sexta-feira, 14 de março de 2025

O Santo Nome de Deus

 

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Pai nosso, que estás nos Céus, santificado seja o Teu nome. Mateus 6:9

O que significa santificar o nome de Deus? Esse é um assunto sobre o qual muitos deveriam refletir. Para o judaísmo, o Kidush HaShem, que em hebraico significa “santificação do nome”, é um preceito baseado em Levítico 22:32 que deve ser seguido por todo judeu ao redor do mundo. Isso implica cuidar para não trazer nenhum desrespeito ou vergonha pelo sagrado nome de Deus. Esse preceito é tão sério que, quando o imperador Adriano iniciou uma perseguição em massa aos judeus no 2º século, a mesma sentença Kidush HaShem, “santificação do nome”, tornou-se uma expressão idiomática para se referir àqueles que morriam como mártires. De igual modo, para os cristãos, santificar o nome de Deus equivale a pregar Suas verdades, ser consciente de Sua reverência e obedecer aos Seus mandamentos (Sl 22:22; Jo 17:26).

Note que não se trata de brigar pela pronúncia de um nome.

É claro que não podemos chamar a Deus de qualquer coisa, e Javé ou Jeová são apenas formas ocidentais de transcrever o nome sagrado do Altíssimo (Sl 83:18). Mas, na Bíblia Hebraica, Ele também é chamado de El, Elohim, Adonai, El Shadday, Elyon, Qadosh, Ha Olam, Ya e Eloah. Além disso, quando Moisés quis saber o nome do Senhor, Ele respondeu: “Assim você dirá aos filhos de Israel: ‘Eu Sou me enviou a vocês’” (Êx 3:14).

Para manter a reverência pelo principal nome de Deus, transliterado como YHWH, sua pronúncia foi proibida no judaísmo. Nos tempos de Jesus, apenas o sumo sacerdote poderia pronunciá-lo, uma vez por ano, no Dia da Expiação.

É por isso que na igreja cristã primitiva, esse nome foi substituído por Adonai, que significa “Senhor”. Os judeus seguiram o mesmo caminho, embora hoje prefiram dizer HaShem ou “o nome”, sem especificar qual seria. Honrar o nome de Deus demanda um estilo de vida tal que nossos atos, palavras e ações sejam uma constante reverência por Sua santidade. Não foi sem motivo que o primeiro pedido na oração do Pai Nosso tenha sido: “Santificado seja o Teu nome.” Reflita hoje: Como meus atos santificam ou desonram o santo nome de Deus?

Devocional paraAdultosdo diaSexta-feira,  14 de Março de 2025 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Amor Pecado

 

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Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. 1 João 4:8

A declaração de que Deus é amor foi uma das afirmações teológicas mais revolucionárias de todos os tempos. Certamente, ela causou estranheza aos ouvintes de João. Afinal, que religião pagã poderia chamar algum de seus deuses de amor? É verdade que os gregos cultuavam Afrodite e Eros como os deuses do amor.

Porém, não se tratava do amor como virtude ou princípio. Mesmo que algumas relações sociais pudessem ser vinculadas a esses deuses, sua imagem representava majoritariamente a “paixão sexual”. Portanto, a afirmação de que Deus é amor continuava sendo inédita.

Contudo, o amor poderia se tornar pecado? Essa pergunta é importante porque há muitos que procuram justificar erros com base no falso argumento de que “agiram por amor”. No entanto, a Bíblia revela que até mesmo esse nobre sentimento pode ser ofensivo a Deus se não se pautar pelos princípios bíblicos que o regem. Existem amores meramente teóricos e imperfeitos; logo, nem todo amor é legítimo (1Jo 3:18; 4:18). Por isso, a mesma Bíblia que diz para amar a Deus e o semelhante também ordena a não amar o mundo, o pecado e o dinheiro.

O objeto do amor pode torná-lo um sentimento nocivo (1Jo 2:15). Mesmo que aquilo que se ama seja algo bom, se colocado acima de Deus, será um movimento de ruptura com o Céu. Abraão por pouco não perdeu a fé por amar Isaque acima de Deus. Por isso, o Senhor o provou no alto do monte.

O amor também é perigoso se reduzido ao sentimentalismo, pois sentimentos são involuntários, ao passo que o amor é decisão Não temos controle sobre o que sentiremos se alguém nos machucar ou frustrar nossas expectativas, mas está em nossa mão decidir se o perdoaremos ou odiaremos. A prova maior de que o amor é uma decisão está no fato de que Deus ordena amar, e isso não faria sentido se não tivéssemos escolha (Dt 6:5). No jargão popular, o amor é definido como um afeto intenso e um sentimento caloroso por outra pessoa, ou um forte desejo sexual sobre o qual praticamente não se tem escolha. Mas, na Bíblia, o amor é sinônimo de sacrifício (1Jo 3:16), atitude (3:18), decência (1Co 13:5) e, acima de tudo, obediência a Deus (1Jo 5:3). Essas deveriam ser as referências cristãs do que realmente significa amar.

