.

Devocional paraAdultosdo diaSexta-feira,  24 de Janeiro de 2025 


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Ética ou Estética

 

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Ai deles! Porque seguiram o mesmo caminho de Caim. Judas 11

Existem cinco ramos da filosofia tradicionalmente aceitos: metafísica, epistemologia, política, ética e estética. Cada ramo responde a perguntas específicas que têm um impacto profundo em nossa vida, e suas respostas podem fornecer diferentes soluções para um mesmo dilema. Gostaria de me concentrar especificamente na ética e na estética, consideradas primas-irmãs e, por vezes, até confundidas. A estética se preocupa com o belo como forma de eliminar traços de feiura, enquanto a ética, embora não se oponha a isso, coloca essas questões em segundo plano. Sua prioridade é distinguir o certo do errado na tomada de decisões.

Vamos analisar um exemplo: Pedro ama o sorriso de sua filhinha Sara. Nada lhe agrada mais do que vê-la sorrindo. Da mesma forma, vê-la chorando lhe causa repulsa. Isso é estética, e não há nada de errado com o sentimento dele.

No entanto, um dia Sara faz birra para não obedecer à mãe e começa a chorar querendo doce. A desobediência e como lidar com ela são questões éticas. Imagine, porém, que Pedro, priorizando a estética sobre a ética, dê o doce escondido para a menina apenas para que ela pare de chorar e volte a sorrir. Ele estaria certo? Claro que não. Ele estaria colocando o belo acima do que é correto. Esse foi o erro de Caim quando trouxe sua oferta perante o Senhor.

Por motivos egoístas e estéticos, ele preferiu um belo altar com frutos do campo ao altar ensanguentado que certamente seria mais feio. E era mesmo.

Tive a oportunidade de presenciar na Jordânia o sacrifício de cordeiros em um ritual muçulmano e posso garantir que não havia nada de belo naquilo.

Meu lado estético entende a escolha de Caim, mas meu lado ético não pode justificá-la. Ele fez o que era bonito, mas não o que era correto.

Talvez esse seja o grande dilema litúrgico atualmente: fazer um culto tão “descolado” e que leve o adorador a se esquecer do verdadeiro motivo da adoração.

Igreja não tem palco, tem púlpito; não tem plateia, tem congregação; não tem artistas, tem ministros. Não há nada de errado com o belo nem com a adequação litúrgica, desde que isso não anule o que é correto perante Deus.

Adoração é coisa séria. Não caiamos no erro de Caim.

(Devocional para Adultos do dia Quarta-feira,  22 de Janeiro de 2025)

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

A Escrita na Antiguidade

 

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Então o Senhor disse a Moisés: “Escreva isto para memória num livro.” Êxodo 17:14

O cristianismo e o judaísmo, por causa de sua forte conexão com a Bíblia, são considerados religiões do livro, ou seja, a legitimidade de suas crenças está intimamente ligada à veracidade de uma Escritura que permeia seus ensinamentos.

É evidente que a Bíblia não foi escrita por uma única pessoa; ela é o resultado de uma produção literária que envolveu vários autores ao longo de 1.500 anos.

Observe como a invenção da escrita foi providencial na preservação daquilo que Deus havia revelado aos profetas. Embora a história da escrita ainda seja cercada de debates, de modo geral, os historiadores acreditam que ela foi inventada quatro vezes de forma quase simultânea e, possivelmente, de maneira independente.

As duas primeiras formas teriam surgido por volta de 3200 a.C., originando-se dos mesopotâmicos e dos egípcios. Mais tarde, em 1600 a.C., foi a vez dos chineses e, por fim, por volta de 600 a.C., a dos mesoamericanos. Para aqueles que acreditam no relato bíblico, esse fenômeno deve ter começado algum tempo após o dilúvio.

No entanto, ainda se passariam 1.800 anos até que Deus incumbisse Moisés de rascunhar as primeiras linhas do texto bíblico. Se não fosse a invenção da escrita, jamais teríamos progredido como organismo social, pois toda a comunicação e o comércio que caracterizam as sociedades ao longo do tempo dependem de alguma forma de escrita para serem eficazes. Entretanto, é evidente que as pessoas já viviam em agrupamentos antes desse avanço, baseando-se em tradições orais. Porém, o fato de usarem apenas a memória poderia comprometer o relato da história. Assim, podemos dizer que a invenção da escrita foi um grande passo no desenvolvimento das civilizações, mas não se deveu à genialidade humana.

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Foi Deus quem concedeu a capacidade que permitiu a criação dos símbolos, das sílabas e letras, possibilitando ao Espírito Santo revelar, com sotaque humano, verdades vindas diretamente de Deus. Valorize hoje a Bíblia Sagrada.

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Conheça as verdades de Deus que ela apresenta.

Há muitos que dariam tudo para ter esse privilégio.

Na oração, falamos com Deus; no estudo da Bíblia, é Deus quem fala conosco.

(Devocional para Adultos do dia Quinta-feira,  09 de Janeiro de 2025)

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