quinta-feira, 27 de junho de 2024

Vida eterna

 


Esta publicação é da autoria de Angelo Repetto, do blogue Megaphone  onde poderão ler o artigo completo sob o título "Ressurreições".

[A expectativa do advento de Jesus e da ressurreição dos mortos não são meras utopias humanas ou “coletes salva-vidas” para momentos de crise existencial. Tratam-se de temas predominantes do Novo Testamento com sólido fundamento profético, natureza cristocêntrica evidente e relevância existencial profunda. Desafiando o curso do tempo, essa esperança chega até nós como um legado valioso e com uma mensagem cada vez mais pertinente.

A Bíblia ensina que haverá uma ressurreição por ocasião da volta de Cristo, que será a ressurreição dos justos (1 Tessalonicenses 4:16); outra ressurreição que será após o período de mil anos, a dos ímpios (Apocalipse 20:5, 6); e uma ressurreição parcial que ocorrerá juntamente com a primeira (Apocalipse 1:7). Mas antes destas, ocorreu uma ressurreição especial de pessoas juntamente com a ressurreição de Jesus (Mateus 27:52, 53).

Primeira ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor. 

Segunda ressurreição
A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos depois da primeira ressurreição dos justos. Ellen G. White assim descreve a segunda ressurreição: 

"Com majestade terrível e pavorosa, Jesus chama então os ímpios mortos; e eles surgem com o mesmo corpo fraco, doentio, que foram à sepultura. Todos contemplam o Filho do homem" (História da Redenção, p. 418).

Essa segunda ressurreição (dos ímpios) não será com o intuito de dar-lhes outra chance de salvação, pois a Bíblia diz que nossa chance é apenas nesta vida (2 Coríntios 6:1-2; Hebreus 3:7-8; Hebreus 9:27) e que a segunda morte não tem autoridade apenas sobre aqueles que participaram da primeira ressurreição (Apocalipse 20:6).

A segunda ressurreição será para destruir definitivamente os ímpios.

Ressurreição parcial
E um pouco antes da volta de Jesus, ocorre uma ressurreição parcial, menor. Nesta ressurreição parcial, ressuscitarão para contemplar o Senhor os que transpassaram, crucificaram, zombaram e escarneceram da agonia de Cristo. "Os mesmos que O traspassaram' (Apocalipse 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes" (A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 182).

Estas pessoas morrerão três vezes. Primeira morte: a morte natural. Segunda morte: após esta ressurreição especial, depois que tiverem contemplado o Senhor Jesus, voltarão a morrer. Terceira morte: após o milênio ressuscitam para serem exterminados com todos os rebeldes, após reconhecerem que Deus foi justo em todo o seu trato com eles.

Ressurreição com Jesus
De acordo com o evangelho de Mateus, quando Jesus morreu, “os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos, já falecidos, ressuscitaram e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos” (Mateus 27:52, 53). Ellen G. White assim descreve:

“Quando Jesus, suspenso na cruz, clamou: ‘Está consumado’ (João 19:30), as pedras se partiram, a terra tremeu e algumas das sepulturas se abriram. Quando Ele surgiu, vitorioso sobre a morte e o túmulo, enquanto a terra vacilava e a glória do Céu resplandecia em redor do local sagrado, muitos dos justos mortos, obedientes à Sua chamada, saíram como testemunhas de que Ele ressurgira. Aqueles favorecidos santos ressurgidos saíram glorificados. Eram escolhidos e santos de todos os tempos, desde a criação até os dias de Cristo. Assim, enquanto os líderes judeus procuravam esconder o fato da ressurreição de Cristo, Deus preferiu suscitar do túmulo, um grupo a fim de testificar que Jesus ressuscitara e declarar Sua glória.

Cristo levou consigo esse exército de cativos, ­conduzindo-os ao Céu como troféus de Sua vitória sobre a morte e Satanás. Jesus é as primícias dos que dormem (1 Coríntios 15:20), e aqueles que ressuscitaram com Ele são a primeira expressão de Seu poder de conceder vida eterna aos seres humanos. A ressurreição deles antecipa a ressurreição escatológica dos justos na segunda vinda.