(Devocional para Adultos do dia Sexta-feira,  28 de Fevereiro de 2025) 

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

A Abolição do Homem

Este ano achei que seria uma boa ideia ler um autor que nunca li e de quem ouço falar bastante em alguns dos blogues e canais que sigo. Falo de C.S.Lewis, autor das famosas "Crónicas de Nárnia". C.S.Lewis é autor de livros de fantasia, ficção, apologética, devocional e crítica literária.

O meu interesse foi despertado pelos títulos de alguns dos seus livros, sobre os quais tentei saber mais e andei a visitar esses mesmos blogues e canais até encontrar alguma "dica" sobre por qual livro começar.

Não há uma sequência obrigatória para a leitura dos livros, mas no canal da Gabi é-nos aconselhado uma determinada sequência de livros do autor que pelas suas caracteristicas seria uma boa opção seguir.

Claro que tomei nota e encomendei o primeiro livro "A Última Noite do Mundo", mas como tardava a chegar (porque não veio logo naquele dia) andei a visitar alguns grupos de partilhas de livros e partilharam comigo o e-book "A Abolição do Homem" que seria o sexto livro dessa sequência. 

Não foi uma boa ideia começar por este? Talvez não pelas suas caracteristicas, mas já está lido.



Surpreendente e profético, A abolição do homem é um dos livros mais debatidos de C.S. Lewis. Nas poucas, porém densas páginas desta obra, o célebre autor britânico defende a moralidade absoluta e os valores universais, como o altruísmo, a caridade e o amor, além de expor as consequências da falta desses princípios na sociedade. Criticando os argumentos dos relativistas, a obra alerta para os perigos de questionar os valores morais objetivos, comuns a todos, sem os quais os seres humanos correm o risco de perder a humanidade. Com bases sólidas e profundas, Lewis mostra que a tentativa de abolir a moralidade equivale, no fim, a abolir o próprio homem, e convida os leitores a não se renderem à tendência relativista que permeia a sociedade contemporânea.

Este livro começa por ser uma análise de C.S.Lewis a alguns livros que lhe pediram para analisar (os quais nunca identifica, chamando a um deles "livro verde") e onde ele encontra relativismos que devem ser evitados em assuntos que devem ser tudo menos relativos, se queremos ensinar de verdade. 
À medida que a escrita avança, passa a ser uma crítica à postura intelectual da sociedade da sua época.

Não é uma leitura fácil, mas se nos empenharmos vamos entender perfeitamente a crítica que o autor faz aos novos métodos de ensino que exigem o que não é suposto exigir para não exigirem o que deve ser exigido. Esse métodos castram o conhecimento e criam homens sem fundamentos.
Uma das frases mais partilhadas deste livro e que eu quero deixar aqui é:

"Produzimos homens sem peito e esperamos deles virtude e iniciativa(...) 
Castramos e ordenamos que os castrados sejam férteis".


Se houver muita curiosidade sobre este livro podem sempre ler AQUI uma resenha bastante completa.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Doação de Vida

 


Já percebeu que a Bíblia proíbe comer o sangue retirado do animal, da mesma forma que proíbe comer a gordura das carnes ingeridas? 

Tem gente que confunde isso com a questão da transfusão de sangue. Mas a Bíblia não proíbe a “transfusão” de sangue. Note bem o que está escrito em Gênesis 9:4 e Levítico 7:26. O assunto ali é alimentação e não procedimentos médicos.
Por que Deus proíbe que usemos o sangue como alimento? Porque Ele quer que tenhamos saúde, e comer o sangue ou a gordura debilita nosso organismo e pode trazer doenças muito prejudiciais.
Mas algo completamente diferente de ingerir sangue como comida (que, por sinal, é algo totalmente desnecessário) é dar ou receber uma transfusão de sangue. Ingerir sangue contribui para estragar a saúde. A transfusão de sangue, com certeza, tem salvado e poderá salvar muitas vidas.

Pense em termos do amor cristão. Aí mesmo em Levítico 19 diz que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. Todo o sistema sacrifical descrito em Levítico era uma dramatização que ilustrava o sacrifício de Jesus por nós. Logo, doar sangue está muito mais relacionado com as leis levíticas que não doar. Doar sangue pode ser um ato que vem a refletir o próprio amor de Cristo, que deu o seu sangue por amor a nós. Pois agora, do ponto de vista físico, podemos dar oportunidade para que outros sobrevivam recebendo o inestimável fluído da vida.

