quarta-feira, 23 de julho de 2025

O Grande Conflito

 

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Ele, porém, lhes respondeu: “Um inimigo fez isso.” Mateus 13:28

Ao longo da história, filósofos e cientistas têm indicado evidências fantásticas de um planejamento inteligente no Universo. No século 18, o filósofo William Paley usou a analogia do relojoeiro. Ao comparar uma pedra a um relógio, ele concluiu que “o relógio requer um projetista que, em algum tempo e em algum lugar, deve ter existido.

Um artífice, ou artífices, que o fez com o propósito para o qual descobrimos que ele realmente responde” (link.cpb.com.br/887fa9). Simplificando, Paley argumentou que, da mesma forma que um relógio indica a existência de um relojoeiro que o fez, o mundo indica a existência de um Deus que o projetou. Essa ideia agradou aos religiosos e popularizou a Teologia Natural, que tenta provar a existência de Deus por meio de argumentos puramente racionais, vindos da observação da natureza. O problema com essa abordagem, frequentemente utilizada por defensores do design inteligente, é que ela se abstém de recorrer a qualquer revelação especial ou sobrenatural, como as Escrituras Sagradas. Isso gera limitações e vulnerabilidades em sua proposta. Assim, embora Paley professasse fé na Bíblia, suas ideias foram usadas por pensadores deístas que diziam que Deus existe, mas abandonou o mundo à própria sorte.

Eles utilizaram a mesma analogia para argumentar que Deus criou o mundo, deu corda e foi embora. Um pouco antes de Paley, o cético David Hume contestou as noções de design, lembrando que essa mesma natureza aparentemente “planejada” está repleta de monstruosidades e defeitos congênitos.

Esse argumento ressurgiu no século 20 com a publicação do livro O Relojoeiro Cego, escrito por Richard Dawkins, que ironicamente contra-argumentou que, se há um Relojoeiro-Criador, Ele é muito ruim de serviço. É por isso que, mesmo revelando a existência de Deus, o discurso da natureza será incompleto. Precisamos conhecer a revelação bíblica e sua história do grande conflito. Na parábola do joio, a expressão “um inimigo fez isso” resume a controvérsia cósmica, que explica muitas coisas. Estude esse assunto e veja o quadro completo. Acredite, o relojoeiro não é cego. O relógio é que não está exatamente como Ele planejou.
Devocional paraAdultosdo diaQuinta-feira,  24 de Julho de 2025 


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terça-feira, 22 de julho de 2025

O Segredo dos Pombos

 


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Depois, Noé soltou uma pomba para ver se as águas já tinham diminuído na superfície da terra. Gênesis 8:8

Na noite de 8 de abril de 1941, um bombardeiro da Força Aérea Real britânica decolou de Newmarket, a base responsável por enviar agentes da inteligência ao território inimigo. Com informações ultrassecretas, os militares foram lançados de paraquedas na fronteira franco-belga. O curioso é que os espiões altamente treinados eram pombos-correios, que iniciaram uma operação secreta de três anos e meio que favoreceu a vitória dos aliados contra os nazistas. As aves eram colocadas em contêineres e lançadas de paraquedas no solo europeu, levando consigo informações secretas, questionários e até requisições militares.

Os batalhões em solo recolhiam os contêineres, amarravam novas mensagens ao corpo das aves e as soltavam de volta. Os pombos então sobrevoavam as bases inimigas até chegarem ao Reino Unido. O objetivo era coletar informações de pessoas que viviam sob a ocupação nazista. De fato, os pombos foram verdadeiros heróis de guerra.

Mas qual foi o segredo? Não falo da mensagem que levavam, mas o fato de voltarem para casa. É que eles possuíam um GPS instintivo apontando para o lugar de onde tinham saído. Um pombo desses pode ser solto a milhares de quilômetros de sua origem e, ainda assim, volta para casa. Pode receber comida e ser bem tratado, mas ele sabe que ali não é seu lar.

Por isso, ele retorna. Também somos assim.

Por melhor que seja nossa vida, temos uma intuição de que este mundo de problemas não é nosso lar. Independentemente de crenças, valores ou questionamentos, todos temos, à semelhança dos pombos, um desconforto, até que cheguemos à nossa verdadeira morada. Segundo a Bíblia, nós nascemos para a eternidade. É curioso observar que dos 16.554 pombos soltos pelos soldados, 100% procuraram o rumo de casa. No entanto, muitos “pombos-humanos” preferem continuar no campo de batalha. Eles se esqueceram do paraíso e não fazem esforço para regressar. O instinto das aves parece ser mais sábio do que o raciocínio de alguns humanos. Isso seria até engraçado, se não fosse tão trágico.

Devocional paraAdultosdo diaQuarta-feira,  23 de Julho de 2025 



O Vendedor de Sonhos, o chamado

 

Um homem desconhecido tenta salvar da morte um suicida. De seguida, espalha a mensagem que a sociedade moderna se tornou num manicómio global. O seu discurso fresco e irreverente conquista as pessoas, habituadas a frases feitas e ao «politicamente correcto», ao mesmo tempo que as assusta. O que pensar de um estranho com ar de pedinte que fala da importância de vender sonhos ao ser humano? Uma ideia maravilhosa, mas invulgar… Numa época em que nos habituamos ao ritmo e às exigências desmesuradas de um relógio que não pára, libertarmo-nos das grilhetas da rotina e recuperarmos a consciência do que é, de facto, importante nesta vida pode ser assustador. Mas é fundamental!

Ao longo deste romance poderá seguir os passos de um Vendedor de Sonhos, uma personagem fascinante que nos deixa na dúvida se se trata de um sábio ou do mais louco dos seres?! Uma história que o fará chorar, rir, e, certamente, mudar a sua vida.


