terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

A Abolição do Homem

Este ano achei que seria uma boa ideia ler um autor que nunca li e de quem ouço falar bastante em alguns dos blogues e canais que sigo. Falo de C.S.Lewis, autor das famosas "Crónicas de Nárnia". C.S.Lewis é autor de livros de fantasia, ficção, apologética, devocional e crítica literária.

O meu interesse foi despertado pelos títulos de alguns dos seus livros, sobre os quais tentei saber mais e andei a visitar esses mesmos blogues e canais até encontrar alguma "dica" sobre por qual livro começar.

Não há uma sequência obrigatória para a leitura dos livros, mas no canal da Gabi é-nos aconselhado uma determinada sequência de livros do autor que pelas suas caracteristicas seria uma boa opção seguir.

Claro que tomei nota e encomendei o primeiro livro "A Última Noite do Mundo", mas como tardava a chegar (porque não veio logo naquele dia) andei a visitar alguns grupos de partilhas de livros e partilharam comigo o e-book "A Abolição do Homem" que seria o sexto livro dessa sequência. 

Não foi uma boa ideia começar por este? Talvez não pelas suas caracteristicas, mas já está lido.



Surpreendente e profético, A abolição do homem é um dos livros mais debatidos de C.S. Lewis. Nas poucas, porém densas páginas desta obra, o célebre autor britânico defende a moralidade absoluta e os valores universais, como o altruísmo, a caridade e o amor, além de expor as consequências da falta desses princípios na sociedade. Criticando os argumentos dos relativistas, a obra alerta para os perigos de questionar os valores morais objetivos, comuns a todos, sem os quais os seres humanos correm o risco de perder a humanidade. Com bases sólidas e profundas, Lewis mostra que a tentativa de abolir a moralidade equivale, no fim, a abolir o próprio homem, e convida os leitores a não se renderem à tendência relativista que permeia a sociedade contemporânea.

Este livro começa por ser uma análise de C.S.Lewis a alguns livros que lhe pediram para analisar (os quais nunca identifica, chamando a um deles "livro verde") e onde ele encontra relativismos que devem ser evitados em assuntos que devem ser tudo menos relativos, se queremos ensinar de verdade. 
À medida que a escrita avança, passa a ser uma crítica à postura intelectual da sociedade da sua época.

Não é uma leitura fácil, mas se nos empenharmos vamos entender perfeitamente a crítica que o autor faz aos novos métodos de ensino que exigem o que não é suposto exigir para não exigirem o que deve ser exigido. Esse métodos castram o conhecimento e criam homens sem fundamentos.
Uma das frases mais partilhadas deste livro e que eu quero deixar aqui é:

"Produzimos homens sem peito e esperamos deles virtude e iniciativa(...) 
Castramos e ordenamos que os castrados sejam férteis".


Se houver muita curiosidade sobre este livro podem sempre ler AQUI uma resenha bastante completa.


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