E o mesmo pode ser dito sobre a doação de órgãos em vida. Quanto à doação de órgãos após a morte, não cremos haver nenhum impedimento bíblico para isso. Com a morte, as partes do corpo serão perdidas para sempre. E se esses preciosos órgãos não nos valem mais, por que não permitir que outros se beneficiem deles e passem a viver com mais saúde e em melhor estado com algo que se tornará pó? Na ressurreição, Deus não precisará valer-se daquela própria matéria para trazer-nos à vida. Não existe nenhuma lei da natureza que requeira que Deus devolva ao corpo as mesmas partículas da matéria que o compunham antes da morte. E mesmo que exista, Deus seria muito mais poderoso que tais restrições.

Precisamos nos preocupar muito mais com os problemas morais apontados por trás das regras escritas em Levítico 18.
Creio que Jesus vê uma pessoa que doa sangue com as boas lentes de Lucas 19:10. Porque se Ele veio derramar o Seu sangue para nos salvar, com certeza Ele se satisfaz, com alegria, quando alguém se dispõe a também doar seu sangue para salvar alguém.
Faça alguém sorrir e, quem sabe, viver! Doe vida!

(Valdeci Júnior e Fátima Silva, sobre Levítico 17 a 19)


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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Intimidade com Deus

 

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E nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a Ele a glória e o domínio para todo o sempre. Amém! Apocalipse 1:6

O texto de hoje bem poderia ser uma continuação do tema de ontem. Nesse versículo, João reafirma o ideal que Deus tinha antes que houvesse tabernáculo e monarquia em Israel: fazer de cada crente um coparticipante no reino de Deus e no sacerdócio de Cristo. É por isso que, mesmo sem méritos próprios, podemos interceder junto a Deus por nossos irmãos e almejar um trono com Cristo. Como diz 2 Timóteo 2:12: “Se perseveramos, também com Ele reinaremos.” Contudo, enquanto estivermos do lado de cá da eternidade, existirão diferentes graus de intimidade com Deus que resultarão em maior ou menor participação das bênçãos que o Senhor já disponibilizou neste mundo. 

No santuário havia três espaços que ilustram o processo: o pátio, o lugar santo e o lugar santíssimo, cada um simbolizando um grau no relacionamento com Deus. No pátio, todos os levitas podiam entrar, mas apenas os sacerdotes tinham acesso diário ao lugar santo, e o sumo sacerdote era o único que comparecia anualmente ao lugar santíssimo. Existem crentes que se contentam com o pátio. Eles oram, confessam seus pecados e participam dos cultos, mas sua experiência não passa disso. 

Outros avançam para o lugar santo, mostrando mais interesse pela vida religiosa e, portanto, tendo acesso a aspectos que os demais não conseguem visualizar.

Finalmente, há aqueles que entram no lugar santíssimo, diante da presença de Deus. Eles não conhecem apenas a prática (pátio) ou a teologia (lugar santo), mas se relacionam pessoalmente com o ser de Deus (santíssimo). Estão na categoria de Elias, Daniel, João Batista, entre outros personagens ilustres da Bíblia. Impossível chegar a esse nível? Creio que não, pelo menos é o que leio em Hebreus 10:19 a 22: “Portanto, meus irmãos, tendo ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos abriu por meio do véu, [...] aproximemo-nos com um coração sincero, em plena certeza de fé.” 

E então? Comece hoje mesmo sua ascensão, pela fé, ao trono de Deus. Jesus franqueou o caminho para você.

Devocional paraAdultosdo diaSexta-feira,  24 de Janeiro de 2025 


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Ética ou Estética

 

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Ai deles! Porque seguiram o mesmo caminho de Caim. Judas 11

Existem cinco ramos da filosofia tradicionalmente aceitos: metafísica, epistemologia, política, ética e estética. Cada ramo responde a perguntas específicas que têm um impacto profundo em nossa vida, e suas respostas podem fornecer diferentes soluções para um mesmo dilema. Gostaria de me concentrar especificamente na ética e na estética, consideradas primas-irmãs e, por vezes, até confundidas. A estética se preocupa com o belo como forma de eliminar traços de feiura, enquanto a ética, embora não se oponha a isso, coloca essas questões em segundo plano. Sua prioridade é distinguir o certo do errado na tomada de decisões.

Vamos analisar um exemplo: Pedro ama o sorriso de sua filhinha Sara. Nada lhe agrada mais do que vê-la sorrindo. Da mesma forma, vê-la chorando lhe causa repulsa. Isso é estética, e não há nada de errado com o sentimento dele.