"A obra conta a vida de um homem que aproveita o anonimato para esconder sua identidade. Ao ser questionado sobre sua origem, ele apenas se apresenta como O Vendedor de Sonhos e explica que sua missão é vender sonhos para pessoas desoladas e angustiadas com a situação em que se encontram. 

No grupo de discípulos existem pessoas que jamais seriam protagonistas ou heróis em um romance. O humorístico e sarcástico Bartolomeu era um alcóolatra; Salomão sofria com uma doença psicótica compulsiva; Mônica era uma modelo que sofria de Bulimia pelas exigências do mundo da moda; Dimas, conhecido por Mão de Anjo, era um ladrão de primeira categoria. Todos eles foram tocados com os ensinamentos de vida do Vendedor de Sonhos. No meio de todas essas pessoas problemáticos que andavam ao seu redor, está o professor universitário, Júlio César LamBert, muito conhecido pela forma dura e autoritária com que tratava os alunos e também os colegas da instituição na qual trabalhava. Ele estava sempre em busca da perfeição. Não aceitava nenhum resultado menor que ótimo. Mas, cobrava essa mesma postura de todos, inclusive dos próprios alunos e da família para quem nunca tinha tempo.  Algum tempo depois, começou a sofrer as consequências dessa vida frenética que levava e acabou desenvolvendo um grave quadro de depressão. E em um dos piores momentos da doença, estava no alto do edifício San Pablo, prestes a cometer uma loucura e pular lá de cima. E foi nesse momento que conheceu o homem que mudaria sua vida".

Durante a caminhada, com O Vendedor de Sonhos, vamos percebendo semelhanças com a caminhada de Jesus durante o Seu ministério de três anos e meio. Jesus chamou discipulos para O seguirem e aceitou outros que O começaram a seguir. Não tinha nada do que os homens desejavam materialmente e afinal era tudo o que os homens precisavam. Tal como nas horas finais da vida de Jesus em que houve quem O traisse e quem O negasse, neste livro isso também acontece. mesmo que inconscientemente por parte dos seguidores do Vendedor de Sonhos. E depois dessas experiências dramáticas houve vidas que foram mudadas e isso sucede também nesta narrativa. Se conhecemos a vida de Jesus narrada nos Evangelhos dificilmente não encontraremos essas semelhanças.

Friso no entanto, para os que não querem ler sobre o assunto, que este não é um livro sobre religião, mas pode ser um livro sobre fé. Fé no homem, fé no futuro, fé nos sonhos que não nos atrevemos a sonhar, até que nos ensinem a fazê-lo.

"Posso afirmar que “O vendedor de sonhos” é surpreendente. E, com certeza, a vida muda após essa leitura. Talvez não uma mudança imediata nas atitudes, mas uma mexida nas nossas inquietações interiores".


"Considerado por muitos um dos melhores livros do autor, foi editado várias vezes. Também foi traduzido em várias línguas e lido por milhões de pessoas em todo mundo. Augusto Cury utilizou seus conhecimentos psicológicos e sociológicos sobre o comportamento humano e seus conflitos psíquicos. Mesmo após tantos anos do lançamento da primeira edição, a procura pelo livro ainda é muito grande. Todos querem ler para conhecer um pouco sobre a forma de pensar de Cury ou ainda para encontrar conforto e esperança em suas palavras".

“Não desista dos seus sonhos.”

segunda-feira, 14 de julho de 2025

O Juízo de Deus

 

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Temam a Deus e deem glória a Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar. Apocalipse 14:7

Um levantamento realizado pelo Pew Research Center detectou que a crença no juízo final está se tornando cada vez mais impopular e desacreditada. Entre as pessoas que creem em Deus, 70% dos que têm mais de 50 anos concordam que “todos enfrentarão o tribunal divino”. Porém, esse número cai para 56% na faixa etária dos 30 aos 40 anos, e 49% para aqueles com menos de 30 anos.

Apesar de ser um tema impopular, ele é bíblico e faz parte das três últimas advertências divinas que devem ser dadas ao mundo (Ap 14:6-12).

O desconforto em relação a esse dia é proporcional à forma como encaramos nosso futuro encontro com Deus. É interessante observar que nem todos demonstram medo; alguns demonstram desprezo por esse dia. Enquanto algumas pessoas temem por saber que estão em falta, outras desdenham da punição divina.

A Bíblia reconhece esses sentimentos na forma particular como as pessoas se dirigirão a Deus naquele dia. Enquanto alguns suplicarão a morte por não suportar a ira de Deus (Ap 6:16), outros arrogantemente questionarão por que não estão entre os redimidos (Mt 7:22, 23). Jesus várias vezes referiu a Si mesmo como o “Filho do Homem” e usou esse título para falar do juízo: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de Seu Pai, com os Seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16:27). Em Daniel 7:10, 13 e 14, o Messias chega ao tribunal de Deus, onde os livros do juízo estão abertos. Ele recebe autoridade para reinar e julgar a humanidade. Várias passagens do Novo Testamento também falam Dele como juiz (Jo 5:27; At 17:31; 2Co 5:10). Contudo, enquanto esteve na Terra, Jesus tratou o juízo como um evento futuro. Sua missão inicial era revelar a misericórdia de Deus. Como sacerdote e juiz, Jesus tinha a capacidade de perdoar ou condenar, mas usou Seu poder, em um primeiro momento, para perdoar. Essa é a força de um Deus que ama: Ele salva, quando poderia destruir.

Essa também é a certeza de que não devemos temer o juízo, muito menos desprezar o que ele significa.

Devocional paraAdultosdo diaTerça-feira,  15 de Julho de 2025 


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