Conclusão
João 5:28, 29 diz: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”.

A universalidade da ressurreição não significa que, no último dia, todos serão levados a uma bem-aventurada vida eterna. A Bíblia ensina que Deus julgará a vida de cada ser humano, determinando o destino eterno de cada pessoa que já viveu (Ec 12:14; Rm 2:1-11). A execução da sentença divina, no entanto, não ocorre imediatamente após a morte de cada indivíduo, mas só depois de sua ressurreição. Até então, os salvos e os perdidos dormem inconscientemente no pó. A ressurreição, por si só, não é recompensa nem punição. É a condição prévia para receber a vida eterna ou a condenação.

No fim dos tempos, haverá duas classes de pessoas: os que escolheram o amor e os que rejeitaram o amor. A grande questão que precisamos responder hoje é: que escolha faremos? Essa decisão irá se refletir na eternidade. Hoje, Deus nos oferece perdão, salvação, a certeza do seu amor e sua Graça! Aceite enquanto há oportunidade, hoje é o tempo aceitável, agora é o momento da salvação! Portanto, levemos a sério o conselho de Paulo: “Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz” (Romanos 13:11, 12). Em breve nossa esperança se tornará realidade!]

sexta-feira, 21 de junho de 2024

A minha Bíblia anotada, sem espaço para anotações

Faço da Bíblia uma companhia constante, de uma forma prática, a ler e a estudar, diariamente.

Uma coisa que me facilita muito no estudo, desde sempre, é sublinhar e tomar notas. 

Com receio de estragar as páginas da bíblia, que são extremamente finas, limitei-me durante anos a sublinhar com lápis de cor (um extravio) e a tomar notas em cadernos. Claro que tudo o que são cadernos e blocos de notas me fascinam pelo que achei a ideia muito interessante e satisfatória, até algum momento quando precisei dar um estudo ou entender melhor um estudo, e o caderno não estava exatamente à mão no mesmo momento da bíblia.

Andei investigando por aqui e por ali (leia-se internet) e surgiram ideias e opiniões que noutra altura não me diriam nada, mas que no presente acho práticas e eficazes. E como não tenho uma Bíblia de anotações - ou melhor, vamos ser sinceros, ter eu tenho, mas não é a "minha" bíblia - como tal faço as anotações na minha bíblia, nos pequenos espaços que ela tem ou aplicando papel extra nos sitios que me interessam ter anotados.

Este era o primeiro tipo de marcações que fazia. O que está a caneta já é mais recente.
Neste, mantenho o lápis de cor, porque, para mim, é o método mais eficaz e o que menos dano provoca, mas já uso a técnica de "acrescentar espaço" onde não há espaço para anotar.
Neste caso, trata-se de papel colado na extermidade da folha, ao lado do espaço ocupado pelos versículos em estudo, de forma que ao abrir a bíblia, se "abre" a folha extra e a anotação fica no sítio certo e não se perde.


Uma página extra, colada no interior, com uma janela recortada que nos remete diretamente aos versículos anotados.

Um pedaço de papel apenas para complementar a ideia obtida.



Uma página extra, com uma dobra para nos podermos alargar na anotação.


Há várias formas de acrecentar espaço à Bíblia, ou outro livro de estudo para manter as anotações sempre à mão.
Nesta foto pode ver-se uma espécie de etiquetas nas folhas, à esquerda. Não se trata dos nomes dos livros da Bíblia porque não acho muito prático, trata-se de etiquetas de acordo com os temas nos locais onde os podemos encontrar. Embora não use um color code nas minhas marcações, uso nas etiquetas para as identificar mais rapidamente.

Com este método, não me parece que vá ficar sem espaço para anotar num curto prazo e poderei assim manter a mesma Bíblia para estudo.