No entanto, um dia Sara faz birra para não obedecer à mãe e começa a chorar querendo doce. A desobediência e como lidar com ela são questões éticas. Imagine, porém, que Pedro, priorizando a estética sobre a ética, dê o doce escondido para a menina apenas para que ela pare de chorar e volte a sorrir. Ele estaria certo? Claro que não. Ele estaria colocando o belo acima do que é correto. Esse foi o erro de Caim quando trouxe sua oferta perante o Senhor.

Por motivos egoístas e estéticos, ele preferiu um belo altar com frutos do campo ao altar ensanguentado que certamente seria mais feio. E era mesmo.

Tive a oportunidade de presenciar na Jordânia o sacrifício de cordeiros em um ritual muçulmano e posso garantir que não havia nada de belo naquilo.

Meu lado estético entende a escolha de Caim, mas meu lado ético não pode justificá-la. Ele fez o que era bonito, mas não o que era correto.

Talvez esse seja o grande dilema litúrgico atualmente: fazer um culto tão “descolado” e que leve o adorador a se esquecer do verdadeiro motivo da adoração.

Igreja não tem palco, tem púlpito; não tem plateia, tem congregação; não tem artistas, tem ministros. Não há nada de errado com o belo nem com a adequação litúrgica, desde que isso não anule o que é correto perante Deus.

Adoração é coisa séria. Não caiamos no erro de Caim.

(Devocional para Adultos do dia Quarta-feira,  22 de Janeiro de 2025)

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

A Escrita na Antiguidade

 

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Então o Senhor disse a Moisés: “Escreva isto para memória num livro.” Êxodo 17:14

O cristianismo e o judaísmo, por causa de sua forte conexão com a Bíblia, são considerados religiões do livro, ou seja, a legitimidade de suas crenças está intimamente ligada à veracidade de uma Escritura que permeia seus ensinamentos.

É evidente que a Bíblia não foi escrita por uma única pessoa; ela é o resultado de uma produção literária que envolveu vários autores ao longo de 1.500 anos.

Observe como a invenção da escrita foi providencial na preservação daquilo que Deus havia revelado aos profetas. Embora a história da escrita ainda seja cercada de debates, de modo geral, os historiadores acreditam que ela foi inventada quatro vezes de forma quase simultânea e, possivelmente, de maneira independente.

As duas primeiras formas teriam surgido por volta de 3200 a.C., originando-se dos mesopotâmicos e dos egípcios. Mais tarde, em 1600 a.C., foi a vez dos chineses e, por fim, por volta de 600 a.C., a dos mesoamericanos. Para aqueles que acreditam no relato bíblico, esse fenômeno deve ter começado algum tempo após o dilúvio.

No entanto, ainda se passariam 1.800 anos até que Deus incumbisse Moisés de rascunhar as primeiras linhas do texto bíblico. Se não fosse a invenção da escrita, jamais teríamos progredido como organismo social, pois toda a comunicação e o comércio que caracterizam as sociedades ao longo do tempo dependem de alguma forma de escrita para serem eficazes. Entretanto, é evidente que as pessoas já viviam em agrupamentos antes desse avanço, baseando-se em tradições orais. Porém, o fato de usarem apenas a memória poderia comprometer o relato da história. Assim, podemos dizer que a invenção da escrita foi um grande passo no desenvolvimento das civilizações, mas não se deveu à genialidade humana.

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Foi Deus quem concedeu a capacidade que permitiu a criação dos símbolos, das sílabas e letras, possibilitando ao Espírito Santo revelar, com sotaque humano, verdades vindas diretamente de Deus. Valorize hoje a Bíblia Sagrada.

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Conheça as verdades de Deus que ela apresenta.

Há muitos que dariam tudo para ter esse privilégio.

Na oração, falamos com Deus; no estudo da Bíblia, é Deus quem fala conosco.

(Devocional para Adultos do dia Quinta-feira,  09 de Janeiro de 2025)

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Amor Inexplicável


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Deus disse: “Façamos o ser humano à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança.” Gênesis 1:26

Em um dia de Natal, como hoje, não podemos deixar de ler Filipenses 2:5 a 11, um hino que exalta a encarnação de Jesus. Nesse trecho, Paulo nos convida a refletir sobre a grandeza de Cristo que, mesmo subsistindo em forma divina, escolheu Se esvaziar de Sua glória e de Suas prerrogativas e assumir a forma de servo para Se assemelhar aos seres humanos.Aqui está um contraponto a Gênesis 1:26.

No princípio do mundo, o ser humano foi feito à imagem de Deus; na encarnação de Cristo, Deus Se fez à semelhança do homem.O significado dos termos gregos e hebraicos empregados e a natureza divina e humana de Jesus são questões que poderiam ser discutidas aqui, porém o mais importante é que o Criador Se tornou criatura para nos salvar.Hoje celebramos o ato do Deus Filho ter deixado as cortes celestiais, Seu trono e Sua majestade universal, Seu posto como Soberano absoluto para Se aproximar dos pobres pecadores. Que amor é esse? Ele não Se conformou em resolver nosso problema à distância e veio pessoalmente nos resgatar. Que amor sublime! Deus é um Deus de proximidade, de relacionamento, que entrou em nossa história para que fizéssemos parte de Sua história eterna.

E o que é mais surpreendente: para sempre Cristo manterá a semelhança humana, as marcas da cruz, as lembranças de nossa redenção. Isso é amor! Quanta graça! Quanta generosidade! Quanto desprendimento! Por quê? Por que merecemos? Não! Porque Ele nos ama, e isso basta. Desde antes dos tempos eternos até o Éden, preenchido com as delícias e deslumbres da criação, e até a nova Terra, que superará em fulgor e beleza o antigo mundo, o amor é o que impulsiona as ações de Deus para com o ser humano.

Ele nos amou desde a inocência até a culpa e, entre lágrimas e promessas, nos levará de volta ao lar. Ele nos amou para além de toda tragédia e destruição causadas pelo pecado; para além de toda dor que causamos ao Seu divino coração; para além de tudo e de todos. Ele nos amou até a maior de todas as dessemelhanças: a cruz.

Ele nos amou e nos amparou. Que amor inexplicável! Hoje, reflita sobre o Deus que Se fez à nossa semelhança e peça que Ele transforme, a cada dia, seu caráter à imagem e semelhança de Jesus.

Devocional para Adultos do dia, Quarta, 25 de Dezembro de 2024 

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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Cardiomegalia

 

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Ao ver isso, você ficará radiante de alegria; o seu coração baterá forte e se dilatará de júbilo, porque você receberá a abundância do mar, e as riquezas das nações serão trazidas a você. Isaías 60:5

Algumas enfermidades podem ser nocivas fisicamente, mas benéficas espiritualmente. Esse é o caso da cardiomegalia, uma dilatação do coração que ninguém desejaria para si em seu corpo, mas que se torna algo ótimo no âmbito espiritual. É claro que não estou falando literalmente! Nos tempos bíblicos, o conceito de “coração dilatado” era sinônimo de magnanimidade, grandeza e capacidade de ajudar os outros sem qualquer interesse próprio. Como, então, contrair uma boa cardiomegalia espiritual? Aristóteles, em sua Ética a Nicômaco, fornece valiosos conselhos que, embora não tenham sido escritos para este fim, podem nos guiar nessa busca.

Em primeiro lugar, é preciso escolher quais batalhas lutar. Uma pessoa magnânima avalia as circunstâncias que representam um perigo real e busca evitá-las. 

Em segundo lugar, deve-se ser generoso, estar mais interessado em dar do que receber, colocando sempre os interesses dos outros em primeiro plano.

Em terceiro lugar, é preciso superar as más lembranças, perdoar e esquecer.

A compreensão panorâmica do mundo permite que uma pessoa de grande coração não guarde rancor. Por fim, em quarto lugar, deve-se ser paciente, dando “tempo ao tempo” e deixando-o esclarecer as coisas e colocá-las em seus devidos lugares.

Tais conselhos nos levam a pensar em Jesus Cristo, cujo coração gigantesco evitava discussões superficiais, pois tinha uma batalha maior para vencer: a da nossa salvação. Cristo só queria doar, e a cada instante de Sua vida na Terra, esforçava-Se para Se entregar sem medida. Ele lançou nossos pecados no fundo do mar e não quer saber mais nada sobre eles.

Cristo espera pacientemente para que possamos nos entregar a Ele porque nos considera valiosos demais para ter pressa. Foi assim que, naquele fatídico dia da cruz, quando perfuraram Seu lado, descobriram o maior coração da história. Isso é magnanimidade! Peça hoje a Deus que lhe dê um coração grande o suficiente para abraçar todos os que sofrem, perdoar os que lhe causaram dor, salvar os que estão em trevas. Peça, enfim, um coração que saiba amar como Jesus amou.

(Devocional para Adultos do dia, Segunda,  25 de Novembro de 2024)

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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Fé Sustentável

 


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Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Apocalipse 14:7, ARA

Nós, criacionistas, temos muito a dizer.Não só sobre a saúde das pessoas, mas também sobre a saúde do nosso planeta, criado por Deus. Devemos nos envolver mais na proteção da Terra, e eu lhe apresento a seguir algumas ideias – não minhas, mas da ONU – para que possamos ser melhores mordomos das obras do Criador.

1. Não desperdice desnecessariamente. Aproveite a água com sabedoria, tome um banho mais curto e feche as torneiras quando não precisar. Não gaste mais energia elétrica do que a necessária. Reduza o emprego de papel, imprima nos dois lados da folha e dê preferência a arquivos eletrônicos. Consuma menos, faça uma lista do que está faltando em casa antes de ir às compras e não se deixe manipular pela publicidade.

2. Reutilize tudo o que for possível. Transforme garrafas PET em vasos, utilize a água da lavagem das frutas e verduras para regar as plantas e faça compostagem do lixo orgânico.

3. Recicle todos os dias. Faça uma coleta seletiva dos resíduos, compactando-os para que ocupem menos espaço. Recicle pilhas, aparelhos eletrônicos, óleo e lâmpadas.

4. Empregue energias alternativas. Informe-se sobre o uso adequado de fontes renováveis de energia, utilize aparelhos que usem energia solar e compre eletrodomésticos eficientes e de baixo consumo.

5. Eduque sobre o respeito pelo planeta. Deus nos colocou neste jardim, e devemos ensinar essa mensagem aos que nos seguem. Não somos donos deste mundo, e sim o Senhor, que o desenhou de forma única e maravilhosa. Respeitar o planeta é respeitar a Deus como Criador. Precisamos superar o materialismo e o consumismo e propor modelos de vida mais próximos daquilo que será a nova Terra.

 “Ao Senhor pertence a Terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam” (Sl 24:1). “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Sl 19:1). Com nossas palavras e ações, adoremos Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas. O Eterno merece nossa gratidão e nosso compromisso em cuidar do mundo que Ele nos deu.

(Devocional para Adultos, Segunda 11 de Novembro 2024)



quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Graça no Saleiro

 


Que a palavra dita por vocês seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibam como devem responder a cada um. Colossenses 4:6

Cádiz, na Espanha, é uma cidade de contrastes, onde a antiga história se mistura com a realidade do presente. Essa cidade tem visto muitas mudanças ao longo dos anos, mas uma coisa permanece inalterada: a alegria contagiante de seus habitantes.

Os gaditanos são conhecidos por sua maneira divertida e criativa de se expressar, mesmo em situações difíceis. Eles dominam a arte de evitar o enfrentamento verbal e, ao mesmo tempo, não deixar de ser assertivos. Sua palavra é “temperada com sal”. Esse tipo de “graça no saleiro” é incentivado na Bíblia, especialmente pelo apóstolo Paulo. Ele nos exorta a falar com inteligência social e de forma agradável.

A graça de Cristo nos dá uma nova identidade e uma nova perspectiva sobre a vida. Ela nos torna filhos de Deus e nos enche de gratidão e alegria. Jesus é o maior exemplo de “graça no saleiro”. Ele sabia falar com as pessoas de acordo com suas necessidades, consolando-as em seus pesares e fortalecendo-as em suas incertezas.Ele nunca ofendia ninguém e sabia dar a cada um o que lhe era devido.

Em momentos de tensão, mantinha a serenidade e a simpatia, como quando respondeu à pergunta sobre o imposto devido a César.

Em situações complexas, usava o humor para aliviar o clima, como quando perguntou aos acusadores da mulher adúltera onde estavam os que a acusavam.

E em ocasiões de amor e devoção, defendia aqueles que eram discriminados, como quando elogiou a mulher que derramou perfume em Seus pés.

Assim como Jesus, nós também podemos ser cheios de “graça no saleiro”. Podemos aprender a falar com as pessoas de acordo com suas necessidades, confortando-as em seus momentos difíceis e inspirando-as em suas lutas. Podemos aprender a ser delicados e amorosos e a nunca ofender ninguém com nossas palavras. E, acima de tudo, podemos aprender a ser gratos por tudo o que recebemos e a compartilhar generosamente com os outros.

Se você tem dificuldade em fazer essas coisas, peça ajuda a Jesus. Ele é a fonte suprema de todo amor, bondade e delicadeza. Sua graça aplaina a aspereza de nosso caráter. Ele vai ajudá-lo a ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5:13-16).

(Devocional para Adultos do dia. Quarta,  06 de Novembro de 2024)




terça-feira, 29 de outubro de 2024

Cansados deste Mundo

 

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Fiquem atentos, para não desprezarem nenhum destes pequeninos! Porque Eu afirmo a vocês que os anjos deles, lá nos Céus, veem incessantemente a face de Meu Pai celeste. Mateus 18:10

Uma cena impactante. Um menino sírio, de não mais que três anos, com seus olhos grandes e cabelos negros, chorava desesperado. Sua pele estava coberta de poeira e sangue, e manchas roxas marcavam o pescoço ao redor dos ferimentos. Sua expressão era de dor e confusão, um rosto que não entendia o absurdo da guerra. Muitos poderiam ver naquela foto apenas mais um retrato da violência sem sentido que assola nosso mundo, mas aquela imagem tocou profundamente os corações que a viram, pois aquele menino, pouco antes de morrer, deixou uma frase que ainda ecoa em nossa alma: “Quando eu morrer, vou contar tudo para Deus.” Tento imaginar o semblante do anjo da guarda daquele pequeno. Tento imaginar sua expressão ao ver o Pai do Céu após a morte da criança. Tento imaginar o Criador, com lágrimas nos olhos, cansado de ver tanta injustiça e opressão. Imagino o anjo sem palavras, pois não há linguagem que possa expressar a loucura da violência. Ele apenas espera o dia em que as coisas mudarão para sempre.

Deus ama as crianças.É por isso que Ele colocou em nosso coração o sentimento de ternura.É por isso que Ele as criou pequenas, mas perfeitas, vivendo a vida com graça e espontaneidade. Deus tem uma paixão especial por essas criaturas, e nada Lhe dói mais do que saber que alguém lhes fez mal. Que ninguém se atreva a tocar em Seus pequenos, pois terá que se ver com Ele! Se somos verdadeiramente filhos de Deus, essas coisas ainda nos afetam. Não devemos ficar indiferentes, mesmo que diariamente vejamos tragédias nos noticiários. Não podemos permitir que nossa sensibilidade desapareça.

Continuemos a ser humanos e, ainda mais, busquemos dar às crianças a perspectiva do futuro que nos aguarda. Se, assim como eu, você está cansado deste mundo de injustiças e dor, eu o convido a se comprometer a apressar o retorno de Jesus (2Pe 3:12), pois essa é nossa única esperança de um mundo verdadeiramente melhor, sem tristeza nem sofrimento.

Pregue o evangelho, ame as pessoas e faça a diferença na vida delas.

Dessa forma, muito em breve, como os anjos do Céu, veremos a face de nosso querido Criador.

(Devocional para Adultos Terça,  29 de Outubro 2024 )


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

O Preço Justo

 


Tenho grande alegria no Senhor! A minha alma se alegra no meu Deus, porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça. Isaías 61:10

Existe um programa de televisão chamado O Preço Certo, um jogo que consiste basicamente em tentar acertar o valor de um produto. Além de promover, de forma subliminar, certas mercadorias ou, explicitamente, estimular um estilo de vida consumista, o programa reflete a fixação humana em pagar o preço justo por algo. É desagradável pagar a mais por algo, enquanto pagar menos pode não causar a mesma reação. Geralmente as pessoas ficam felizes quando encontram um preço baixo. Ainda que algo não seja tão barato, procura-se sempre um preço justo.

No aspecto moral, também procuramos retribuições justas. Esperamos que cada pessoa receba exatamente o que merece e nos sentimos incomodados quando alguém que teve uma conduta inadequada tem sucesso na vida. Isso nos parece injusto, porque acreditamos que tal pessoa deveria pagar o preço pelo seu comportamento. 

No entanto, é assim que a Bíblia nos apresenta o tema da salvação. O preço justo pelos nossos pecados é a morte eterna. Despidos diante de Deus, não somos nada além de criaturas desorientadas que insistem em agir de maneira imprópria.

Em termos estritamente legais, deveríamos ser destruídos para sempre, mas Deus, sem violar a lei, ultrapassa os limites dessa estrutura formal.

Ele optou por pagar, de Seu próprio “bolso”, o preço justo, porque a justiça divina sempre caminha de mãos dadas com a misericórdia.

Na cruz, essa união se consumou para sempre.

Quanto custam as vestes da salvação? O preço é altíssimo: a vida e a morte do Filho de Deus. E quanto custa o manto da justiça? É igualmente caro.

Um preço tão elevado que, à primeira vista, poderia parecer um péssimo investimento quando olhamos para nós mesmos. Mas Deus não enxerga as coisas dessa forma.

Ele ama nos ver vestidos de pureza e santidade e bem agasalhados com a cobertura dos méritos de Cristo. Reconheça o imenso preço que Jesus pagou pela sua redenção.

As vestes que Ele nos concede realçam nossa aparência como filhos de Deus, destacam a elegância de nossos modos e costumes, são feitas sob medida e aquecem nosso coração.

E o melhor de tudo: são gratuitas – basta aceitar!

(Devocional para Adultos do dia, Sexta,  25 de Outubro de 2024)



segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Ainda é tempo

 


Sumo Sacerdote no Céu
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Foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros. Daniel 7:10

Em um dia como hoje, em 2126 a.C., um eclipse solar foi registrado na China, ofuscando a luz do Sol e escurecendo a Terra. Em 22 de outubro de 1811, nasceu um virtuoso pianista húngaro, Franz Liszt, cujo magnetismo pessoal ainda é lembrado.

Na mesma data, em 1906, faleceu um pintor francês que revolucionou a pintura moderna, Paul Cézanne. Em 22 de outubro de 1973, partiu um compositor e violoncelista espanhol, Pau Casals, que com sua música exaltou a paz como nenhum outro.

Mas, para nós, adventistas, o dia 22 de outubro de 1844 é a data que marca nossa história. Os mileritas esperavam a volta de Jesus e a purificação da Terra, mas a noite chegou e o Salvador não veio. Essa decepção é conhecida como o “grande desapontamento”.

Mas, aqueles que permaneceram estudando as Escrituras entenderam que algo grandioso havia acontecido: Jesus havia entrado no lugar santíssimo do santuário celestial para dar início ao juízo pré-advento, também conhecido como “juízo investigativo”.

Isso significa que Cristo, nosso Mediador, agora desempenha uma nova função, que vai além de Sua missão de interceder pelos pecadores.

Desde Sua ressurreição até 1844, Ele apresentou Seu sacrifício para perdoar e redimir os pecadores. Mas agora, além de perdoar, Ele leva a efeito a tarefa de separar o joio do trigo. No juízo investigativo, aqueles que têm apenas aparência de justos são separados dos verdadeiramente justos que permaneceram na graça de Cristo.

Não precisamos ter nenhum medo do juízo se nossa vida estiver nas mãos de Deus e confiarmos totalmente em Sua graça e na virtude do sangue do maravilhoso Salvador. Lembre-se do hino que diz: “Há poder, sim, força sem igual / Só no sangue de Jesus” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 123). Hoje é a “grande oportunidade” para todos nós. Cristo ainda intercede no santuário celestial.

Ainda é tempo de se arrepender, buscar perdão e confiar inteiramente nos méritos do sangue precioso de nosso Redentor.

Jesus nos oferece diariamente a chance de recomeçar, mas cabe a nós decidir aceitá-la ou não. Não desperdice essa oportunidade.

Com a ajuda de Cristo, abandone tudo o que o faz pecar e permita que seu nome continue no Livro da Vida.

(Devocional para Adultos do dia, Terça  22 de Outubro de 2024)

Sumo sacerdote no Lugar Santissimo na Terra
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O Duo Dinâmico

 

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Logo a Lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte. Gálatas 3:21

A lei e o Evangelho não podem estar separados. Em Cristo a misericórdia e a verdade encontraram-se; a justiça e a paz se beijaram.  O Evangelho não ignorou as obrigações devidas a Deus por homens e mulheres. O Evangelho é a Lei desdobrada, nada mais, nada menos. Ele não oferece mais latitude para pecar do que a Lei. A Lei aponta para Cristo; Cristo aponta para a Lei. O Evangelho chama-nos ao arrependimento. Arrependimento de quê? Do pecado. E o que é o pecado? É a transgressão da Lei. Portanto, o Evangelho chama pecadores, para que regressem das suas transgressões para a obediência à Lei de Deus. Jesus, na Sua vida e morte, ensinou a mais estrita obediência. Ele morreu, o Justo pelos injustos, o Inocente pelos culpados, para que a honra da Lei de Deus pudesse ser preservada, e ainda assim a Humanidade não perecesse completamente.

A obra da salvação tanto na dispensação do Antigo como do Novo Testamento é a mesma…

Satanás está a operar com todo o seu poder enganador para prender o mundo na sua armadilha. Ele quer que os seres humanos creiam que este grande sacrifício (de Cristo) foi feito para abolir a Lei de Deus, Ele representa Cristo como opondo-Se à lei do governo de Deus no Céu e na Terra. Mas o Soberano do mundo tem uma Lei pela qual governa as Suas inteligências celestes e a Sua família humana, e a morte do Seu Filho fixa a imutabilidade dessa Lei de modo inquestionável. Deus não tem qualquer intenção de eliminar o Seu grande padrão de justiça. Por este padrão Ele pode definir o que é um caráter correto.

É necessário que cada ser inteligente compreenda os princípios da Lei de Deus. Cristo, através do apóstolo Tiago, declara: “Qualquer que guardar toda a Lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” Estas palavras foram pronunciadas depois da morte de Cristo; portanto, a Lei vinculava todos os que viviam nessa altura…

As pessoas podem falar de liberdade, liberdade evangélica. Elas podem declarar que não estão sob a servidão da Lei. Mas a influência de uma esperança do Evangelho não levará os pecadores a olharem para a salvação vinda de Cristo como oferecendo graça barata ao mesmo tempo que continuam a viver em transgressão da Lei de Deus.

Quando a luz da verdade amanhece na sua mente e compreendem plenamente os requisitos de Deus e percebem a extensão das suas transgressões, eles reformarão os seus caminhos, tornar-se-ão leais a Deus mediante a força obtida do seu Salvador e levarão uma nova e mais pura vida.

(Signs of Times, 25 de Fevereiro de 1897)

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